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Copa Brasil - Com lesão nas costelas, Gabriel Navarrete termina em 8º

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Gabriel Navarrete - Graduados B
Foto:Flavio Quick
Na última semana, entre os dias 14 e 18 de outubro, o piloto goiano Gabriel Navarrete (Coppertone Sport/ Nil Racing) esteve no Kartódromo Dr. Henrique Santillo, em Itumbiara – GO, onde disputou, pela categoria Graduados B, a décima edição da Copa Brasil de Kart.

Gabriel, que chegou à esta competição como franco favorito, uma vez que conquistou, no mês de julho, o título de Campeão Brasileiro de sua categoria, se despontou nos treinos livres como um dos mais rápidos da pista e, assim, partiu confiante para a tomada de tempos e as baterias, que foram realizadas na sexta e no sábado.

Na quinta-feira, porém, após o treino de aquecimento, Navarrete começou a sentir “fisgadas” nas costelas devido às ondulações do traçado e constantes vezes durante a volta em que era necessária usar parte das zebras para conseguir um tempo mais veloz.

Sem desanimar o piloto partiu para a tomada de tempos onde conquistou a quinta posição, menos de quatro décimos mais lento que o pole-position, Paulo Grassi. Mas, o pior não foi a posição conquistada e sim o aumento das dores. Após uma rápida passagem pelo departamento médico da prova o piloto seguiu para o hotel onde passou descansando até o final da manhã de sexta-feira.

Porém, já na primeira volta do treino de aquecimento, Gabriel não suportou as dores e parou seu kart seguindo direto para o ambulatório em busca do atendimento com o Dr. Daniel de Moraes, médico do evento e especialista em lesões deste tipo. Após ser medicado e passar por sessões de acupuntura e laser o piloto alinhou seu kart para a primeira bateria. Visivelmente abatido Gabriel largou bem, mas, sem condições físicas, não conseguia se densevolver. Além disso, sofreu com toques de alguns concorrentes como Lucas Foresti e Thiago Ávila. Ao final da prova, terminou na oitava posição.

Na última e decisiva bateria, realizada no meio da tarde de sábado, Gabriel continuava com muitas dores. Mesmo aconselhado por sua equipe a abandonar a disputa ele se superou e, numa grande demonstração de espírito esportivo e profissionalismo, completou as 25 voltas da segunda bateria na sétima posição, a apenas 10 segundos do vencedor.

“Foi uma corrida muito difícil para mim. Eu não tinha a menor condição física de me manter na pista nesta segunda bateria. Mas, o trabalho que eu e a equipe desenvolvemos durante toda a semana me deu forças a continuar e receber a bandeirada final. Volto para Goiânia com a sensação de dever cumprido. Agora, vou me dedicar a cuidar destas dores e resolver o problemas das costelas para que, dia oito de novembro, na prova do Light, eu esteja novamente 100% para correr”, finalizou o piloto de 14 anos.

 

Flávio Quick