Com cenário outonal, grama aparadinha e visíveis melhoras no cuidado com o Kartódromo Ayrton Senna – Interlagos -, a quarta etapa do Campeonato Paulista de Kart teve seu cumprimento no ultimo sábado (23/05).

Se o traçado de Interlagos, por sua história e por ser o circuito em qual mais se aprende a “arte” de pilotar, é o predileto dos pilotos, se os custos de participação estão muito próximos aos dos demais certames regionais oficiais do estado de São Paulo e se o kartódromo fica no quintal da maioria das equipes da modalidade, fica difícil justificar porque o mais importante certame de kart do Brasil está tendo um afluxo tão aquém das mais pessimistas expectativas. Quarenta e oito karts. Apenas quarenta e oito míseros inscritos é menos do que reúne qualquer “rachão” amador de pistinha de beira de estrada no interior...

Estamos no final do mês de maio, às vésperas do Campeonato Brasileiro de Kart, momento em que os principais pilotos da modalidade deveriam estar se preparando full power para o campeonato nacional e Interlagos é, inegavelmente, a pista ideal para os ajustes finos do equipamento e do “braço” para se brilhar em qualquer praça desportiva. Mas ao que parece, em uníssona inversão de valores, os astros do espetáculo estão dando a “preferência” pelo circuito que mais parece uma pista de dragster, ou então pelo que se assemelha a um carroussel.

Quarenta e oito pilotos... Pua!!!

Só mesmo abnegados e apaixonados a longa data pelo esporte é que se prestam a manter vivo o deficitário Campeonato Paulista de Kart, escola e palco da gloria dos melhores pilotos do mundo, aqueles que um dia motivaram Jackie Stewart responder à imprensa internacional - quando perguntado porque surgiam na Europa aos borbotões campeões originados de um país sem qualquer tradição automobilística – que provavelmente guiavam muito por causa da água que bebiam por aqui.

A “água” dos campeões brasileiros é Interlagos e o “copo” é o Campeonato Paulista de Kart. Mas tem muita gente morrendo de sede nas pistas do mundo, achando que só com os bolsos cheios vão chegar na F1. Alguns podem até chegar, isso é verdade, mas sem “água” não vão vicejar, não darão frutos e com a mesma velocidade serão ceifados para um ostracismo anunciado.

Ou ninguém le o que acontece pelo mundo da velocidade?

João Guim ganhou, mas não levou

Partindo da ultima fila do grid da categoria Mirim, em razão de penalização imposta pelo regulamento de sete décimos de segundo na tomada classificatória e dois segundos ao final da corrida pela utilização de pneus novos, João Pedro Guim voou na pista e completou a prova na primeira posição, mas menos de dois segundos adiante de Nathan William, que ficou com a vitória na prova da categoria.

A pole position da prova da categoria-escola foi de Nathan William, que cravou a marca de 53s608. Na corrida Nathan partiu na dianteira, mas ainda na primeira volta de corrida Igor Melo tomou a liderança e em forte ritmo passou a abrir vantagem para os demais concorrentes e dava mostras que se desenhava sua terceira vitória seguida.

Mas com o passar das voltas seu motor foi perdendo rendimento (o mesmo aconteceu com Raikkönen Sakzenian, que chegou a parar no meio da pista por “excesso” de potencia) e na nona volta de corrida Nathan William surgia na primeira posição, com João Pedro Guim em segundo, Igor em terceiro, Sergio Guimarães em quarto, Gregory Diegues em quinto, João Pedro Custódio em sexto e Yanni Fontana na sétima colocação.

Mais algumas voltas e Guim pulava para a ponta, com Nathan em segundo, mas já distanciados de Igor Melo, que lutava muito com o impecável Serginho Guimarães pelo terceiro posto. Gregory Diegues e João Pedro Custódio vieram na seqüência, fechando as quinta e sexta posições, mas beneficiados pela penalização de dois segundos pela utilização de pneus novos de Sergio Guimarães, Diegues e Custódio subiram uma posição no resultado oficial final.

Aplicado o acréscimo de dois segundos ao tempo total de prova, João Guim ainda ficou com a segunda posição, mas aparentemente satisfeito com o resultado. “Foi uma corrida muito legal. Fiz o que mais gosto, que é ultrapassar um monte de gente. Meu kart estava ótimo e, de verdade, eu ganhei a corrida. Quero dedicar esta vitória para o meu irmão Felipe, que nasceu na terça-feira passada e daqui uns anos estará nas pistas também”, disse feliz o piloto da Camargo Racing.

Sereia Air

O sul-matogrossense Gabriel Sereia não teve quem conseguisse acompanhar seu forte ritmo na prova da categoria Cadete e como um verdadeiro jato supersônico da “Sereia Air”, Gabriel Sereia venceu de ponta a ponta a corrida da quarta etapa.

Pole position, Gabriel Sereia manteve a dianteira assim que autorizada a largada, com Giuliano Raucci em segundo, Zaya Fontana em terceiro, João Manuel em quarto, Matheus Olivério em quinto e Yurik Carvalho na sexta colocação.

Ainda na reta de largada, João Manuel acertou em cheio a traseira do kart de Zaya Fontana, saiu de lado e colheu a roda traseira do kart de Vinicius Papareli, que manteve a linha que ocupava, mas “espremido” por Zaya que fechava para a linha interna e Matheus Olivério que já estava nela. A manobra não deu lá muito certo e Papareli rodou, tocado por Olivério, em seguida por João Manuel, por Yurik Carvalho, por Victor Baptista – que passou raspando – e levando uma “biaba” em cheio de Evaldo Silva Jr, que fez o kart de Papareli girar 180º, com o pequeno piloto quase sendo lançado fora do kart.

Mesmo meio dentro, meio fora da pista, Matheus Vitorino ainda colheu a traseira do kart de Papareli e levando Pedrinho Fonseca no embrulho. Um belíssimo salseiro digno da categoria. “Eu tinha condições de ganhar essa corrida, ou pelo menos chegar entre os primeiros. O toque não foi proposital, mas os pilotos precisam tomar mais cuidado, alguém poderia ter se machucado”, disse Papareli, que abandonou a prova com seu kart destruido.

Veja a seqüência do acidente clicando aqui.

Sereia conseguiu abrir vantagem e a briga pela segunda posição tomou corpo entre Giuliano Raucci, Zaya Fontana e João Manuel. Companheiros de equipe, Zaya permitiu a ultrapassagem de João Manuel, que foi para cima de Raucci, conseguindo tomar a viceliderança da prova. Giuliano e Zaya permaneceram disputando a posição até a ultima curva da ultima volta do circuito, quando o Dollynho conseguiu superar o concorrente para cruzar a linha de chegada na terceira colocação.

Mais atrás outra boa briga – pela quinta posição - envolvia Matheus Olivério, Victor Baptista, Sergio Sette Câmara e Yurik Carvalho, que tinha problemas de motor desde a tomada de tempos e o desempenho comprometido pela batida na largada, quebrando sua carenagem lateral que arrastava pela pista. Baptista venceu essa disputa, completando na quinta posição, com Câmara em sexto, Carvalho em sétimo e Olivério em oitavo. “Na verdade nós deveríamos ter trocado o motor logo depois do aquecimento. O Yurik e o Evandro - Chefe do time - acharam por bem não trocar, mas, acho que teríamos tido uma condição melhor na tomada e, conseqüentemente, na corrida. Mas, corridas são assim mesmo. Cada dia ganha um e estou muito feliz porque as provas estão cada vez mais disputadas e o nível de todos eles está muito grande”, explicou Marcelo Carvalho, pai de Yurik.

Em segundo na corrida, João Manuel teve que mostrar todo seu talento para acompanhar Gabriel Sereia, vencedor da prova. “O Gabriel, além de seu talento natural, tinha um ótimo motor e o João Manuel teve que se superar para acompanhar”, conta Manuel Otaviano, pai de João Manuel. “Na reta era mais difícil, mas no miolo o João acompanhava melhor”, emendou.

Ao final da corrida João Manuel finalizou em segundo lugar, pouco mais de um segundo atrás de Sereia, e com mais de oito segundos de vantagem sobre o terceiro colocado, Giuliano Raucci.

Descartado o pior resultado dentre as quatro corridas do turno, João Manuel ainda comemorou uma vantagem de cinco pontos sobre o segundo colocado na tabela de pontos do Campeonato Paulista: “Apesar de não termos uma vantagem substancial com a vitória no turno, sempre é bom saber que tudo está correndo bem. Temos uma boa equipe, a ONS Motorsport, e todos têm feito um ótimo trabalho”, elogia Manuel Otaviano. “Como sabemos que automobilismo é muito dinâmico, vamos nos empenhar para continuar este bom trabalho e chegar ao final da temporada em condições de brigar pelo título”, finaliza o pai do piloto pernambucano.

A lição da vovó na ultima volta

Jean Aguiar fez tudo certinho. Treinou forte durante a semana, conseguiu com a equipe Leste Kart um bom set-up para seu kart e garantiu a pole position para a prova da categoria Junior.

Com ótima largada, manteve a dianteira e impondo veloz ritmo não dava chances para Johilton Filho, o segundo colocado, tentar a ultrapassagem.

Ao longo das vinte e seis volta de prova, Jean e Johilton abriram larga vantagem para Gabriel Bizarria, o único concorrente que tinham em pista, sempre com Jean liderando e Johilton “comboiando” o ponteiro, que conseguiu abrir uma pequena, mas confortável, vantagem.

Nas voltas finais Johilton mostrou as garras. Descontou a diferença e encostou perigosamente na traseira do kart de Aguiar, mas sem condições de armar o “bote” no líder da corrida. Porem na ultima volta, na curva seguinte ao hair-pin do final da reta dos boxes, Jean Aguiar abriu um pouco mais que o habitual, para tomar a tangencia da curva e era a oportunidade que Johilton Filho esperava. Retardou a freada, colocou por dentro do traçado, apoiou seu kart no de Jean e assumiu a dianteira a duas curvas para o fim da monótona corrida.

Minha avó paterna, de origem germânica (o Heiss que virou Reis por conta de um pouco letrado cartorário), sabiamente dizia que a oportunidade é uma senhora que tem cabelos somente na testa. Só se agarra a oportunidade de frente, pois ao passar não há mais o que segurar. Sábia “omma” Heiss. Jean Aguiar podia ser seu bisneto e ter aprendido essa lição de uma forma menos dolorosa...

Banzai, Banzai, Banzai, Myasawa San

Longe de ser um grito de guerra imaginado pelos povos ocidentais – a imagem mais comum é a gravada pelo cinema, com algum piloto kamikaze gritando Banzai antes de despencar em um mergulho suicida -, a expressão nipônica Banzai tem um significado bem diverso. Em sua origem a expressão significa “tomara que você viva dez mil anos” e era uma saudação apenas dirigida ao imperador em cerimônias oficiais.

Todavia, na cerimônia de promulgação da Constituição Japonesa de 1889, no peiodo Meiji, um estudante universitário bradou Banzai como forma de dar vivas à Carta Magna. Desde então Banzai vem sendo utilizado como forma de se prestar homenagem e ao final de ocasiões festivas, quando os braços são elevados acima da cabeça, gritando-se banzai, banzai, banzai por três vezes.

O carioca Olin Galli cravou a pole position da Junior Menor e bem que tentou repetir a vitória da ultima rodada, mas o dia era do paranaense Gustavo Miasawa, que assumiu a liderança na largada e ditou o ritmo da prova que venceu de ponta a ponta. Olin Galli manteve o segundo posto até a bandeira a quadros, com o carioca Thiago Vivacqua completando na terceira colocação.

Aliás,Thiago Vivacqua fez sua melhor prova na categoria, partindo da quinta posição do grid andou sempre no pelotão dianteiro e lutando por posições. Nas voltas finais, já no terceiro posto, o piloto conseguiu abrir um pouco e, ao final, recebeu a bandeirada com mais de três segundos de diferença para o quarto colocado. “Apesar de me faltar ainda um pouco de motor principalmente nas retas, meu kart esteve muito bom nesta corrida e tenho certeza que estamos no caminho certo. Se eu não tivesse perdido tanto tempo para chegar ao terceiro lugar, talvez tivesse conseguido ainda brigar com o Galli, pelo segundo posto. Foi uma corrida legal”, declarou Vivacqua.

 

Já Arthur Fortunato, ainda na tomada de tempos o susto: 12º lugar. O resultado negativo na formação do grid de largada fez com que a equipe ONS Motorsport optasse pela troca do motor, que neste campeonato é próprio. “O kart do Artur não ‘arrancava’ e optamos pela troca, que se mostrou uma decisão bastante acertada”, relata Onassis, da ONS.

E efetivamente foi uma bela decisão. Com um equipamento novamente competitivo, Artur Fortunato fez uma linda corrida de recuperação, superou oito concorrentes e terminou a prova em quarto lugar. “Ele ainda perdeu um pouco de tempo atrás de um adversário, senão acho até que ele poderia ter terminado mais à frente. Mas ele foi ótimo, deu tudo de si e foi recompensado”, relembra Onassis.

O resultado foi bastante comemorado pelo piloto. “Puxa, estou mesmo muito contente. Desta vez tudo deu certo e terminei a corrida sem incidentes ou quebra. E sei que fiz uma corrida muito boa”, contou Fortunato, extremamente satisfeito. “Agora estou mais otimista para meus próximos compromissos e espero repetir a dose já na rodada dupla do Light”, finaliza, referindo-se à 5ª etapa da Copa São Paulo Light, que será disputada em rodada dupla e valerá como abertura do terceiro turno da competição.

Se para uns o dia foi de alegrias, para outros foi de plena frustração. Logo na largada da prova, Gabriel Robe atacou os adversários e assumiu o segundo lugar, porém, ainda nas primeiras voltas seu kart passou a ter problemas de rendimento e Robe caiu para a terceira posição, o que não deixava de ser um bom resultado.

Algumas voltas depois o barulho do escapamento mudou e o piloto teve que ir ao Parque Fechado para efetuar o reparo, perdendo aí cerca de três voltas. O resultado final da corrida apontou Gabriel Robe na 12ª posição, longe da briga pela vitória. Mesmo com o mau resultado, o piloto da equipe WR Motores achou o lado positivo. “É claro que o resultado ficou longe de ser considerado bom. Foi pura falta de sorte, pois quebrou a mola que prende o escapamento”, avalia o piloto gaúcho. “Mas o que mais me importa neste momento é que eu estava novamente competitivo e certamente poderia ter lutado diretamente pela vitória. É isso que conta agora”, completou Robe.

Alheio à tudo isso, Gustavo Myasawa mantinha o impressionante forte ritmo de prova e completadas as vinte e seis voltas regulamentares cruzou a linha final com a serenidade peculiar dos orientais. Sem comemorações de braços erguidos, freadas bruscas e olhares para o alto. Simplesmente cruzou a linha de chegada e olhou para trás, para só aí perceber o quanto tinha sido veloz, pois já saia da reta final na “chicane”, quando Olin Galli apontava na reta para receber a bandeira a quadros.

Banzai, banzai, banzai, Myasawa San. Que sua pilotagem bonita viva dez mil anos!

Melhor de quatro

Com apenas quatro competidores na pista, a categoria Graduados (que reúne em categoria e grid único pilotos Graduados A e B) não é nem sombra da classe que fazia todos permanecerem nas dependências do kartódromo, só para “sorver” cada detalhe das verdadeiras aulas de pilotagem que Sergio Jimenez, Allam Hellmeister, Bia Figueiredo, Rubem Carrapatoso, Lucas Di Grassi, José Humberto “Alemão” Gimenes, Marcelo Tomaz, Julio Campos, Atila Abreu, Galid Osman, Diego Nunes, Pedro Araújo, Tuka Rocha, Roberto Streit, Danilo Dirani, Raphael Mattos, Fabio “Canjiquinha” Veiga e muitos outros davam para quem assistisse as disputas da categoria top do Brasil.

Cadetes, Junior Menor, Junior e até muitos marmanjos da Senior ficavam grudados nas muretas de Box olhando atentamente cada detalhe, cada freada, cada manobra em um infindável aprendizado. Era assim que se forjavam os campeões.

Laconicamente, os quatro “gatos pingados” da Graduados fizeram sua prova sem a atenção de viv’alma em Interlagos. Todos preocupados em recolher os equipamentos, em aprontar-se para os pódios, ou ir para casa destilar a frustração.

Tiago Ávila fez sua parte. Pole, melhor volta e vitória inconteste, em um belo hat trick, que poucos viram e, portanto, nada sorveram. Jean Paturle ocupou a segunda posição até a abertura da ultima volta, mas foi traído pelo motor de seu kart, que “cismou” de quebrar na Reta da Torre de Cronometragem.

Paulo Grassi “herdou” o segundo lugar, com Fernando “Kid” Resende completando na terceira colocação, na “lanterninha” do minúsculo pelotão.

Confira os resultados da quarta etapa do Campeonato Paulista de Kart:

Mirim

1. 

   Mirim - Igor Melo
   Foto:Claudio Reis
   1.- Nathan William, com 17 voltas em 15m31s726
2. 2.- João Pedro Guim, a 1s887
3. 3.- Igor Melo, a 4s892
4. 4.- Gregory Diegues, a 6s703
5. 5.- João Pedro Custódio, a 6s829
6. 6.- Sérgio Guimarães Fº, a 6s932
7. 7.- Yanni Fontana, a 8s296
8. 8.- João Pedro Correa, a 17s685
9. 9.- Luis Roldan, a 2 voltas
10. 10.- Raikkönen Sakzenian, a 6 voltas

Pole Position: Nathan William, com 53s608

Melhor volta: Nathan William, com 53s325

 

Cadete

1. 1.- Gabriel Sereia, com 19 voltas em 16m33s583
2. 2.- João Manuel, a 1s361
3. 3.- Giuliano Raucci, a 9s614
4. 4.- Zaya Fontana, a 9s697
5. 5.- Vitor Baptista, a 9s755
6. 6.- Sérgio Câmara, a 11s044
7. 7.- Yurik Carvalho, a 11s217
8. 8.- Matheus Olivério, a 15s319
9. 9.- Vitor Olivério, a 19s417
10. 10.- Cauê Arias, a 33s407
11. 11.- Evaldo Silva Jr, a 34s176
12. 12.- Leonnardo Raucci, a 39s325
13. 13.- João Marques, a 39s591
14. 14.- Matheus Vitorino, a 39s786
15. 15.- Guilherme Baldin, a 18 voltas
16. 16.- Vinícius Papareli, a 19 voltas
17. 17.- Pedro Fonseca, desclassificado por falta de peso

Pole Position: Gabriel Sereia, com 51s529

Melhor volta: João Manuel, com 51s251

 

Júnior Menor

1. 1.- Gustavo Myasava, com 26 voltas em 20m00s604
2. 2.- Olin Galli, a 3s160
3. 3.- Thiago Vivacqua, a 6s844
4. 4.- Artur Fortunato, a 12s941
5. 5.- Matheus Chequer, a 13s044
6. 6.- Léo Gimenes, a 16s592
7. 7.- Cayan Chianca, a 21s955
8. 8.- Lukas Moraes, a 23s857
9. 9.- Pietro Rimbano, a 30s510
10. 10.- Erik Gasparini, a 39s755
11. 11.- Leonardo Lamelas, a 1 volta
12. 12.- Gabriel Robe, a 4 voltas
13. 13.- Ariel Varella, a 13 voltas
14. 14.- Flávio Santos, a 24 voltas

Pole Position: Olin Galli, com 45s106

Melhor volta: Gustavo Myasava, com 45s414

 

Júnior

1. 1.- Johilton Filho, com 26 voltas em 19m41s537
2. 2.- Jean Aguiar, a 0s707
3. 3.- Gabriel Bizarria, a 20s622

Pole Position: Jean Aguiar, com 44s453

Melhor volta: Johilton Filho, com 44s652

 

Graduados

1. 1.- Tiago Ávila, com 31 voltas em 22m43s020
2. 2.- Paulo Grassi, a 11s473
3. 3.- Fernando Resende Fº, a 17s577
4. 4.- Jean Paturle – a 1 volta

Pole Position: Tiago Ávila, com 42s990

Melhor volta: Tiago Ávila, com 43s458