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Light - Arautos didáticos, dilúvio e bandeira vermelha, marcaram a segunda etapa do Light

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Imagem: PlanetKart
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Já que quase ninguém se preocupava em ler o tal “livrinho” das regras vigentes para o kartismo no Brasil, e instalou-se uma verdadeira Torre de Babel após punições nos campeonatos Nova Schin de Kart e Paulista de Kart, com acaloradas e “abalizadíssimas” interpretações e opiniões de ardorosos pais recém chegados ao esporte sendo publicadas em listas de comentários de sites especializados, o “jeitinho” encontrado pela FASP- Federação de Automobilismo de São Paulo, para esclarecer que nenhuma regra havia sido modificada e tão somente estavam (finalmente) sendo aplicadas pelos Srs. Comissários Desportivos da entidade nos certames regionais paulistas, foi rememorar os idos medievais e sair dando uma de Arautos do Rei, afixando as noticias régias em postes, muros, portas de box, de mão em mão e, também, sendo decantadas oralmente em prosa e verso nos brieffings das categorias de base.

Após a publicação e divulgação de um formal Esclarecimento do Departamento de Kart da FASP, no dia das provas da segunda etapa da Copa São Paulo Light de Kart (sábado 28/03), ficou patente a exatidão da noticia publicada pelo Planet Kart sob titulo Campeonato Paulista – Com o livrinho nas mãos, que adiantava a existência de determinação da Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva para que os oficiais de provas coibissem a pratica do “empurra-empurra” e do “bate-bate” com orientações e punições na inobservância das regras pelos concorrentes.

Assim é que a lapidar determinação “desembocou” em maior observância das regras já existentes e que, sabe-se lá Deus porque, vinham sendo permitidas “correr frouxo” e que denunciávamos insistentemente nos últimos dois anos como praticas que resultariam, em algum momento, em graves conseqüências. A Copa São Paulo Light parecia ser o “epicentro” do “desenvolvimento” dessas praticas – o bate-bate e o empurra-empurra -, que se tornaram “de praxe”, formando um errôneo entendimento em pais recém chegados ao esporte de que isso era o “normal”.

De conseqüência, inexistem “novas regras” e muito menos um imaginário “Adendo” como os eternos desinformados andaram falando pelos boxes e divulgando erroneamente pela mídia. São as velhas e internacionalmente conhecidas regras do kart que mera e simplesmente passam a ser observadas e que resultaram em excelente resultado na prova da categoria Cadete, que teve nada menos de nove lideres diferentes em suas emocionantes 18 voltas. Curiosamente, com o menor índice de acidentes da temporada...

O Esclarecimento do Departamento de Kart da FASP é claro, claríssimo. As regras são pré-existentes e serão cumpridas, ao melhor estilo “Claudio Humberto” – o desaforado Porta-Voz do governo Fernando Collor de Mello -: Bateu, levou...

Mas não apenas os Arautos do Rei marcaram a rodada do Rei marcaram a segunda rodada do Light. Após uma manhã com tempo firme e sol reinante, São Pedro resolveu dar um “tempero” adicional nas provas e pouco antes da largada para a prova da categoria Junior começaram as “precipitações atmosféricas”. Aos poucos a chuva foi aumentando sua intensidade e, apesar do bom escoamento de água que o circuito apresenta, a corrida da Junior Menor foi disputada em uma pista completamente alagada, com perigosas poças d’água e debaixo de uma verdadeira versão moderna do Dilúvio Universal.

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A red flag em ação
Foto:Claudio Reis
Não foi uma corrida de kart. Foi uma prova de motonautica, vencida pelo melhor navegador... Para piorar, um raio acabou danificando o “no brake” do sistema de cronometragem e inviabilizando o sempre ótimo trabalho da Racing Crono, no meio da corrida e a única alternativa restante foi paralisar a competição, com a apresentação da “red flag”. Aliás, a bandeira vermelha tem marcado presença nas rodadas do Light e surgiu novamente na bateria da categoria Cadete, para que o serviço médico atendesse o piloto Felipe Ortiz, que sofrera um acidente na Curva da Floresta.

Com dias paralisações involuntárias, a programação restou novamente bastante atrasada e as provas da Master A, Sprinter A e Sprinter B, foram já percorridas sem luz natural, inviabilizando o trabalho dos fotógrafos, já que os painéis de iluminação do Kartódromo Aldeia da Serra iluminam tudo o que não seja asfalto, “desalinhados” nas trocas de lâmpadas sem o devido cuidado de reposicionar corretamente o foco de cada painel.

A Copa São Paulo Light de Kart está virando uma efetiva versão B da saudosa Copa Noturna da Amizade.

O melhor Raikkönen

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Raikkönen Sakzenian - Mirim
Foto:Claudio Reis
Heitor Murara foi a grande surpresa da rodada, com uma pilotagem exemplar que lhe rendeu a pole position na prova da categoria Mirim e a segunda colocação final, após andar o tempo todo “grudado” em Raikkönen Sakzenian, que levou a vitória mostrando que é um dos principais favoritos ao título da temporada.

Partindo da quinta posição do grid, Raikkönen fez uma excelente largada, conquistando quatro posições antes da entrada da Curva 1 do veloz circuito de Aldeia da Serra e assumindo a liderança da corrida duas curvas depois. Murara manteve a segunda colocação, com Sinder Bitton, João Pedro Guim e Gregory Diegues lutando pela terceira colocação.

Ao final da primeira passagem a ordem era Raikkönen, Murara, Bitton, Guim, Diegues, Igor Melo, Yanni Fontana, Arthur Leist, João Pedro Custódio, Luis Valentino e Cameron Boedler. Rapidamente Os dois lideres se destacaram do restante do pelotão, travando um duelo particular pela vitória. Guim e Igor Melo, que partira da ultima posição do grid, lutavam pela terceira posição, um pouco à frente de Fontana, Leist e Custodio, que brigavam pelo quinto posto. O kart de Gregory Diegues perdia rendimento e muitas posições, ocupando a oitava posição e tentando ingloriamente acompanhar o ritmo de Custodio.

O ritmo de Igor Melo era muito forte. Ultrapassou Guim e partiu no encalço da dupla dianteira, deixando a briga pela quarta posição entre Guim, Bitton, Leist e Fontana, que nessa ordem formava um compacto grupo. Mais algumas voltas e o desempenho de Arthur Leist era o destaque, pois ultrapassara Bitton e Guim e descontara a já larga diferença que o separava de Igor Melo, iniciando o combate pela terceira colocação.

Leist superou Melo, que passou a manter com folga o quarto posto, enquanto o “pau comia solto” na disputa pela quinta posição, com Bitton, Guim e Fontana, nessa ordem. João Pedro Custódio seguia um pouco mais atrás, com boa vantagem para Diegues, que tentava manter-se à frente de Luis Valentino, que por sua vez queria a posição. Novo pupilo do experientíssimo preparador Maurão, Boedler fazia uma prova para adquirir “quilometragem” e experiência, mas quem conhece o trabalho da equipe, sabe que em breve Boedler estará lutando pelas primeiras posições.

Nas voltas finais Leis conseguiu aproximar-se de Raikkönen e Heitor Murara, mas não teve como tentar um ataque mais eficaz e acabou cruzando a linha final “colado” em Raikkönen Sakzenian e Heitor Murara. Um trio que impôs respeito!

Igor Melo completou a prova com a quarta posição, provando que as “meras” três trocas de motores no sábado renderam algum fruto e permanece “vivo” na briga pelo campeonato. Yanni Fontana e Sinder Bitton Neto fecharam o sexteto do pódio.

Enquanto o Raikkönen “original” permanece fazendo patuscadas na Formula 1, o “cover” nacional tem esbanjado talento, velocidade e competitividade. É bom algum “olheiro” de Ron Dennis, Nicolas Todt e Cia. acompanhar as provas de kart no Brasil...

A Cadete (quase) comportada

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Pedro Fonseca - Cadete
Foto:Claudio Reis
Vícios arraigados são difíceis de serem deixados de lado de uma vez só e mesmo após a “farta distribuição” de folhas do didático esclarecimento oficial sobre o fim da permissividade do empurra-empurra e de um divertido e não menos didático brieffing, em qual o competentíssimo Diretor de Provas Carlos Proença traçou paralelos entre as regras do tal de futebol (aaargh, escrevi esse nome...) e as do automobilismo.

Mesmo com todo mundo “devidamente orientado”, na tomada de tempos classificatórios e na corrida da Cadete ainda teve gente “distraída” que manteve o empurra-empurra e o bate-bate padrão. Mas a correria generalizada para buscar com os cinegrafistas de plantão imagens que embasassem reclamações daqueles que cumpriram as regras, demonstra as medidas encontraram eco.

Na formação do grid, a pole position ficou com o carioca Renatinho Jr, ladeado por Vinicius Paparelli e com João Manuel e Felipe Ortiz compondo a segunda fila do partidor. Paparelli largou melhor, assumindo a dianteira e seguido por Renatinho, Matheus Jacques, Felipe Ortiz, João Manuel, Rafael Martins e Pedro Fonseca. Yurik Carvalho vinha bem na largada, no meio desse compacto pelotão, mas foi atingido na traseira por Sergio Sette Câmara na entrada da Curva 1 e perdeu um pouco o contato com os lideres. Sette Câmara acabou subindo na traseira do kart de Carvalho e perdendo o controle, rodando no meio da curva e “levando de embrulho” Mauricio Antunes, que vinha mais atrás.

Ao final da primeira passagem a liderança era de Renatinho Jr, que conseguira ultrapassar Paparelli, com Paparelli, Rafa Martins, Jacques, Ortiz, João Manuel e Pedrinho Fonseca na seqüência do pelotão dianteiro. Vitor Baptista e Yurik Carvalho vinham logo atrás, lutando pela oitava posição.

Rafael Martins imprimia forte ritmo e ultrapassou Paparelli e encostando em Renatinho Jr, para abrir a “temporada de caça” pela ponta da corrida. Paparelli vinha colado, com Jacques, Yurik – em grande recuperação -, Ortiz e Pedrinho. Papareli consegui retomar a vice-liderança e ao atacar Renatinho os bólidos se enroscaram, com Yurik Carvalho se dando bem e assumindo a dianteira da corrida.

A ordem do “top seven” que lutava pela vitória passou a ser Yurik, Jacques, Renatinho, Fonseca, Baptista, Paparelli e Rafa Martins. João Manuel e Matheus Leist vinham rápido e encostavam em Martins, para também integrarem o pelotão dianteiro. A troca de posições no pelotão dianteiro era constante, com ora Renatinho em segundo atacando Yurik, ora Fonseca em segundo, pronto para assumir a dianteira.

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Guildin é atendido na pista - Cadete
Foto:Claudio Reis
Felipe Ortiz havia se acidentado quando integrava esse dianteiro grupo nas voltas iniciais e recebia atendimento médico dentro da pista. Por solicitação do Medico Socorrista foi paralisada a competição, com apresentação da bandeira vermelha, para remoção do kartista acidentado. Completado o resgate, os micromonopostos realinharam, sendo autorizada nova largada para a complementação das voltas regulamentares. A “nova” pole era de Yurik Carvalho, líder da prova no momento da paralisação. Jacques largou em segundo, Renatinho Jr em terceiro, Pedro Fonseca em quarto, Baptista, Paparelli, João Manuel, Rafael Martins, Matheus Leist e Zaya Fontana, completavam os dez primeiros no momento da nova partida.

Carvalho manteve a ponta, com Renatinho em segundo, Fonseca em terceiro, Baptista em quarto, João Manuel em quinto, Leist em sexto, Rafael Martins em sétimo, Jacques em oitavo, Luiz Branquinho em nono e Zaya em décimo. Na volta seguinte Renatinho tomou a ponta de Yurik, mas na mesma volta Yurik deu o troco, reassumindo a dianteira e trazendo consigo Vitor Baptista, que assumiu o segundo posto. Renatinho ficou em terceiro, com João Manuel colado, Pedro Fonseca, Leist e Rafael Martins fechando o “trenzinho” dianteiro.

Na passagem seguinte era vez de Vitor Baptista na liderança, com Renatinho em segundo, Yurik em terceiro e Fonseca em quarto. Sem empurra-empurra a corrida estava belíssima e, duas voltas depois, era Matheus Leist quem ponteava a corrida, com Rafael Martins em segundo, Fonseca em terceiro e Renatinho Jr em quarto. Yurik, Jacques, Baptista, Manuel, Sergio Sette, Paparelli, Zaya e Pedro Cardoso completavam o pelotão dos pilotos com amplas condições de vitória.

Era a penúltima volta de corrida e no final da reta dos boxes Rafael Martins ultrapassou Leist, tomando a liderança. Pedro Fonseca seguiu Martins, passando a ocupar a segunda posição, com Leist em terceiro. Na passagem seguinte, abrindo o derradeiro giro de prova, Pedro Fonseca aproveitou-se do vácuo e assumiu a ponta da corrida, ultrapassando Rafael Martins, que não se deu por vencido e fez o contorno da “encardida” Curva 1 por fora. Leist não perdeu a oportunidade e colocou por dentro do traçado, emparelhado com Martins, que não aliviava o pé no fundo do acelerador. No contorno da Curva 2 o kart de Leist espalhou um pouco e “calçou” Martins, que acabou rodando. Na manobra Renatinho Jr e Yurik Carvalho superaram Leist, que caiu para a quarta posição, enquanto Martins voltava em 12º.

Estava decidida a corrida. Pedro Fonseca, sem pressão na volta final, comemorou merecidamente a vitória na mais disputada prova da Cadete nesta temporada. Renatinho Jr ficou com a segunda posição, seguido por Yurik Carvalho, Matheus Leist, Vinicius Paparelli e Vitor Baptista, que completou o sexteto do pódio.

Olin Galli reviveu Noé na Junior Menor

1. O Senhor disse a Noé: “Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque te reconheci justo diante dos meus olhos, entre os de tua geração”.          

7. Para escapar à inundação, entrou na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos.

8. Dos animais puros e impuros, das aves e de tudo que se arrasta sobre a terra,

9. entraram na arca de Noé, um casal macho e fêmea, como o Senhor tinha ordenado a Noé.    

10. Passados os sete dias, as águas do dilúvio precipitaram-se sobre a terra. (Gênesis, 7)

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Olin Galli - Junior Menor
Foto:Claudio Reis
Decerto nenhum dos intrépidos pilotos da categoria Junior Menor chegou aos seiscentos anos de Noé à época do Dilúvio Universal, nem tampouco os quarenta minutos de completo aguaceiro que caiu sobre o Kartódromo Aldeia da Serra chegou aos pés dos quarenta dias e quarenta noites de chuvas bíblicas. Mas que o circuito bem podia ser chamado de Lago Aldeia da Serra, isso lá é verdade...

Diferentemente do “minimizado” pela assessoria de imprensa oficial do evento em artigo voltado para os veículos de comunicação que não costumam conjugar o verbo “ir” na primeira pessoa do passado, não eram meras pequenas poças d’água que forma surgindo pelo traçado. Desde antes da largada a prova dessa classe a chuva era de grande intensidade, mais forte que a capacidade de escoamento do circuito e o que ainda não era um belo lago repleto de carpas coloridas, era ao menos um rio corrente que desembocava nas dezenas de lagos formados por sobre o asfalto cuidado caprichosamente por Roberto Thomé e Ricardo Arantes.

Com ar de prova de motonautica, foi autorizada a largada das dezoito mini-arcas da categoria. Na pole position Erik Gasparini, com João Archer ao seu lado, partiu disposto a manter a dianteira na corrida. Archer não conseguiu acompanhar o ritmo na largada, com Yago Cesário colando na traseira do kart de Gasparini e entrando forte na Curva 1 pelo lado interno do traçado.

Como corridas de kart não são produzidas pela Microsoft na plataforma Windows, qualquer erro dos pilotos não apresenta na viseira do capacete um “xis” com a informação “Este programa executou uma operação ilegal e será encerrado”, ao escolher o lado interno da curva e, portando do “lado de baixo” da inclinação, Yago Cesário literalmente mergulhou seu kart no “Lago 1”, passando de condutor a passageiro, dando uma belíssima rodada e ficando parado de lado na saída da curva.

O restante dos dezesseis bólidos que o seguiam tinha à cada posição mais atrás a visão extremamente prejudicada pelo “spray” de água lançado pelo kart à frente, tornando, na pratica, uma disputa pelo método braile, já que teriam de acreditar que o asfalto estava no mesmo lugar que nas dezenas de vezes que por lá passaram anteriormente e “torcer” para que ninguém estivesse parado no meio da pista à sua frente. Atravessado a 45º, Yago viu João Archer passar zunindo à sua frente, mas Erik Mayrink vinha no meio do spray e acertou em cheio a roda dianteira e bico do kart de Cesário.

Uma bela “panca”, que fez a traseira do kart de Mayrink levantar e dar um giro no ar, para quedar-se imóvel junto ao bico do kart de Yago Cesário. Enquanto alguns mecânicos assistiam passivamente o desenrolar dos fatos a poucos passos do local do acidente e displicentemente deixavam de sinalizar para os que vinham mais atrás de que haviam karts acidentados na pista, Erik Mayrink acenava freneticamente seus braços, buscando indicar que estava parado no meio do traçado.

Como boa parte dos mecânicos também não le os regulamentos, desconhece a obrigatoriedade de atendimento aos concorrentes com problemas de quais estejam próximos e acreditam, piamente, que ganham para empurrar o kart na partida e ficar na beira da pista balançando os braços freneticamente (sempre na frente de algum fotógrafo) e, pior ainda, gritando palavras impublicaveis sobre a honra das genitoras de seus pilotos. Impávidos, permaneceram estáticos e os pequenos braços de Erik Mayrink não foram suficiente para sinalizar ao restante do pelotão.

Artur Fortunato passou raspando na lateral de Mayrink, mas conseguiu desviar milimetricamente de Yago. Seu irmão Yuri Cesário conseguiu, ao mesmo tempo que Fortunato, passar os micromonopostos acidentados pelo lado externo, mas Felipe Lafaiette vinha pelo meio, com spray na cara e não teve como esboçar qualquer reação. Acertou Yago Cesário frontalmente e de “cano cheio”...

O kart de Cesário foi lançado ao ar, caído na pista cerca de cinco metros adiante. Com a frente de seu kart destruída, Lafaiette foi parar ao lado do kart de Yago. Só nesse instante é que os mecânicos “distraídos” acordaram e correram para retirar os karts da pista. Yago veio junto com os mecânicos e a “sucata” para o lado interno do circuito, enquanto Lafaiette levantou em pé (outro erro dos mecânicos, que deviam ter carregado o kart, obrigando o piloto a permanecer sentado em seu kart até a chegada do socorro medico), deu dois passos em direção ao Parque Fechado e caiu aturdido no meio da pista!

Parece que o serviço médico contratado para o certame também não é lá uma Brastemp e mesmo com o forte barulho causado pelo violento impacto, não parecia disposto a sair na chuva, debaixo da barraca instalada e poucos metros do local. “Sobrou” para os mecânicos, que foram socorrer o piloto e com risco de também serem atropelados pelo pelotão que já completava a primeira volta ficaram a seu lado chamando os socorristas. Como ninguém “se manifestava”, para evitar novo acidente, optaram os mecânicos em carregar no colo o piloto acidentado para um local mais seguro, claro, sem qualquer imobilização que se faz obrigatória no atendimento de acidentados.

Que falta faz o Dr. Daniel de Moraes, ou o Dr. Wagner Dutra nessas horas...

Ah... Você achou exagerada essa narrativa? Então confira no final dessa matéria a galeria das fotos do acidente e tire suas próprias conclusões!

Well, mas a corrida não foi paralisada, até porque quem detinha o poder de solicitar a paralisação ao Diretor de Provas para o correto atendimento medico e resgate dos pilotos envolvidos aparentemente não queria se molhar e arriscar ficar “resfriado”. Olin Galli, Pietro Rimbano e Erik Gasparini ocupavam, nessa ordem, as três primeiras colocações, até que a tal de bandeira vermelha acabou entrando em ação. Não para socorro de algum acidentado, mas em razão da queda de um raio, que paralisou o serviço de cronometragem.

Na nova largada Pietro Rimbano foi mais eficiente que Galli, que ocupava a posição de honra, assumindo a dianteira da prova. Três voltas depois Olin Galli retomou a ponta, com Rimbano não se dando por vencido e tentando atacar novamente, mas foi em vão e Olin Galli fechou a fatura, levando para casa mais um troféu de vencedor. Rimbano ficou com o segundo lugar, seguido de Erik Gasparini, Cayan Chianca, Mitsui Duzanowski e Leo Gimenes, que completou o sexteto do pódio.

Cacé, the sailor man

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Cacé Almeida - Junior
Foto:Claudio Reis
Antes do show nautico da Junior Menor, a categoria Junior fez sua apresentação. Ainda com pista seca, embora com o tempo já nublado, os bólidos da categoria fizeram seu pré-alinhamento na saída dos boxes de Aldeia da Serra. Na pole position Cacé Almeida, ladeado por Jean Aguiar e com Matheus Rotta e Victor Franzoni formando a segunda fila, o que gerava a garantia de uma corrida extremamente disputada, pelas inegáveis qualidades desse quarteto.

Mas o “script” original foi rasgado e jogado fora no instante em que grossos pingos de chuva começaram a cair, iniciando o que seria uma das tradicionais “águas de março”. A largada foi postergada para a obrigatória substituição dos pneumáticos slick pelos próprios para condição de chuva e, claro, as estratégias planejadas foram pelo ralo com o script de prova no seco.

Extremamente habilidoso nessas condições adversas, praticamente um “pato”, Jean Aguiar assumiu a dianteira ainda na reta de largada e conseguiu abrir, nas voltas iniciais, uma vantagem confortável para Cacé, que seguia firme na segunda colocação e, também, mostrando “intimidade” com o meio liquido. Franzoni era o terceiro, com Ítalo Leão ocupando a quarta colocação, para estampar largo sorriso no rosto do preparador brasiliense Geraldo. Rotta vinha na seqüência, seguido por Mitsui Duzanowski, Emily Pimenta e Eurico de Ângelo.

Mais algumas voltas e o kart de Aguiar passou a perder nitidamente rendimento, deixando claro que entrara água no filtro de ar do modelo obrigatório em seu bólido – cuja espuma interna faz criar um “curioso chuveirinho” na boca do carburador -. Rapidamente Cacé Almeida descontou a diferença e superou Jean Aguiar, que em seguida foi também superado por Victor Franzoni e Ítalo Leão, que tinha levado a melhor em um belo duelo com Rotta duas voltas antes.

Como um experiente “marinheiro”, Cacé Almeida foi abrindo vantagem palmo a palmo, para cruzar a bandeira final com mais de sete segundos de vantagem para o velocíssimo Victor Franzoni. Ítalo Leão manteve o terceiro posto, com Aguiar cruzando em quarto, Rotta em quinto e Duzanowski na sexta colocação.

De trás para a frente

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Pedro da Matta - Super Senior
Foto:Claudio Reis
Pedro da Matta deu show na prova da categoria Super Senior e mesmo partindo da ultima fila do grid de largada ultrapassou todos os concorrentes na pista e abriu confortável vantagem para o restante do pelotão, até fechar a fatura com vitória após 22 voltas de corrida.

A pole position era de Marcelo Rodrigues, que manteve a liderança, com Massayuki Katsui em sua “bota”. Na saída da Curva 1 do circuito de Barueri, “Doc Massa” mostrou porque é o atual campeão da categoria. Colocou por dentro e assumiu a dianteira, com Rodrigues em segundo, Jaime Drummond em terceiro, Luis Nista em quarto, Paulo Moreira em quinto, Eduardo Pedra em sexto, Matta já em sétimo, Antonio Ramos em oitavo, Jefferson Muccio em nono, Enzo Sciulli em décimo e Luis Barcellos fechando o top ten.

Barcellos era o destaque nesse inicio de prova, pois a desvantagem do “lastro natural” que carrega nas corridas não fazia tanta diferença no piso molhado nessa prova. Ultrapassou Sciulli, Muccio e foi para cima de Eduardo Pedra, que já tinha sido superado por Ramos. Mas uma escorregadela mais forte na Curva 1 fez com que Muccio retomasse a posição, ficando na alça de mira de Enzo Sciulli. Nista ultrapassou Drummond, Rodrigues (que caiu para o final do pelotão) e Katsui, mas a liderança já era de Pedro da Matta que em fantástica arrancada ultrapassara todo o pelotão da categoria.

A briga interessante era travada entre Katsui, Drummond e Pedra, pela vice-liderança da corrida. Ramos seguia logo atrás, com Marcelo Rodrigues ainda afastado, mas tentando recuperar terreno para entrar nessa “festa”. Barcellos, Muccio e Sciulli vinham logo em seguida, em outro belo duelo. No calor da disputa, Drummond acabou enroscando com outro competidor e perdendo varias posições e o kart de Katsui começou a falhar nas retomadas, pelo que foi superado por Pedra e Ramos, caído para o quarto posto.

O panorama pouco mudou, à exceção de Ramos que, com problemas, perdeu muitas posições. Pedro da Mata venceu, com Nista cravando a volta mais rápida da prova e chegando em belíssimo segundo lugar e Pedra, Katsui, Sciulli e Rodrigues completando

O grupo com direito a troféus e kit da Mahogany (mais cobiçado que os troféus).

Rocha firme no piso molhado

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Rodrigo Rocha - Master B
Foto:Claudio Reis
A chuva praticamente cessara, mas a pista ainda estava bem escorregadia e com algumas poças d’água pelo percurso. Rodrigo Rocha estabeleceu no treino matinal o direito a largar na posição de honra da prova da Master B, tendo ao lado o piloto Luis Midon.

Na prova a dupla de lideres permaneceu nessa ordem assim que autorizada a largada, seguidos por Richard Salgado, Michael Meneghel, José Augusto Dias, Timo Jokinen, Maique Paparelli, Carla Cordeiro, Sinvaldo Silva e Marcio Salomão.

Enquanto Rocha mantinha firme a liderança, Salgado e Midon lutavam pela segunda colocação, com o posto se definindo em favor do piloto Salgado, da Canjica Motorsport. Com nome de piloto de rallye, Timo Jokinen também fez bela prova, conquistando varias posições, para completar a corrida na 4ª colocação, adiante de Michael Meneghel, Sinvaldo Silva e José Augusto Dias, que completaram o pódio da “Bezona”.

Carla Cordeiro parece estar retomando a antiga forma, que fazia há poucos anos da piloto paulista uma das mais combativas concorrentes Senior do país. Depois de sérios e graves problemas de saúde, é muito bom ver a “moçoila” de volta às pistas, “espancando” a marmanjada.

Três cruzes

Na língua italiana “cruz” é “croce”, mas para quem acompanha de perto as classes seniores do Brasil sabe que Croce significa vitória, posto que três velocíssimos membros da família Croce, da cidade de Jaú no interior paulista, habitualmente “crucificam” seus adversários na Master A do Light e Senior A dos certames nacionais.

A segunda rodada do certame regional paulista foi mais uma “cruzada” em busca do graal no alto do pódio desde a tomada de tempos classificatórios. Fernando Gomes Croce, rebento de Fernando Croce, que mantém lay-out pessoal digno de Jacques de Molay, cravou a pole position, deixando o “papi” Fernadão com a segunda posição do grid.

Fernandinho ainda marcou a volta mais veloz da prova, mas foi seu irmão Daniel Croce que levou o “caneco” de vencedor para casa, com Fernando Gomes Croce em segundo e o orgulhoso patriarca desse veloz clã na terceira colocação.

Como não tinha mais nenhum Croce para “crucificar” os adversários, Marcelo Okazaki ficou com a quarta posição, com José França em quinto e Marcelo Meneghel na sexta colocação.

Boninho levou, mas o trovão assustou

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Victor Caliman - Sprinter A
Foto:Ricardo Fávaro
Com a programação atrasada e a luz natural do dia indo embora ao mesmo tempo que a maior parte do publico presente no Kartódromo Aldeia da Serra, a prova da Sprinter A teve seu brilho um tanto ofuscado. Mas o trabalho conjunto da equipe Maurão Motorsport e Moa Motores, que vem desenvolvendo carburadores e “usinas de força” para os campeonatos nacionais, parece estar já rendendo bons frutos, afinal a pole position e vitória de ponta a ponta do piloto Bruno Bonifácio na prova da categoria comprovam esse fato.

Matheus Protti ficou com a segunda colocação, com Bruno Balarin em terceiro, Fabiano Machado em quarto, Guilherme Salas em quinto e João Abreu na sexta colocação. Mas o grande destaque da prova foi a estréia do chassis Thunder no certame regional paulista, que nas competentes mãos de Victor Caliman voltou a repetir o bom desempenho apresentado na Granja Viana sob condução de Ricardo Molina.

O novo “brinquedo” da Bandeirante assustou a concorrência, pois mesmo ainda com pouco tempo de trabalho de desenvolvimento já mostrou ser rápido, muito rápido. Mesmo após ter se envolvido em um acidente normal de corrida, que deixou a frente do kart “tortinha” e com aparência de quem acabou de sair do dentista, Caliman estabeleceu a volta mais rápida da corrida em sua penúltima passagem pela linha de cronometragem.

Ricardo Molina já está sendo chamado de Ross Brawn do kart...

Sprinter Braile

Pista escorregadia vá lá, mas disputada dentro dos novos padrões de hábitos noturnos de Bernie Ecclestone é dificultar ao extremo a prova de uma classe destinada aos pilotos Novatos da Sprinter B - e portanto com menor experiência -.

Com a atual deficitária iluminação do kartódromo de Barueri – as lâmpadas foram trocadas, mas “esqueceram” de contratar técnicos para reposicionar corretamente os painéis luminosos -, os kartistas pilotaram “tateando” pela pista, não raro confundindo o cinza do asfalto com o verde da grama molhada...

Renan Paparelli foi o mais rápido na tomada de tempos classificatórios, mas acabou desclassificado por irregularidade técnica em seu kart, na vistoria que sucedeu a pratica classificatória. Bruno Ferreira “herdou” a pole position, com Rodrigo Elger completando a primeira fila do partidor.

Mesmo partindo da ultima fila, Paparelli esbanjou competência, ultrapassando um a um os adversários, para vencer a prova com 4s433 de vantagem para Elger, que ficou com a segunda colocação. Felipe Marra e Bruno Ferreira, mesmo bastante distanciados, cruzaram nas terceira e quarta posições, os únicos a completar a prova na mesma volta do líder, já que Jean Antunes, o quinto colocado completou com uma volta desvantagem para o líder e Ricardo Landucci (6º) com duas passagens a menos.

Confira o resultado final da segunda etapa da Copa São Paulo Light de Kart:

Mirim

1.- Raikkönen Sakzenian, com 18 voltas em 16m01s829

2.- Heitor Murara, a 0s298

3.- Arthur Leist, a 0s410

4.- Igor Melo, a 5s852

5.- Yanni Fontana, a 9s616

6.- João Pedro Guim, a 9s909

7.- Sinder Bitton Neto, a 11s350

8.- João Pedro Custódio, a 11s690

9.- Luis Valentino, a 30s786

10.- Gregory Diegues, a 31s154

11.- Cameron Boedler, a 32s374

Pole Position: Heitor Murara, a 54s088

Melhor volta: Arthur Leist, com 52s336 na 9ª volta

 

Cadete:

1.- Pedro Fonseca, com 18 voltas em 26m53s585

2.- Renato Junior, a 0s146

3.- Yurik Carvalho, a 0s871

4.- Matheus Leist, a 1s261

5.- Vinicius Paparelli, a 1s338

6.- Vitor Baptista, a 1s747

7.- Zaya Fontana, a 1s848

8.- João Ribeiro, a 2s485

9.- Pedro Cardoso, a 3s276

10.- Luiz Branquinho, a 4s871

11.- Mauro Auricchio, a 4s942

12.- Adriano Guimarães, a 6s013

13.- Matheus Jacques, a 6s513

14.- Evaldo Jr., a 8s488

15.- Lucas Annuza, a 10s992

16.- Rafael Martins, a 12s000

17.- Anderson Lima, a 15s391

18.- Vítor Olivério, a 26s646

19.- Sérgio Câmara Filho 33s095

20.- Guilherme Baldin, a 1 volta

21.- Juan Ferreira, a 6s245

22.- Felipe Ortiz, a 13 voltas

23.- Mauricio Antunes, a 18 voltas

Pole Position: Renato Junior, com 50s898

Melhor volta: João Ribeiro, com 49s957 na 9ª volta

 

27, 33 e 40 penalizados em 2 segundos por troca de pneu                                            

7 penalizado em 30 segundos por atitude anti-desportiva                           

Junior Menor:

1.- Olin Galli, com 14 voltas em 23s42s827

2.- Pietro Rimbano, a 2s394

3.- Erik Gasparini, a 13s981

4.- Cayan Chianca, a 14s447

5.- Mitsui Duzanowski, a 15s424

6.- Leonardo Gimenes, a 16s495

7.- Artur Fortunato, a 18s118

8.- Yuri Cesário, a 19s023

9.- Thiago Vivacqua, a 19s664

10.- Felipe Gildin, a 20s213

11.- Flávio Matheus, a 34s165

12.- João Archer, a 44s424

13.- Victor Miranda, a 44s671

14.- Gabriel Fernandes, a 55s176

15.- Caio Freire, a 14 voltas

Pole Position: Erik Gasparini, com 44s385

Melhor volta: Olin Galli, com 57s175 na 11ª volta

 

Junior:

1.- Carlos Almeida, com 16 voltas em 15m34s485

2.- Victor Franzoni, a 7s398

3.- Italo Leão, a 21s412

4.- Jean Aguiar, a 25s180

5.- Matheus Rotta, a 31s215

6.- Yukio Duzanowski, a 1 volta

7.- Eurico de Angelo, a 2 voltas

8.- Emily Pimenta, a 6 voltas

Pole Position: Carlos Almeida, com 43s579

Melhor volta: Jean Aguiar, com 56s492 na 1ª volta

 

Master A:

1.- Daniel Croce, com 24 voltas em 20m47s299

2.- Fernando Gomes Croce, a 4s623

3.- Fernando Croce, a 6s766

4.- Marcelo Okazaki, a 10s280

5.- José França, a 15s456

6.- Marcelo Meneghel, a 10 voltas

Pole Position: Fernando Gomes Croce, com 43s430

Melhor volta: Fernando Gomes Croce, com 49s373 na 21ª volta

 

Master B:

1.- Rodrigo Rocha, com 22 voltas em 20m20s544

2.- Richard Salgado, a 1s977

3.- Luis Midon, a 14s882

4.- Timo Jokinen, a 17s912

5.- Michael Meneghel, a 22s217

6.- Sinvaldo Silva, a 36s124

7.- Jose Augusto Dias, a 48s007

8.- Marcio Salomão, a 48s918

9.- Maique Papareli, a 49s887

10.- Carla Cordeiro, a 1 volta

Pole Position: Rodrigo Rocha, com 43s993

Melhor volta: Richard Salgado, com 53s761 na 20ª volta

 

Super Senior:

1.- Pedro da Mata, com 22 voltas em 20m54s566

2.- Luiz Antonio Nista, a 6s009

3.- Eduardo Pedra, a 24s923

4.- Massayuki Katsui, a 31s469

5.- Enzo Sciulli, a 40s023

6.- Marcelo Rodrigues, a 44s123

7.- Jaime Drummond, a 47s726

8.- Antonio Ramos, a 48s880

9.- Jefferson Muccio, a 1 volta

10.- Luiz Barcellos, a 8s978

11.- Paulo Moreira, a 2 voltas

Pole Position: Marcelo Rodrigues, com 44s248

Melhor volta: Luiz Antonio Nista, com 55s803 na 17ª volta

 

Sprinter B:

1.- Renan Papareli, com 25 voltas em 18m49s011

2.- Rodrigo Elger, a 4s433

3.- Felipe Marra, a 16s191

4.- Bruno Ferreira, a 34s233

5.- Jean Antunes, a 1 volta

6.- Ricardo Landucci, a 2 voltas

7.- Antonio Hermann, a 4 voltas

8.- Leonardo Yudi, a 6 voltas

9.- Vinicius Madeira, a 10 voltas

10.- João Resegue, a 25 voltas

Pole Position: Bruno Ferreira, com 43s830

Melhor volta: Renan Papareli, com 44s098 na 18ª volta

 

Sprinter A:

1.- Bruno Bonifácio, com 25 voltas em 18m40s379

2.- Matheus Protti, a 2s680

3.- Bruno Balarin, a 4s616

4.- Fabiano Machado, a 7s030

5.- Guilherme Salas, a 21s618

6.- João Abreu, a 24s470

7.- Matheus Porto, a 25s084

8.- Victor Caliman, a 30s865

9.- Vinicius Perdigão, a 37s927

10.- Gabriel Navarrete, a 38s985

11.- Thiago Barros, a 43s669

12.- Luir Miranda, a 1 volta

13.- Arthur Oliveira, a 2 voltas

14.- Eduardo Banzoli Filho, a 9 voltas

Pole Position: Bruno Bonifácio, com 42s008

Melhor volta: Victor Caliman, 42s789 na 24ª volta

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A red flag em ação
Foto:Claudio Reis
Última atualização ( Sex, 03 de Abril de 2009 12:41 )