Você está Aqui: Início

Light - Rodada dupla foi em ritmo de Brasileiro

E-mail Imprimir PDF

clique para ampliar
Markenson Markes e o poderoso #44 na chegada da Super Senior
Foto:Cris Reis
Faltando apenas um mês para a edição 2009 do Campeonato Brasileiro de Kart, a quinta etapa da Copa São Paulo Light de Kart, disputada no velocíssimo Kartódromo Aldeia da Serra no sábado 6/06, completou a primeira metade do terceiro turno do certame em sistema de rodada dupla, reunindo cento e doze pilotos em provas disputadíssimas.

Ninguém tem a menor sobra de duvidas que a Copa São Paulo Light de Kart é o “ponto de encontro” dos principais kartistas do Brasil, já que o formato do certame com motores sorteados fornecidos pela RBC Preparações em todas as classes gera as condições ideais para, efetivamente, se medir forças e avaliar o estagio de desenvolvimento do equipamento (e do “braço”) entre aqueles que certamente estarão na briga pelo titulo nacional em uma das duas fases do “Brasileirão” no próximo mês de julho.

Com essa certeza de valores e a oportunidade de fazer duas corridas em uma mesmo dia, a rodada dupla que compôs a quinta etapa da Copa São Paulo Light de Kart tornou-se um “plus” motivacional para pilotos que equipes de vários estados do país se reunissem no circuito de Aldeia da Serra, que, por seu turno, conta com características que podem dar um bom rumo ao “set-up” básico de quem vai disputar no paranaense Raceland a segunda fase do Brasileiro de Kart, já que, mesmo às vésperas do principal certame da CBA, ainda não há definição formal da pista sede da primeira fase do Campeonato Brasileiro de Kart.

Assim, com gostoso clima e ameno sol outonal, a quinta etapa do “Light”, como é popularmente conhecido o certame, foi mais que mera rodada da tabela de um dos principais campeonatos do Brasil. Foi uma verdadeira prévia do que pode acontecer no Brasileiro de Kart e mostrou que está “forte” para a disputa do titulo máximo tupiniquim e quem ainda tem muito que fazer para tentar chegar no quinteto violado do pódio do certame chapa branca da “new” CNK.

De qualquer forma, quando se chegar lá a Copa São Paulo Light de Kart terá cumprido seu papel de oficina de ourivesaria e lapidação do talento dos principais pilotos do Brasil.

Vida longa ao Light!

Sprinter A: Deu Mosquito e Boninho

Normalmente deixamos para o final dos artigos as provas da categoria Sprinter A, categoria top da Copa São Paulo Light de Kart, que reúne em classe única os pilotos Graduados A e Graduados B. Certamente essa é uma falha imperdoável, posto que por ser a categoria principal por obvio deveria sempre preceder as demais classes, dando o devido (e merecido) destaque aos principais kartistas do Brasil, muitos dos quais em breve estarão acelerando fundo em categorias de monopostos ao redor deste belo planetinha azul.

Mas também é verdade que embora talentosos os atuais Graduados não fazem a menor sombra aos Graduados de nove, dez anos atrás, que faziam literalmente todos permanecerem nos kartódromos até a bandeirada final, para acompanharem atentamente cada manobra, cada freada, cada ultrapassagem. Eram verdadeiras aulas de pilotagem, sempre minuciosamente sorvidas pelos pilotos das outras categorias (da Cadete até a Senior) e objeto de longas discussões nas rodas de box, na mídia especializada e (até) nos botequins freqüentados pela galera da graxa.

Claro, a “culpa” não é das gerações seguintes, mas da dinâmica do automobilismo, que passou a abrir as portas das grandes categorias para pilotos cada vez mais imberbes. Com carreiras mais curtas, a maioria passou a deixar o kart cada vez mais cedo e ao invés de duas importantes temporadas dando o “polimento final” na Graduados A e Formula A, passou a fazer apenas uma, meia, ou apenas uma de Graduados B e, mais recentemente, “diretinho” da Junior para as categorias caça-níquel de Formula.

Nesse andar da carruagem não tardará o dia em que o garoto falará “muito prazer” para um kart da Mirim e irá no dia imediatamente seguinte sentar no cockpit de um monoposto, para “aprender” mais cedo como “acertar” as asas, os ajustes de suspensão, os botões do volante e a chatice dos P.I. que cismam em querer trocar a sensibilidade de condutor, pela frieza dos dados de informática.

O que é certo, certíssimo e pouca gente tem coragem de falar é que com menos experiência, é claro, menor é a qualidade de nossos pilotos. Grande parte dos “pais-de-pilotos-mãe-de-miss” acredita, piamente, na falácia que seus rebentos são a reencarnação de Ayrton Senna e irão sentar rapidamente em uma Ferrari, ou McLaren para quebrarem em um piscar de olhos os recordes de vitórias de Michael Schumacher. Por essa insana crendice, cada vez mais velozmente interrompem o desenvolvimento do aprendizado de seus filhos – é para isso que existe o kartismo de alto rendimento – e tratam de conseguir uma “cadeira” em uma das categorias “da moda”. Oxalá algum deles esteja certo, mas a verdade nua e crua é que mentem para si próprios e por um erro crasso de planejamento dão o pontapé inicial na descida ladeira abaixo de carreiras que poderiam ser de sucesso se iniciadas no momento correto.

clique para ampliar
Fabiano Machado é sempre destaque entre os Graduados A
Foto:Claudio Reis
Pois bem, após vários anos de retrocesso temos na atual Sprinter A da Copa São Paulo Light de Kart o ainda incipiente embrião do que pode vir a ser uma nova geração de ouro, como o eram os “drivers” da Graduados A e Formula A do então pujante Campeonato Paulista de Kart. Basta apenas deixarem essa garotada acelerar o quanto puder, pelo maior tempo possível, sem preocupação em dar ouvidos para os “grandes especialistas” que impregnam os boxes com convites para as Formulas “Relou”, “Bentevê”, ou “Calhambeque São Paulo” da vida.

Sem referencias na pista dos ases do passado recente, mas com bons grids como os que espontaneamente estão se apresentando nesta temporada nessa categoria, a tendência é que das constantes disputas a pilotagem de cada competidor vá sendo “refinada” e, com a permanência por um prazo “mais inteligente” no esporte (sem a preocupação com o “modismo” de ir para os carros ainda nas fraldas), também é claro que os novos bons valores servirão de referência para as gerações seguintes.

Com essa “fórmula” simples o Brasil poderá voltar a ser um real celeiro de talentos (não mera fonte de Euros e Dólares nas contas de equipes do automobilismo) e poderemos voltar a nos orgulhar de sermos a fonte dos pesadelos de pilotos de todos os continentes. Jackie Stewart disse a um repórter em sua época de foco dos holofotes na F1 que o “segredo” das constantes vitórias dos brasileiros nas pistas internacionais era a água que bebiam. Certamente e fonte dessa cristalina água era o kart brasileiro!

Pois bem, todo esse intróito se fazia necessário para esclarecermos – principalmente aos eternos “pais-de-piloto-mãe-de-miss” - que os verdadeiros “donos” do show não são os Mirins e Cadetes, mas sim o Graduados que devem ser reverenciados, apoiados e acompanhados em suas performances intensamente. São eles a “água” que os mais jovens devem beber e, exatamente por isso, é que o Planet Kart sempre irá abrir os artigos que publicar com os detalhes das provas das classes de Graduados.

Well, então vamos ao que interessa. Às corridas da Sprinter A:

Pupilo do competentíssimo preparador Maurão e equipado com “bura” da Moa Kart Motor, Bruno Bonifácio chegou ao Kartódromo Aldeia da Serra já com a pole position garantida, em razão da liderança na tabela de pontos do campeonato. Na pista dezessete bólidos davam a certeza de boas e emocionantes disputas.

clique para ampliar
Guilherme Salas - Sprinter A
Foto:Claudio Reis
Na largada da primeira bateria da rodada dupla, Boninho manteve a dianteira, com Matheus Protti em segundo, Guilherme Salas em terceiro, Fabiano Machado em quarto, Eduardo Banzoli em quinto e Victor Caliman na sexta colocação com o “new” chassis Thunder. Na Curva 2 a primeira “baixa”: Matheus Porto com a frente de seu kart “encolhida” em razão de uma panca na largada.

Na segunda passagem Protti abandonava, com Guilherme “Mosquito” Salas assumindo a segunda posição, colado em Boninho e ambos já distanciados de Banzoli, o terceiro colocado, que recebia pressão de Fabiano Machado, Alain Sisdeli, Victor Caliman, Fernando “Kid” Rezende Fº e João Abreu. Mais atrás, Luir Miranda liderava o terceiro pelotão, com Vinicius Perdigão, Nicholas Zugaib, Arthur Oliveira, Jean Paturle, André Negrão e Julio Reis em sua bota.

Mosquito estava decidido e na terceira volta surgiu na liderança, mas com Boninho embutido e pronto para dar o troco. Banzoli e Fabiano Machado também conseguiam se destacar um pouco do segundo pelotão, agora com Kid “infernizando” Sisdeli, João Abreu e Caliman.

clique para ampliar
Julio Reis - Sprinter A
Foto:Claudio Reis
Na disputa acirrada Fabiano Machado acabou perdendo varias posições, caindo com Caliman para o terceiro pelotão, em qual passaram a batalhar pelas posições com Jean Paturle e Luir Miranda. Julio Reis também tinha problemas com a quebra de uma das agulhas de seu carburador, que não lhe permitia acompanhar o ritmo dos demais competidores.

Aos poucos as posições dianteiras foram se definindo. Salas conseguiu abrir vantagem para Boninho, que “administrava” a vantagem para Banzoli. Sisdeli era incessantemente atacado por Kid, que queria a quarta posição. Fabiano Machado buscava recuperação, tentando atacar Arthur Oliveira e trazendo consigo André Negrão que busca recuperar a antiga forma após grave acidente de motocicleta que o afastou das pistas.

Algumas voltas depois Kid conseguiu superar o combativíssimo Alain Sisdeli, que não deixou o concorrente escapar, mas tendo que se preocupar com João Abreu que vinha em sua cola. André Negrão também conseguiu superar Fabiano Machado, que também nitidamente sofria com problemas de desempenho em seu motor, mas conseguia manter-se adiante de Jean Paturle e Nicholas Zugaib. Na dianteira a única alteração era a chegada de Eduardo Banzoli em Boninho para conseguir inverter o posicionamento. Banzo em segundo e Boninho em terceiro.

Completadas as dezessete voltas regulamentares, Guilherme “Mosquito” Salas comprovou o adágio que quem não é o maior, tem de ser o melhor e com 4s353 de vantagem para Eduardo Banzoli Fº cruzou na primeira colocação a linha final. Boninho garantiu o terceiro posto, com Kid, Alain Sisdeli e João Abreu completando o sexteto do pódio.

clique para ampliar
Boninho - Sprinter A
Foto:Claudio Reis
Na segunda bateria uma belíssima panca envolveu metade do grid na Curva 2 do circuito. Quem levou a pior foi Victor Caliman, que não conseguiu retornar à prova, com seu kart bastante avariado. Quem se deu bem foi Julio Reis, que ao final da primeira passagem ocupava a sétima colocação, mas ainda com problemas em seu kart, que não conseguia manter o mesmo ritmo dos demais, agora em razão de quebra do chassis de seu kart.

Boninho liderava com tranqüilidade, enquanto Guilherme Salas, Eduardo Banzoli e Kid lutavam ferrenhamente pela segunda posição. Na terceira volta de corrida Salas e Banzoli chegaram ao final da reta principal emparelhados e raspando rodas. Kid achou ser uma boa oportunidade e colocou seu kart por fora dos dois concorrentes e o trio “mergulhou” na tomada da velocíssima Curva 1 do circuito. A velha lei da física é inexorável e, claro, dois corpos não ocupam o mesmo lugar do espaço no mesmo tempo. Quem dirá três...

Banzoli era a “mortadela” do sanduíche. Salas manteve a linha interna e as rodas dos karts se tocaram, com o kart de Banzoli dando um salto no ar e voando em direção ao de Kid, que com Banzoli saiu voando para fora da pista. Fernando “Kid” Resende Fº teve de abandonar e Banzoli, mesmo voltando, acabou com uma volta de desvantagem para os lideres da competição. Um acidente normal de competição, mas que gerou alguma polemica e discussão nos boxes após a corrida, claro, tudo fruto do momentâneo animo exaltado de dois bons competidores que tinham chances reais de vitória. No final do dia Eduardo Banzoli dava por superado o incidente, galhofeiramente “esclarecendo” que como havia sido chamado de “sujo”, traria na próxima rodada suas felpudas toalhas e os tocos de sabonete francês usados durante o mês, justamente para provar que é um piloto “limpinho”...

Alheio a tudo isso, Bruno Bonifácio liderava a prova com tranqüilidade, com boa vantagem para Matheus Porto, que seguia na segunda colocação. Em ritmo impressionante, Fabiano Machado que largara na ultima posição, em razão da substituição do motor de seu kart, já surgia na terceira posição e descontando rapidamente terreno para Porto. João Abreu era o quarto, com Guilherme Salas ocupando a quinta posição, enquanto Nicholas Zugaib e Julio Reis vinham em seguida, com Luir Miranda e André Negrão na seqüência, com alguma vantagem sobre Jean Paturle e Matheus Protti. À exceção de Zugaib e Reis, todos buscavam recuperação após envolverem-se no acidente múltiplo da largada.

Ao termino de dezessete passagens, Boninho fechou a fatura, com Fabiano Machado em segundo, apenas 2s469 atrás do vencedor. Matheus Porto garantiu o terceiro lugar, com Salas em quarto, João Abreu em quinto e Vinicius Perdigão completando na sexta colocação.

No campeonato Bruno Bonifácio manteve a liderança, com 45 pontos na tabela do terceiro turno. A vice-liderança agora é de Guilherme Salas, com 42 pontos, seguido por Fabiano Machado, com 31.

Mirim: O metaleiro e o lanterninha

clique para ampliar
Raikkönen Sakzenian - Mirim
Foto:Claudio Reis
Lideres do campeonato pela categoria Mirim, Raikkönen Sakzenian e Igor Melo partiram da primeira fila na primeira bateria, já que a ordem do grid seguia em todas as classes a exata ordem de posicionamento na tabela de pontos do Light. Raikkönen manteve a ponta ao final da longa reta principal, com João Pedro Guim assumindo o segundo posto e Melo contornando a primeira curva na terceira colocação. Ao final da primeira volta Raikkönen era o líder, com Guim em segundo, Melo em terceiro, Yanni Fontana em quarto, João Pedro Custodio em quinto e Gregory Diegues em sexto, trazendo Heitor Murara coladinho e Arthur Leist logo atrás. A corrida prometia...

clique para ampliar
João Pedro Guim - Mirim
Foto:Claudio Reis
Na segunda volta Melo conseguiu emparelhar com Guim na tomada do “hair-pin” defronte a área de reparos. Por fora, Guim tentou manter a posição, mas acabou subindo na zebra externa e quase perdendo o controle de seu kart. Guim conseguiu domar o “touro brabo”, mas perdeu preciosos décimos de segundo que o fizeram cair para o quarto posto, atrás de J.P. Custódio e apertado por Yanni Fontana e Gregory Diegues que estavam decididos em progredir rapidamente nas posições. Murara e Leist já estavam pouco (bem pouco) atrás, em outro duelo que prometia emoções.

Na terceira volta, na tomada do “trampolim” da Curva 3, os bólidos de Raikkönen e Melo se tocaram, com Melo assumindo a ponta da corrida e Raikkönen rodando e partindo lentamente em direção à área de reparos com sei kart avariado. Guim assumiu a vice-liderança, com Gregory “possuído” na terceira posição, Custodio em quarto, Fontana em quinto e, logo após, Murara e Leist na batalha pela quinta colocação. A equipe de Raikkönen determinou ao pequeníssimo piloto que continuasse na corrida, mesmo com o kart com problemas, mas a distancia para o restante do pelotão já era grande e Sakzenian nada mais poderia fazer, a não ser torcer por problemas com os adversários para conquistar pontos importantes.

Enquanto Igor liderava com pequena margem, J.P. Guim tentava se livrar do “incomodo” pelotão que o acossava e que revezava intensamente as demais posições. Custodio e Diegues eram destaque nesse pelotão e mostravam que tinham plenas condições de ir ao encalço do líder e lutar pela vitória, tanto pela boa pilotagem, quanto pelo perfeito ajuste de seus micromonopostos. Yanni Fontana parecia não estar – naquele momento da prova – acompanhar o forte ritmo do trio que lutava pela segunda posição, ficando mais para a intensa briga entre Murara e Leist.

Mas os Comissários Desportivos da FASP entenderam que o toque havido entre Igor Melo e Raikkönen Sakzenian não havia sido entre os critérios de desportividade que contam nas melhores “cartilhas” e determinaram a parada de Igor na área de reparos para cumprir dez segundos de time penalty como punição.

clique para ampliar
Yanni Fontana - Mirim
Foto:Claudio Reis
Duas voltas depois Fontana, Murara e Leist já estavam de volta ao compacto pelotão que lutava pela, agora, primeira posição e Fontana já tratava de colocar seu kart ao lado do de Gregory, buscando tomar-lhe o posicionamento que ocupava. No freia depois, força daqui, totó dali, natural desse tipo de embate – dentro da mais pura desportividade -, em mais duas passagens Yanni Fontana já estava no “cangote” do líder João Pedro Guim, com João Pedro Custódio em terceiro, também disposto a ser o vencedor da corrida.

Na volta final Yanni Fontana conseguiu ultrapassar J.P. Guim e os seis primeiro colocados entraram na reta final praticamente emparelhados. Yanni Fontana chegou à linha final comemorando muito a vitória, com Guim gesticulando, também muito, ao Diretor de Provas seu desagrado pela ultrapassagem “na galega” feita pelo adversário. Custodio ficou com a terceira posição, Gregory Diegues com o quarto posto, Heitor

Murara com o quinto lugar e Arthur Leist com o sexto. A melhor volta de prova ficou com Gregory Diegues, o quarto colocado e em prova patente que todos tinham chances reais de vitória.

Um corridão!

clique para ampliar
Igor Melo - Mirim
Foto:Claudio Reis
Para a segunda bateria a ordem de largada determinada pelo regulamento era exatamente a mesma da chegada na primeira prova, pelo que Yanni Fontana e João Pedro Guim dividiam a primeira fila do grid, enquanto Raikkönen Sakzenian e Igor Melo eram os dois “lanterninhas”.

Yanni manteve a ponta, com J.P. Custódio pulando para a segunda posição, seu “xará” Guim em terceiro e Heitor Murara em quarto, com Igor Melo já quinto. Mas no contorno da Curva 1 Murara perdeu o controle de seu kart, rodando bem no meio do pelotão. Embora sem levar nenhuma “panca”, sua corrida ficou comprometida, já que distanciado do “bolo”.

Ao final na primeira volta a ordem era Fontana, com Custódio em segundo, Raikkönen em terceiro, Igor na quarta posição e João Pedro Guim em quinto, já destacados de Gregory Diegues e Matheus Leist, atrasados pelo “rodão” de Murara, que seguia isolado na ultima posição.

Duas voltas mais tarde Raikkönen era o ponteiro, com Fontana em segundo e Igor mantendo a terceira posição, mas Custodio e Guim perderam contato e ficavam para a briga com Gregory e Leist pelo segundo pelotão. Na volta seguinte Igor superou Yanni e partiu para o ataque sobre o kart de Raikkönen, posto que assumiu na passagem seguinte. Mais duas passagens e Yanni retomava a dianteira de Melo e na seguinte era Raikkönen o ponteiro, com Melo em segundo e Yanni em terceiro. Nada parecia caminhar para uma definição entre os três fantásticos ponteiros.

Custodio, Guim e Gregory não economizavam acelerador e nessa ordem buscavam encostar no pelotão cimeiro, dispostos a levar para casa o troféu de primeirão. Na disputa acirrada, Igor Melo levou a melhor, conseguindo abrir ligeira, mas significativa vantagem, para Raikkönen e Yanni, que já recebiam pressão de Custódio, Guim, Gregory e Leist, posto que conseguiram “chegar” para a festa pela vice-liderança.

Com a apresentação de placas que indicavam o ocaso da corrida, Igor Melo deixava claro que para ele tanto fazia partir da pole, ou de ultimo. Sua liderança isolada mostrava que está em grande fase e é um dos principais pilotos da categoria nesta temporada. Yanni Fontana não deixava por menos e com o “lay-out” metaleiro que caracteriza a família, já era novamente o segundo, com João Pedro Custódio em terceiro, Raikkönen em quarto, Gregory em quinto, Guim em sexto e Leist em sétimo.

Nas duas passagens seguintes Raikkönen não deixou por menos. Ultrapassou Custodio e, na seguinte, tomou a segunda colocação de Fontana, enquanto Guim acossava seu companheiro de equipe (Camargo Racing) Gregory Diegues. Igor Melo adentrou solitário na reta final, para receber a bandeira a quadros de vencedor da segunda prova da Mirim na etapa. João Pedro Custódio garantiu destaque na imprensa de Goiás, com a belíssima segunda colocação que provou ser uma das grandes promessas de futuro do estado. Raikkönen ficou com o terceiro, Yanni com o quarto, João Pedro Guim – advertido por manobras pouco ortodoxas - com o quinto e Arthur Leist com o sexto.

Duas provas belíssimas, uma levada pelo “metaleiro” da Mirim e a outra pelo lanterninha do grid, mas que não à toa leva escrito em seu kart o patrocínio “Ligeirinho”...

Cadete, sinônimo de emoção

clique para ampliar
Vinicius Papareli - Mirim
Foto:Claudio Reis
Com vinte competidores a categoria Cadete foi o segundo maior grid da rodada. Para a primeira bateria, as duas primeiras filas do grid eram compostas por Yurik Carvalho, com Renatinho Jr completando a primeira fila e Matheus Leist e Victor Baptista integrando a segunda fila do partidor. Mas quem acompanha de perto as provas dessa categoria, sabe de cor-e-salteado que isso não é lá muita vantagem, já que a categoria é extremamente equilibrada e disputadíssima curva a curva, geralmente definindo seus vencedores apenas no descerramento da bandeira quadriculada.

Tremulada a bandeira verde que autorizou o inicio da primeira bateria, Yurik manteve a liderança, com Matheus Jacques em segundo e Renatinho Jr em terceiro. Matheus Leist, Victor Baptista, Felipe Ortiz, Rafael Martins, Zaya Fontana, Luiz Branquinho e Vitor Olivério completavam os dez primeiros até o contorno da Curva 2 do circuito.

Ainda no curso da primeira volta, Jacques superou Yurik e Felipe Ortiz fez o mesmo com Baptista, Leist e Renatinho Junior, progredindo rapidamente para a terceira colocação.  Renatinho, Baptista e Leist vinham colados na seqüência, mas no final da reta dos boxes, Rafa Martins aproveitou a brecha e superou Leist, tomando o sétimo posto. Com a “porteira” aberta, Zaya Fontana e Luiz Branquinho também aproveitaram para suplantar Leist. Na tomada da Curva 3 Ortiz tentou superar Yurik, mas a manobra não deu com esperado e na confusão foi a vez de Renatinho Jr se dar bem, pulando de sexto para segundo, à frente de Yurik Carvalho e Victor Baptista que permaneceram no grupo de liderança. Ortiz caiu para quinto, adiante de Zaya, que já superara Martins, Branquinho, Leist e Vinicius Papareli.

Na passagem seguinte Renatinho abriu a temporada de caça sobre Jacques, buscando retomar a ponta da corrida que perdera nessa volta. Baptista ultrapassou Yurik, assumindo a terceira posição, enquanto Ortiz, Zaya, Martins, Branquinho, Leist e Papareli mantinham a ordem e tentavam encostar novamente no pelotão dianteiro que parecia querer se destacar. Já na quarta volta a disputa entre Renatinho e Jacques acabou beneficiando Yurik Carvalho, que fez a dupla ultrapassagem para voltar ao posto em que largara. Zaya Fontana surgia na quarta colocação, com Baptista, Papareli e Martins já no mesmo “bolo”, que ainda tinha Mauro Auricchio e Vitor Olivério na batalha.

Yurik e Jacques conseguiram abrir um pouco de Renatinho, que também respirava um pouco do restante do compacto pelotão formado por Luiz Branquinho, Vinicius Papareli, Zaya Fontana, Victor Baptista, Felipe Ortiz e Matheus Leist. A troca de posições era a única coisa constante nessa corrida em que nada parecia caminhar para uma definição antes da bandeira quadriculada.

Outra passagem e a liderança da prova trocava novamente de mãos. Matheus Jacques era o novo líder, com Yurik em segundo, Renatinho em terceiro, Papareli em quarto, Branquinho em quinto e Leist em sexto. Um pouco mais atrás (mas bem pouco), Rafael Martins comandava o segundo pelotão, que tinha na seqüência Victor Baptista, Felipe Ortiz, Zaya Fontana, Mauro Auricchio, Vitor Olivério e Pedro Fonseca. No terceiro pelotão a briga não era menor: Guilherme Baldin, Anderson Lima, Arthur Pinho, João Carlos Posses e Juan Ferreira batalhavam intensamente pela 14ª posição.

Matheus Jacques mantinha a liderança, com Renatinho Jr em segundo, mas a terceira posição passou para o gaúcho Leist, com Papareli em quarto, Yurik em quinto e Luiz Branquinho em sexto. No segundo pelotão, Victor Baptista era o dianteiro, com Rafael Martins na bota, Zaya Fontana, Mauro Auricchio, Felipe Ortiz, Vitor Olivério e Pedrinho Fonseca fechando o trenzinho. Arthur Pinho também se desgarrara do pelotão, ocupando o 14º posto isolado de Baldin, Lima, Ferreira e Posses, que permaneciam na intensa luta pelo 15º posto. Matheus Fialho vinha mais atrás, mas com boa vantagem para Adriano Guimarães que preocupava-se apenas em ficar na pista e aprender o máximo possível para em breve estar lutando por uma vaga no pódio.

Outra volta e Matheus Leist era o sétimo líder da competição, trazendo no “cangote” Vinicius Papareli, Renatinho Jr, Luiz Branquinho, Matheus Jacques o líder na volta anterior – e Yurik Carvalho em quinto. Victor Baptista (com a lateral esquerda de seu kart pendurada) e Rafael Martins formavam isolados o segundo pelotão, já com boa folga para Mauro Auricchio, Vitor Olivério, Felipe Ortiz, Zaya Fontana e Pedro Fonseca, que lutavam pelo oitavo lugar.

Duas voltas depois tinha inicio a volta final dessa primeira bateria e Papareli não “economizou”, ultrapassou Leist e partiu para entrar na reta final como oitavo e ultimo líder da emocionante corrida. Renato Jr cruzou em segundo, com Jacques em terceiro, Leist em quarto e Branquinho em quinto. Victor Baptista e Rafael Martins “se estranharam” no meio do percurso. Bateram (novamente), com Martins perdendo posições e Baptista mantendo a colocação, mas permitindo a perigosa aproximação de Mauro Auricchio que na entrada da reta final buscou a ultrapassagem sobre o kart de Baptista para ficar com a sexta posição. Como esperado, Baptista endureceu, percorrendo a reta com pilotagem “em leque”, indo do lado externo da pista para o lado interno “espremendo” o “uaglione napolitano” na linha interna da reta de chegada. Mas, tratado com puríssima mussarela de búfala, Mauro Auricchio demonstrou a força e o vigor transmitida pelo leite bubalino, cruzando a linha final com seis milésimos de segundo adiante de Baptista.

Bravo, paesano, bravíssimo!

Na pesagem obrigatória, foi constatada falta de peso mínimo regulamentar no conjunto kart/piloto de Matheus Jacques (o 3º), que acabou desclassificado da prova e fazendo com que todos os demais subissem uma posição no resultado final.

clique para ampliar
Rafael Martins - Cadete
Foto:Claudio Reis
Cerca de três horas depois, a intrépida troupe da Cadete iniciava seu balé de aquecimento dos pneus na volta de apresentação da segunda bateria. Como estipulado no regulamento, a ordem de largada era a mesma da chegada na primeira bateria, com Vinicius Papareli na pole e Renatinho Jr ao seu lado.

Dada a largada, o carioca Renato Jr conseguiu superar Papareli, que ainda na volta inicial também acabou suplantado por Victor Baptista, Zaya Fontana e Luiz Branquinho, caindo para a quinta posição. Com uma lacuna do tamanho de dois karts, Vitor Olivério vinha na sexta colocação, com Mauro Auricchio, Yurik Carvalho, Matheus Leist, Arthur Pinho e Anderson Lima formando o segundo pelotão. Na décima segunda posição, João Carlos Posses tentava segurar Rafael Martins, Felipe Ortiz, Pedro Fonseca e Matheus Jacques que vinham em ritmo forte, buscando não perder contato com os karts das primeiras posições.

Como na primeira prova, a constante troca de posições era a tônica e na segunda volta a dianteira já trocara de “dono”, já que Baptista era o novo líder, com Renatinho em segundo, Zaya em terceiro, Branquinho em quarto, Auricchio em quinto, Papareli em sexto e Olivério em sétimo, fechando o pelotão cimeiro. Duas voltas depois o ponteiro era novamente Renatinho Jr, com Zaya em segundo – colocando o bico em todas as curvas – e Baptista em terceiro, seguido de perto por Papareli. Apesar da habitual atenção que despertava no publico presente a intensa batalha pelas primeiras posições, Rafael Martins começava a ser notado, pois em forte ritmo reduzia a distancia - que as confusões naturais de que largara nas ultimas fileiras encontra pela frente na largada e primeiras voltas – que o separava de Yurik Carvalho, Vinicius Papareli e Vitor Olivério.

Auricchio já tomara uma “espanada” de outro concorrente e estava fora da briga pela vitória, integrando o pelotão intermediário, o mesmo acontecendo com João Carlos Posses, que acabou virado de frente para o “Grande Premio” no meio da cega Curva 3 e ainda com Papareli e Branquinho, que do grupo dianteiro foram parar nas ultimas posições Coisas da Cadete...

Renatinho Jr permanecia firme na ponta, com Zaya colado e Baptista embutido no pára-choques de Zaya. Em quarto Yurik Carvalho não sofria pressão de Leist e Vitor Olivério, que tinham ainda certa folga para Rafael Martins e o “leão” Mauro Auricchio, que buscava recuperação e já seguia na veloz balada de Rafa Martins. Matheus Jacques, de ultimo do partidor, já estava na nona posição, pouco atrás de disputa de Auricchio e Martins pelo sétimo lugar.

Duas volta mais e Renatinho Junior foi tocado, caindo para o oitavo posto. O novo líder era Victor Baptista, que duelava pela vitória apenas com Zaya Fontana, já que tinham conseguido abrir vantagem para Leist, agora o terceiro colocado. Em fantástica progressão, Rafael Martins em mais duas passagens superara Leist e começava a “chegar” na dupla de ponteiros. Renatinho, Olivério, Jacques, Auricchio e Yurik faziam ótima briga, valendo a quinta colocação.

Antes de se poder dizer “abracadabra”, Rafa Martins era o novo líder, após um “enfight” de Zaya e Baptista, que caíra para a segunda colocação, com Leist em terceiro. Zaya era o quarto, logo adiante de Renatinho, Jacques e Yurik Carvalho.

Aliás, se barulho de torcida valesse ponto, certamente Baptista e Martins ficariam empatados na primeira posição, já que cada passagem da dupla pela reta dos boxes era acompanhada de gritos de incentivo, mãos gesticulando e caretas quase bizarras de corpos que se superpunham à grade de proteção – ainda vai cair alguém de nariz no meio da pista -.

Um show à parte, que por si só já mereceria uma matéria “exclusiva”...

Alheios a tudo isso (Graças ao bom Deus), Rafael Martins e Victor Baptista lutavam intensamente por cada centímetro de pista e, claro, pela vitória. Na penúltima passagem Baptista conseguiu ultrapassar Rafael Martins, mas no meio da volta final Rafa deu o troco, para liderar os últimos metros e cruzar a linha final com os braços erguidos em merecida comemoração, afinal partira do pelotão da “m...” para vencer com categoria. Victor Baptista completou na segunda colocação, colado no pára-choques de Rafinha, com Zaya Fontana embutido atrás e Renatinho na cola de Zaya. Matheus Jacques ficou com a quinta colocação e Yurik Carvalho fechou o sexteto que subiu ao pódio dessa prova.

Apurados os pontos conquistados nas duas provas e somados aos atribuídos pela repontuação do final do primeiro turno, Renato Junior é o líder da categoria no campeonato, com 40 pontos amealhados. A vice-liderança é de Victor Baptista, com 36 pontos, o mesmo numero de tentos de Matheus Leist, o terceiro colocado.

Galli mantém a liderança na Junior Menor

clique para ampliar
Olin Galli - Junior Menor
Foto:Claudio Reis
Embora (ainda) tenha um kartismo incipiente, o estado do Rio de Janeiro sempre está revelando pilotos talentosos para o mundo da velocidade. Certamente o carioca Olin Galli é um dos “craques” do volante abençoados pelo Cristo Redentor e, como tal, chegou à roda dupla do Light com a pole position “no pote”, já que por força do regulamento do certame a ordem de largada para a primeira bateria deve seguir a ordem da tabela de pontos. Mas sua tarefa não era nada fácil, já que partindo ao seu lado estava o “gêmeo” goiano Yago Cesário, outro bota que dispensa qualquer apresentação para quem acompanha o kartismo brasileiro.

Na largada Galli conseguiu manter a liderança, com Pietro Rimbano – que partira da terceira posição – encaixando na traseira do kart de Galli disposto a garantir a vice-liderança da corrida. Cesário não se intimidou, manteve o pé embaixo, contornou a Curva 1 lado a lado com Rimbano, subiu em direção à variante seguinte emparelhado com Rimbano, mas novamente beneficiado pela preferência na tomada, Rimbano ficou com o segundo posto, seguido por Cesário, João Archer, Leonardo Gimenes, Mitsui Duzanowski, Thiago Vivacqua, o “mano” Yago Cesário, Victor Miranda e Gabriel Fernandes na décima colocação.

Na tentativa de retomar a segunda posição, Rimbano e Yago se enroscaram. Melhor para Archer, que recebeu de brinde a segunda posição, com Rimbano conseguindo seguir com a terceira posição, mas “apertado” por Vivacqua. Yago levou a pior, caindo para o final do pelotão e tendo de partir para uma prova de recuperação.

Na volta seguinte Galli e Archer lutavam entre si pela dianteira, mas com boa vantagem para Thiago Vivacqua, terceiro colocado, que tinha em seu encalço Pietro Rimbano, Flavio Matheus e Gabriel Fernandes, formando o compacto segundo pelotão. Mitsui Duzanowski vinha em seguida, com Yuri Cesário na oitava posição e tentando aproximação com o kart de Duzanowski. O nono colocado era Victor Miranda, com Leo Gimenes e Fausto Bessa Jr travando com combate pela décima colocação. Ariel Varella, Lucas Nogueira, Giulliano Forcolin e Erik Mayrink vinham na seqüência e, também, soltando faíscas pela pista, já com folga para Christian Fialho, que por sua vez tinha bom espaço à frente do kart “amarrotado” e sem bico de Bruna Tomaselli, que era seguido por Felipe Lafayette. Mais atrás, Felipe Gildin e Arthur Fortunato também tentavam recuperação após “se acharem” na pista, mas ainda com vantagem para o “lanterninha” Yago Cesário. Esse era o panorama inicial da corrida.

Na passagem subseqüente, João Archer aproveitou uma pequena brecha deixada por Galli na tomada do “hair-pin” central do circuito. Apontou por dentro, colocou duas rodas no alto da zebra e caprichou na ultrapassagem sobre Olin Galli. Gabriel Fernandes também inverteu o posicionamento com Pietro Rimbano, assumindo a quarta posição. Flavio Matheus também teve problemas na disputa em seu pelotão e acabou perdendo contato com o segundo grupo e, ainda, ultrapassado por Duzanowski e Yuri Cesário.

As voltas foram passando, com Archer na dianteira, acossado por Galli. As boas brigas eram de Yago Cesário e Duzanowski e a belíssima disputa entre Forcolin e Mayrink logo mais atrás. Já no terço final da prova Olin Galli conseguiu recuperar a ponta da corrida e Mayrink valeu-se de sua maior experiência para superar o “rookie” Giulliano Forcolin, também superado por Lucas Nogueira, que conseguia imprimir um ritmo mais consistente no final da prova.

Com dezesseis voltas percorridas em 11m28s953, Olin Galli ampliou sua vantagem na tabela de pontos, faturando mais uma belíssima vitória. Dessa vez, valorizadíssima pelo grande desempenho de João Archer, que ficou com a segunda colocação. Thiago Vivacqua garantiu o terceiro posto, logo adiante de um dos “twin brothers” - que ninguém consegue distinguir -, Yuri Cesário. Gabriel Fernandes e Mitsui Duzanowski fecharam o sexteto do pódio.

clique para ampliar
João Archer - Junior Menor
Foto:Claudio Reis
Na segunda bateria, Olin Galli partiu novamente na posição de honra, já que a prova final da rodada dupla seguia a exata ordem de chegada na primeira bateria. Mas João Archer estava decidido a conquistar a vitória e desde a primeira passagem assumiu a dianteira da corrida. Galli seguia no segundo posto, um pouco afastado de Archer e fortemente pressionado por Leonardo Gimenes. Thiago Vivacqua vinha na seqüência, com Yuri Cesário e Mitsui Duzanowski próximos. Yago Cesário largou de maneira esplêndida, mas na Curva Três acabou perdendo o controle de seu kart, após um toque de corrida e “despencando” pelo gramado abaixo, para retornar (mais uma vez) no final do pelotão. Não era o dia do veloz Yago...

Nas voltas subseqüentes Leo Gimenes também acabou perdendo algumas posições e fixando-se na disputa do oitavo posto com Fausto Bessa Jr. Archer mantinha a liderança e Vivacqua (mostrando rápida adaptação à categoria) era o segundo, com Olin Galli atacando muito em terceiro, da mesma forma que Mitsui Duzanowski e Yuri Cesário mantinham franca disputa pela quarta colocação. Mais atrás outra bela disputa, entre Artur Fortunato, o pupilo da Ulisses Motorsport, Erik Mayrink e Giulliano Forcolin, envolvendo a décima terceira colocação.

Completas as dezesseis voltas regulamentares, João Archer venceu, para assumir a vice-liderança do campeonato, com 37 pontos, doze à menos que o líder Olin Galli, que superou Vivacqua e terminou a prova na segunda colocação. Tiago Vivacqua ficou com o terceiro posto na prova e no campeonato, o mesmo acontecendo com Yuri Cesário, que completou na quarta colocação. Pietro Rimbano e Flavio Matheus completaram o sexteto do pódio dessa corrida.

Cacé é o dono da Junior no Light

clique para ampliar
Cacé Almeida - Junior
Foto:Claudio Reis
Cacé Almeida certamente está povoando os piores pesadelos dos pilotos da categoria Junior, na Copa São Paulo Light de Kart. Vencedor de duas das quatro provas da fase classificatória do certame, Cacé impecavelmente repetiu a dose na rodada dupla, isolando-se na liderança do campeonato, que agora lidera com 48 pontos na tabela do terceiro turno.

Partindo da posição de honra na primeira bateria, com Jean Aguiar ao seu lado, Cacé conseguiu largar bem a manter a dianteira, mesmo “apertado” por Jean e o (sempre) fantástico Victor Franzoni, que tentou frear depois na Curva 1, colocando seu kart “no meio”, entre Cacé e Jean Aguiar. Aguiar manteve o segundo posto, mas na tomada da curva seguinte, Franzoni conseguiu a ultrapassagem, assumindo a vice-liderança. Gabriel Leão era o quarto, Matheus Rotta o quinto, Yukio Duzanowski o sexto e Eurico Ângelo o sétimo colocado.

clique para ampliar
Jean Aguiar - Junior
Foto:Claudio Reis
Na primeira passagem, Cacé Almeida já tinha grande vantagem para o segundo colocado, Gabriel Leão, que era acossado por Rotta. Victor Franzoni e Jean Aguiar haviam “se achado” na volta inicial e ocupavam as quarta e quinta colocações, com pequena vantagem para Eurico Ângelo e Yukio Duzanowski, que vinham fechando o pequeno grupo de bólidos da categoria.

Duas voltas depois foi a vez de Ângelo e Duzanowski “se acharem” na saída do “Hair-pin” central do circuito. Duzanowski ainda voltou rapidamente – embora bastante atrasado – mas Eurico Ângelo acabou perdendo uma volta em relação aos lideres da corrida. Ítalo Leão também tivera problemas na disputa com Matheus Rotta e seguia bastante atrasado. A ordem passou a ser Cacé Almeida, Matheus Rotta, Victor Franzoni, com Jean Aguiar colado, Leão, Duzanowski e Ângelo.

Ainda na terceira volta Victor Franzoni abandonou, com problemas em seu kart, deixando caminho livre para Jean Aguiar aproximar-se e conseguir a ultrapassagem sobre o bólido de Matheus Rotta logo depois. Nada mais mudou na corrida, que se tornou um sonolento desfile até a bandeirada final, com vitória de Cacé, Jean Aguiar em segundo, Rotta em terceiro, Leão em quarto, Duzanowski em quinto e Ângelo em sexto.

clique para ampliar
Cacé Almeida - Junior
Foto:Claudio Reis
Na largada da segunda bateria Jean Aguiar tentou manter a linha externa na Curva 1, o que se provou má opção, já que de segundo caiu para a ultima colocação. No final da primeira volta a liderança era de Cacé Almeida, com Matheus Rotta em segundo, Yukio Duzanowski em terceiro, Ítalo Leão em quarto, Victor Franzoni em quinto e Eurico Ângelo em sexto.

Com Cacé “desfilando” na liderança, Victor Franzoni consegui fazer uma fantástica prova de recuperação, para completar a prova na segunda colocação. Jean Aguiar também fazia uma prova de recuperação, mas acabou atingido por Ítalo Leão na quarta volta – que foi excluído da prova por atitude antidesportiva – e caindo, novamente, para o final do pelotão. Duzanowski conseguiu vencer o duelo com Rotta e completar na terceira colocação, com Rotta em quarto, Jean Aguiar em quinto e Eurico Ângelo em sexto.

Treinando para o Bi

clique para ampliar
Markenson Marques - Super Senior - Foro: Cris Reis
Foto:
Campeão Brasileiro em 2008 pela categoria Super Senior, o velocíssimo piloto paranaense Makenson Marques participou dessa rodada dupla do Light, nitidamente visando um treino em ritmo de corrida com alguns de seus principais oponentes no campeonato nacional deste ano.

Como a ordem do grid para a largada da primeira bateria observou, por obrigatoriedade regulamentar, as posições na tabela de pontos do campeonato, Markenson teve de partir da “mole position”, ou seja, da ultima posição da grelha, que tinha na pole Eduardo Pedra, com Antonio Ramos na segunda posição do partidor.

clique para ampliar
Suzane Carvalho - Super Senior
Foto:Claudio Reis
Na largada, Pedra manteve a ponta, seguido pelo “Japonês Voador” Massayuki Katsui, Ramos, Luiz Nista e Pedro da Mata fechando os seis primeiros, mas ao fechamento da volta a ordem dos seis primeiros tinha alterado substancialmente, já que Pedra mantinha a dianteira, mas Nista surgia em segundo, após uma manobra “pouco ortodoxa” que tirou da pista, ao mesmo tempo, Ramos e Katsui e foi objeto de acaloradas discussões no Parque Fechado ao final da corrida. Ramos conseguiu ficar na terceira colocação, adiante de um compacto quarteto formado por Mata em quarto, Massa em quinto, Jayme Drummond em sexto e Marcelo Rodrigues na sétima posição. Pouco mais atrás seguiam Paulo Moreira, Enzo Sciulli, Markenson Marques, a carioca Suzane Carvalho, de volta às competições após sete anos de pit stop e também fazendo seus ensaios para o Campeonato Brasileiro (Para quem não sabe, a multifacetada piloto/atriz/cantora/bailarina/escritora/instrutora acelera uma barbaridade e “dona” de bela carreira que a levou até um cockpit da Indy Lights) e Luiz Barcelos, na ultima posição.

Em seguida, Drummond teve problemas, caído para a décima posição e passando a ser atacado por Suzane e Enzo Sciulli. Nista tinha conseguido chegar próximo ao líder e passava a atacar ferozmente, buscando assumir a dianteira da corrida, enquanto Ramos e Mata faziam corridas solitárias mais atrás. Massayuki Katsui, com o kart sem o bico dianteiro, era acompanhado de perto por Marcelo “Incotela” Rodrigues, que por sua vez, recebia pressão de Paulo Moreira e Markenson Marques.

clique para ampliar
Luiz Nista - Super Senior
Foto:Claudio Reis
Duas voltas depois, Nista conseguiu a ultrapassagem que lhe deu a liderança da corrida. Moreira estava colado em Massa, com Markenson pronto para tentar o bote duplo. Marcelo Rodrigues, Suzane e Sciulli vinham na seqüência, em bom ritmo de prova.

Na volta seguinte Markenson surgiu à frente de Moreira e Suzane adiante de Drummond e Sciulli, mas na volta seguinte Moreira recuperou o posto, sempre colados em no Japonês Voador. E mais duas passagens e Paulo Moreira ficava para trás, após um breve entrevero, que lhe rendeu uma bandeira de advertência.

Com a prova entrando em seu ocaso, Markenson Marques conseguiu superar Massayuki Katsui, assumindo a quinta posição, ao tempo em que Suzane também perdia posições, deixando Enzo Sciulli na liderança do pelotão, com Jayme Drummond logo atrás. Com ótimo ritmo, Markenson Marques já colava em Pedro da Mata, iniciando a briga pela quarta colocação final, conseguindo a ultrapassagem em mais três emocionantes voltas de franco combate.

Ao final da décima sétima passagem, Luiz Nista recebeu, na primeiríssima posição, a bandeirada final. Eduardo Pedra completou em segundo, com Antonio Ramos em terceiro e Pedro da Mata em quarto, recuperando a posição e “mandando” Markenson Marques para a oitava posição. Massa Katsui completou em quinto e Jayme Drummond completou o sexteto que levou troféu e o cobiçado kit da Mahogany para casa.

clique para ampliar
Markenson Marques - Super Senior
Foto:Claudio Reis
Nada como um resultado desfavorável para aumentar o estimulo. Na volta de apresentação da segunda bateria, Suzane Carvalho já levou uma “biaba” e ficou pelo gramado interno do inicio da reta principal, mais insatisfeita com os problemas de dirigibilidade de seu kart “zerinho”, do que com a “gentileza recebida” em si.

Eduardo Pedra era o líder, com Antonio Ramos em segundo, Pedro da Mata em terceiro, Enzo Sciulli em quarto e Markenson Marques em quinto e “estimulado” em reverter o resultado final da primeira bateria, pois sabia ter um kart em plenas condições de lutar pela vitória. Na seqüência estavam Jayme Drummond, Suzane Carvalho, Paulo Moreira, com Luiz Barcelos já um pouco afastado desse pelotão.

Em poucas voltas Markenson Marques ultrapassou todos que seguiam às sua frente, para assumir a liderança da corrida. Antonio Ramos foi o único a acompanhar essa “balada”, permanecendo em segundo até a bandeirada final. Eduardo Pedra conseguiu completar em terceiro, com Luiz Nista em quarto, Massayuki Katsui em quinto e Marcelo Rodrigues em sexto.

Mas o fato marcante dessa prova acabou sendo o gravíssimo acidente na décima terceira volta, envolvendo Luiz Nista, Enzo Sciulli e Jayme Drummond, que capotou violentamente varia vezes na pista, lembrando o “Triplo Mortal Carpado” de Daiane dos Santos. Como o Grande Arquiteto do Universo é fã de kart, não permitiu que Drummond saísse com danos físicos do encontro com a “pedra bruta”, mas nada que não fosse resolvido “entre colunas” no Parque Fechado...

Markenson Marques repaginou a famosa frase “Veni, vidi, vici” – vim, vi e venci, em latim – do general e Cônsul Julio Cesar em alerta aos senadores romanos de seu poder militar, após sua vitória na batalha de Zela. Markenson veio, viu e venceu a bateria final da rodada dupla do Light, alertando aos demais que seu poderio bélico de Campeão Brasileiro continua incólume e, pior, a batalha vai ser no quintal de sua casa...

Supermaster reuniu os botas da Master A e Master B

clique para ampliar
Fernando Gomes Croce - Master A
Foto:Claudio Reis
A categoria Supermaster reuniu em grid único as categorias Master A e Master B do campeonato, o que efetivamente se mostrou benéfico, já que englobou os treze karts inscritos em prova única, dando mais emoções ao publico e permitindo aos pilotos mais possibilidades de disputas na pista.

Dessa forma, a Supermaster foi a única categoria a contar com tomada de tempos classificatórios, deixando de observar a ordem da tabela como formadora do grid, como nas demais classes. A pole position ficou com Fernando Gomes Croce, com Marcelo Okazaki direito de partir ao seu lado na primeira fila. Claro, ambos pilotos da Master A. Rodrigo Rocha abriu a segunda fila, sendo o “B” mais veloz e tendo ao lado outro piloto da Master A, Maique Papareli. Todavia, na formação do grid, Okazaki acabou alinhando no final do grid, deixando para Rocha a posição externa do partidor.

Ao final da primeira passagem Croce (como sempre) já liderava com ampla vantagem. Marcelo Meneghel era o segundo colocado e Michel Meneghel o terceiro (e primeiro da B). José Augusto Dias, Luis Midon e Maique Papareli vinham na seqüência, ocupando as 4ª, 5ª e 6ª colocações, sendo Papareli da Master A e Dias e Midon da “Bezona”. Na seqüência vinham Carla Cordeiro e Julian Serafim, logo à frente do trio Timo Jokinen, Richard Salgado e Rodrigo Rocha formando o pelotão seguinte e já com boa vantagem para Sinvaldo Silva, o “lanterninha” dessa prova.

clique para ampliar
Carla Cordeiro - Master B
Foto:Claudio Reis
Carla Cordeiro fazia grande apresentação e em poucas votas já estava na quarta colocação, superando Midon, Papareli e Dias, buscando aproximação de Michael Meneghel, que mantinha o terceiro posto, bem como Marcelo Okazaki que fazia grande prova de recuperação, fazendo ultrapassagens volta após volta. José Augusto Dias não se deu por batido e passou a atacar Carla até conseguir retomar a posição, enquanto Okazaki passava “de passagem”, para fixar-se na quarta posição e Michael Meneghel superou Marcelo Meneghel na briga familiar, assumindo a vice-liderança da corrida.

Dias abriu vantagem, enquanto a boa briga da prova passou a ser a envolvendo Carla Cordeiro, Maique Papareli e Richard Salgado, pela sexta posição. Papareli também conseguiu ganhar terreno, abrindo de Salgado que conseguiu superar Carla, que já não conseguia manter o mesmo rendimento inicial. Okazaki mantinha forte ritmo e já era o segundo colocado, tentando descontar a “enorme” vantagem mantida por Fernando Gomes Croce na liderança da corrida.

clique para ampliar
Michael Meneguel - Master B
Foto:Claudio Reis
Dias e Papareli perderam muitas posições e a bandeirada final materializou mais uma vitória de Fernando Gomes Croce, com Michael e Marcelo Meneghel conseguindo recuperação, para finalizar em segundo e terceiro, respectivamente, adiante de Marcelo Okazaki. Richard Salgado e Carla Cordeiro completaram os seis primeiros da Super Master. Pela Master B, a vitória na bateria ficou com Michael Meneghel, com Salgado em segundo e Carla em terceiro.

 

clique para ampliar
Marcelo Meneghel - Master A
Foto:Claudio Reis
Na largada da segunda bateria Marcelo Meneghel surpreendeu, ultrapassando Fernando Gomes Croce e assumindo a liderança da corrida, que tinha Marcelo Okazaki em terceiro e Michael Meneghel em quarto. Mas logo depois Croce colocou ordem na casa: Assumiu a ponta e parecia disposto a repetir o resultado da primeira bateria. Mais destacado, o segundo pelotão era uma fila imensa: Richard Salgado, Julian Serafim, Luis Midon, Timo Jokinen, Carla Cordeiro, José Augusto Dias, Rodrigo Rocha, Maique Papareli e Sinvaldo Silva.

Michael Meneghel teve problemas e perdeu varias posições. Marcelo Meneghel era o líder novamente, com Croce em segundo, Okazaki em terceiro e Salgado na quarta posição. Luis Midon mostrava o bom trabalho da equipe Ventriglio, assumindo a ponta do segundo pelotão, adiante de Michael Meneghel e Julian Serafim, que vinham na bota.

Voltas depois, Marcelo Okazaki conseguiu superar Croce, que tinha agora Salgado e Midon bem próximos. Dessa “turma” dianteira a única alteração até o final foi a da quarta posição, com Luis Midon conseguindo ultrapassar Richard Salgado, que completou a corrida na quinta colocação. Rodrigo Rocha, desclassificado na primeira bateria, fez grande prova e largando do final do pelotão, conseguiu finalizar a corrida na sexta colocação.

clique para ampliar
Master B - Luis Midon
Foto:Claudio Reis
Pela Master B a vitória ficou com Luis Midon, com Richard Salgado em segundo e Rodrigo Rocha em terceiro.

Na tabela de pontos da Master A no campeonato, a liderança permanece com Fernando Croce, que amealhou 49 pontos. Marcelo Meneghel é o vice-líder com 44, três a mais que Marcelo Okazaki. Na tabela da Master B, a liderança agora é de Luis Midon, com 42 pontos auferidos, o mesmo numero de pontos de Richard Salgado, o vice-líder, que tem, por seu turno, três a mais que Michael Meneghel, o terceiro colocado na tabela.

 

Sem novidade: Marra e Papareli levaram na Sprinter B

clique para ampliar
Felipe Marra - Sprinter B
Foto:Claudio Reis
A categoria Sprinter B é, por regulamento, reservada aos pilotos Novatos e àqueles com carteira Graduados B – que pode optar pela Sprinter A -. Salvo raras exceções, na pratica, é a categoria em que o pé direito e o ímpeto (leia-se arrojo) ainda fala mais alto que a qualidade da pilotagem, pelo que é sempre a prova com o maior índice de acidentes e manobras “rocambolescas” do kartismo paulista.

Os pilotos que mais se destacaram na primeira fase classificatória do certame foram Renan Papareli, Felipe Marra e Rodrigo Elger, não por acaso os três primeiros do campeonato na tabela de pontos e, portanto, os três primeiros no grid de largada da primeira bateria desta rodada dupla que abriu a terceira fase do certame.

Na largada Papareli assumiu a dianteira, seguido de perto por Felipe Marra, Rodrigo Elger e Ricardo Landuci. Bruno Ferreira e Felipe Donato lutavam pela quinta posição, logo à frente de João Resegue, Diego Felice e Willian Ferens, que seguiam na bota dessa dupla, prontos para “herdarem” as posições em caso de algum contato. João Rodrigues, Leonardo Yudi, Renan Valente, Kenneth Rodrigues e Jean Antunes, que fechava o pelotão de quatorze bólidos. Na Curva 3 do veloz circuito de Aldeia da Serra, William Ferens viu o “Grande Premio” todinho de frente, após uma rodada, que redundou na perda de posições e ter de partir para uma prova de recuperação.

Papareli, Marra e Elger logo abriram pequena vantagem para Landuci, que formava o segundo pelotão com Bruno Ferreira e Felipe Donato. Digo Felipe e Kenneth vinham logo atrás, com vantagem para o compacto terceiro pelotão.

Na volta seguinte Felipe Marra assumiu a dianteira, com Papareli em segundo e Rodrigo Elger dando uma forte escapada no “verde” da Curva 2, mas sem perder a posição para Landuci, Ferreira e Donato. Na seguinte Marra estava isolado na liderança, com Bruno Ferreira aparecendo em segundo, adiante de Papareli e Rodrigo Elger. Felipe Donato também ultrapassara Landuci e ocupava a quinta posição. Aliás, a boa brida nesse ponto de corrida passou a ser a travada entre Rodrigo Elger e Felipe Donato, pelo quarto posto da prova.

Donato levou a melhor e tirando esse fato, o único destaque até o final da prova foi a batalha, que acabou em batida, entre Landuci e Kenneth. Por desrespeitar a sinalização de entrar na área de reparos para corrigir um problema em seu kart, João Rodrigues acabou excluído da prova. Sem mais alterações, Felipe Marra levou a vitória, com Bruno Ferreira em segundo, Renan Papareli em terceiro, Felipe Donato em quarto, Rodrigo Elger em quinto e João Resegue com a sexta posição.

clique para ampliar
Renan Papareli - Sprinter B
Foto:Claudio Reis
A segunda bateria foi dominada de ponta a ponta por Renan Paparelli, sempre com Felipe Marra em sua cola e completando na segunda posição. Bruno Ferreira ficou com o terceiro posto, seguido por Kenneth Rodrigues, Jean Antunes e Felipe Donato, o sexto colocado.

No campeonato uma inversão na tabela de pontos: Felipe Marra passou para a liderança, com 46 pontos conquistados e Renan Papareli caiu para segundo, com 45 pontos. Bruno Ferreira também superou Rodrigo Elger, assumindo o terceiro lugar da tabela, com 39 pontos auferidos.

 

Confira o resultado completo da quinta etapa da

Copa SãoPaulo Light de Kart:

Mirim – Prova 1 -:

  1. 1.- Yanni Oliveira, com 14 voltas em 1210s089   
  2. 2.- João Pedro Guim, a 0s156
  3. 3.- João Pedro Custódio, a 0s261
  4. 4.- Gregory Diegues, a 0s402
  5. 5.- Heitor Murara, a 0s522
  6. 6.- Arthur Leist, a 0s765
  7. 7.- Raikkonen Sakzenian, a  9.926
  8. 8.- Igor Melo, a 14s824 - Time penalty 10 seg por atitude antidesportiva

Pole Position: Raikkönen Sakzenian

Melhor Volta: Gregory Diegues, com 51s174

Mirim – Prova 2 -:

  1. 1.- Igor Melo, com 14 voltas em 12m08s634
  2. 2.- João Pedro Custódio, a 3.098
  3. 3.- Raikkonen Sakzenian, a 3s341
  4. 4.- Yanni Oliveira, a 3s919
  5. 5.- João Pedro Guim, a 6s148
  6. 6.- Arthur Leist, a 6s289
  7. 7.- Gregory Diegues, a 6s699
  8. 8.- Heitor Murara, a 20s822

Melhor Volta: João Pedro Guim, com 51s178

Cadete – Prova 1 -:

  1. 1.- Vinicius Paparelli, com 14 voltas em 11m31s120
  2. 2.- Renato Junior, a 0s224
  3. 3.- Matheus Leist, a 2.031
  4. 4.- Luiz Branquinho, a 2s802
  5. 5.- Mauro Auricchio, a 3s728
  6. 6.- Vitor Baptista, a 3s734
  7. 7.- Yurik Carvalho, a 4s195
  8. 8.- Vítor Olivério, a 4s819
  9. 9.- Zaya Fontana, a 5s308
  10. 10.- Felipe Ortiz, a 5s547
  11. 11.- Pedro Fonseca, a 5s934
  12. 12.- Rafael Martins, a 9s789
  13. 13.- Arthur Pinho, a 10s350
  14. 14.- Guilherme Baldin, a 17s860
  15. 15.- Juan Ferreira, a 17s923
  16. 16.- Anderson Lima, a 20s148
  17. 17.- João Carlos Posses, a 24s524
  18. 18.- Matheus Fialho, a 27s758
  19. 19.- Matheus Jacques, desclassificado falta de peso
  20. 20.- Adriano Guimarães, desclassificado falta de peso

Pole Position: Yurik Carvalho

Melhor Volta: Luiz Felipe Branquinho, com 41s132

Cadete – Prova 2 -:

  1. 1.- Rafael Martins, com 14 voltas em 11m30s327
  2. 2.- Vitor Baptista, a 0s151
  3. 3.- Zaya Fontana, a 0s344
  4. 4.- Renato Junior, a 0s544
  5. 5.- Matheus Jacques, a 0s882
  6. 6.- Yurik Carvalho, a 0s946
  7. 7.- Matheus Leist, a 1s889
  8. 8.- Mauro Auricchio, a 3s928
  9. 9.- Pedro Fonseca, a 6s555
  10. 10.- Luiz Branquinho, a 7s323
  11. 11.- Guilherme Baldin, a 7s784
  12. 12.- Vítor Olivério, a 7s999
  13. 13.- Juan Ferreira, a 9s481
  14. 14.- Felipe Ortiz, a 9s541
  15. 15.- Adriano Guimarães, a 14s789
  16. 16.- Anderson Lima, a 18s952
  17. 17.- Vinicius Paparelli, a 19s210
  18. 18.- João Carlos Posses, a 20s346
  19. 19.- Matheus Fialho, a 34s202
  20. 20.- Arthur Pinho, a 3 voltas

Melhor Volta: Rafael Martins, com 48s150

Junior Menor – Prova 1 -:

  1. 1.- Olin Galli, com 16 voltas em 11m28s953
  2. 2.- João Archer, a 0s366
  3. 3.- Thiago Vivacqua, a 3s285
  4. 4.- Yuri Cesário, a 3s506
  5. 5.- Gabriel Fernandes, a 5s549
  6. 6.- Mitsui Duzanowski, a 7s997
  7. 7.- Leonardo Gimenes, a 8s491
  8. 8.- Pietro Rimbano, a 10s889
  9. 9.- Flávio Matheus, a 11s599
  10. 10.- Fausto Bessa Jr, a 12s186
  11. 11.- Lucas Nogueira, a 17s154
  12. 12.- Ariel Varella, a 19s298
  13. 13.- Erik Mayrink, a 19s406
  14. 14.- Giulliano Forcolin, a 19s561
  15. 15.- Felipe Gildin, a 27s193
  16. 16.- Victor Miranda, a 31s341
  17. 17.- Yago Cesário, a 31s490
  18. 18.- Bruna Tomaselli, a 32s123
  19. 19.- Artur Fortunato, a 33s677
  20. 20.- Felipe Lafayette, a 1 volta
  21. 21.- Christian Fialho, a 10s860

Pole Position: Olin Galli

Melhor Volta: Yuri Cesário, com 41s127

Junior Menor – Prova 2 -:

  1. 1.- João Archer, com 16 voltas em 11m28s372
  2. 2.- Olin Galli, a 3s123
  3. 3.- Thiago Vivacqua, a 3s446
  4. 4.- Yuri Cesário, a 7s991
  5. 5.- Pietro Rimbano, a 9s421
  6. 6.- Flávio Matheus, a 10s273
  7. 7.- Mitsui Duzanowski         , a 10s747
  8. 8.- Leonardo Gimenes, a 10s944
  9. 9.- Fausto Bessa Jr, a 11s491
  10. 10.- Lucas Nogueira, a 12s063
  11. 11.- Yago Cesário, a 12s727
  12. 12.- Bruna Tomaselli, a       21s875
  13. 13.- Erik Mayrink, a 22s257
  14. 14.- Artur Fortunato, a 22s357
  15. 15.- Giulliano Forcolin, a 22s698
  16. 16.- Victor Miranda, a 23s715
  17. 17.- Felipe Lafayette, a 29s746
  18. 18.- Felipe Gildin, a 37s989
  19. 19.- Ariel Varella, a 38s404
  20. 20.- Christian Fialho, a 5 voltas
  21. 21.- Gabriel Fernandes, a 16 voltas

Melhor Volta: Olin Galli, com 42s369

Junior – Prova 1 -:

  1. 1.- Cacé Almeida, com 16 voltas em 11m21s223 
  2. 2.- Jean Aguiar, a 3s729
  3. 3.- Matheus Rotta, a 5s005
  4. 4.- Ítalo Leão, a 28s992
  5. 5.- Yukio Duzanowski, a 34s278
  6. 6.- Eurico de Ângelo, a 1 volta
  7. 7.- Victor Franzoni, a 13 voltas

Pole Position: Cacé Almeida

Melhor Volta: Jean Aguiar, com 41s695

Junior – Prova 2 -:

  1. 1.- Cacé Almeida, com 16 voltas em 11m18s102
  2. 2.- Victor Franzoni, a 3s316
  3. 3.- Yukio Duzanowski, a 3s437
  4. 4.- Matheus Rotta, a 4s260
  5. 5.- Jean Aguiar, a 6s116
  6. 6.- Eurico de Ângelo, a 13s468
  7. 7.- Ítalo Leão, excluído por atitude antidesportiva

Melhor Volta: Jean Aguiar, com 41s546

Master B – Prova 1 -:

  1. 1.- Michael Meneghel, com 17 voltas em 12m05s534
  2. 2.- Richard Salgado, a 7s306
  3. 3.- Carla Cordeiro, a 9s099
  4. 4.- Julian Serafim, a 10s368
  5. 5.- Luis Midon, a 13s563
  6. 6.- Timo Jokinen, a 14s450
  7. 7.- José Augusto Dias, a 35s183
  8. 8.- Sinvaldo Silva, a 5 voltas
  9. 9.- Rodrigo Rocha, desclassificado

Pole Position: Rodrigo Rocha

Melhor Volta: Richard Salgado, com 41s917

Master B – Prova 2 -:

  1. 1.- Luis Midon, com 17 voltas em 12m08s331
  2. 2.- Richard Salgado, a 0s571
  3. 3.- Rodrigo Rocha, a 3s688
  4. 4.- Julian Serafim, a 4s836
  5. 5.- Michael Meneghel, a 4s685
  6. 6.- Timo Jokinen, 5s341
  7. 7.- Carla Cordeiro, a 11s684
  8. 8.- José Augusto Dias, a 1 volta
  9. 9.- Sinvaldo Silva, a 9 voltas

Melhor Volta: Luis Midon, com 42s000

Master A – Prova 1 -:

  1. 1.- Fernando Gomes Croce, com 17 voltas em 11m58s496       
  2. 2.- Marcelo Meneghel, a 7s743
  3. 3.- Marcelo Okazaki, a 8s359
  4. 4.- Maique Papareli, a 42s836

Pole Position: Fernando Gomes Croce

Melhor Volta: Fernando Gomes Croce, 41s618

Master A – Prova 2 -:

  1. 1.- Marcelo Meneghel, com 17 voltas em 12m05s819    
  2. 2.- Marcelo Okazaki, a 0s211
  3. 3.- Fernando Gomes Croce, a 0s539
  4. 4.- Maique Papareli, a 8s392

Melhor Volta: Marcelo Okazaki, com 42s019

Super Senior – Prova 1 -:

  1. 1.- Luiz Antonio Nista, com 17 voltas em 12m08s669
  2. 2.- Eduardo Pedra, a 1s392
  3. 3.- Antonio Ramos, a 4s010
  4. 4.- Pedro da Mata, a 6s754
  5. 5.- Massayuki Katsui, a 7s578
  6. 6.- Jaime Drummond, a 7s887
  7. 7.- Enzo Sciulli, a 8s320
  8. 8.- Markenson Marques, a 8s764
  9. 9.- Suzane Carvalho, a 41s493
  10. 10.- Luiz Barcellos, a 43.992
  11. 11.- Paulo Moreira, a 2 voltas
  12. 12.- Marcelo Rodriguez, a 10 voltas

Pole Position: Eduardo Pedra

Melhor Volta: Markenson Marques, com 42s075

Super Senior – Prova 2 -:

  1. 1.- Markenson Marques, com 17 voltas em 12m13s664
  2. 2.- Antonio Ramos, a 0s356
  3. 3.- Eduardo Pedra, a 1s778
  4. 4.- Luiz Antonio Nista, a 3s555
  5. 5.- Massayuki Katsui, a 3s787
  6. 6.- Marcelo Rodriguez, a 4s501
  7. 7.- Paulo Moreira, a 4s871
  8. 8.- Pedro da Mata, a 8.682
  9. 9.- Suzane Carvalho, a 35s404
  10. 10.- Luiz Barcellos, a 43s542
  11. 11.- Enzo Sciulli, a 4 voltas
  12. 12.- Jaime Drummond, a 0s325

Melhor Volta: Antonio Ramos, com 42s168

Sprinter B – Prova 1 -:

  1. 1.- Felipe Marra, com 17 voltas em 11m50s174
  2. 2.- Bruno Ferreira, a 4s511
  3. 3.- Renan Papareli, a 4s803
  4. 4.- Felipe Donato, a 7s594
  5. 5.- Rodrigo Elger, a 10s289
  6. 6.- João Resegue, a 11s905
  7. 7.- Jean Antunes, a 14s605
  8. 8.- Diego Felice, a 24s656
  9. 9.- Willian Ferens, a 26s249
  10. 10.- Kenneth Rodrigues, a 31s519
  11. 11.- Ricardo Landucci, a 35s244
  12. 12.- Renan Valente, a 1 volta
  13. 13.- Leonardo Yudi, a 8s103
  14. 14.- João Pedro Rodrigues, excluído por desrespeitar a sinalização

Pole Position: Renan Papareli

Melhor Volta: Felipe Marra, com 41s121

Sprinter B – Prova 2 -:

  1. 1.- Renan Papareli, com 17 voltas em 11m57s582
  2. 2.- Felipe Marra, a 0s367
  3. 3.- Bruno Ferreira, a 3s409
  4. 4.- Kenneth Rodrigues, a 6s785
  5. 5.- Jean Antunes, a 7s091
  6. 6.- Felipe Donato, a 8s241
  7. 7.- Willian Ferens, a 12s067
  8. 8.- Rodrigo Elger, a 12s408
  9. 9.- João Pedro Rodrigues, a 15s677
  10. 10.- Diego Felice, a 19s844
  11. 11.- Ricardo Landucci, a 32s433
  12. 12.- Leonardo Yudi, a 37s149
  13. 13.- João Resegue, a 5 voltas
  14. 14.- Renan Valente, a 17 voltas

Melhor Volta: Felipe Marra, com 41s381

Sprinter A – Prova 1 -:

  1. 1.- Guilherme Salas, com 17 voltas em 11m25s691
  2. 2.- Eduardo Banzoli Filho, a 4s353
  3. 3.- Bruno Bonifácio, a 4s791
  4. 4.- Fernando Resende Filho, a 9s016
  5. 5.- Alain Sisdeli, a 9s256
  6. 6.- João Abreu, a 9s524
  7. 7.- Victor Caliman, a 10s541
  8. 8.- Luir Miranda, a 10s836
  9. 9.- Vinicius Perdigão, a 11s478
  10. 10.- André Negrão, a 12s451
  11. 11.- Arthur Oliveira, a 13s905
  12. 12.- Fabiano Machado, a 14s918
  13. 13.- Jean Paturle, a 15s125
  14. 14.- Nicholas Zugaib, a 18.459
  15. 15.- Júlio Reis, a 1 volta
  16. 16.- Matheus Protti, a 16 voltas
  17. 17.- Matheus Porto, a 17 voltas

Pole Position: Bruno Bonifácio

Melhor Volta: Guilherme Salas, com 40s062

Sprinter A – Prova 2 -:

  1. 1.- Bruno Bonifácio, com 17 voltas em 11m33s335
  2. 2.- Fabiano Machado, a 2s.469
  3. 3.- Matheus Porto, a 2s798
  4. 4.- Guilherme Salas, a 3s225
  5. 5.- João Abreu, a 3s895
  6. 6.- Vinicius Perdigão, a 8s041
  7. 7.- Alain Sisdeli, a 16s654
  8. 8.- Luir Miranda, a 23s552
  9. 9.- André Negrão, a 24s207
  10. 10.- Arthur Oliveira, a 25s661
  11. 11.- Matheus Protti, a 27s583
  12. 12.- Jean Paturle, a 27s927
  13. 13.- Nicholas Zugaib, a 35s473
  14. 14.- Júlio Reis, a 42s698
  15. 15.- Eduardo Banzoli Filho, a 1 volta
  16. 16.- Fernando Resende Filho, a 14 voltas
  17. 17.- Victor Caliman, a 16 voltas

Melhor Volta: Guilherme Salas, com 40s302

clique para ampliar
Fabiano Machado é sempre destaque entre os Graduados A
Foto:Claudio Reis
Última atualização ( Qua, 17 de Junho de 2009 21:35 )