No próximo domingo (29/11) o Kartódromo Municipal de Praia Grande abre suas portas para receber a Copa Litoral de Kart que faz sua ultima rodada da temporada 2009. A fantástica qualidade do traçado praiano, aliado ao ambiente alegre e familiar criado pelos organizadores e desportistas do litoral paulista, bem como os baixíssimos custos de participação nas provas do certame, são certamente os fatores que estão determinando o constante crescimento dos grids do campeonato.

Ainda não acredita? Então confira “Como Foi” a oitava etapa da Copa Litoral de Kart – disputada no dia 25/10 - e venha participar da etapa final do campeonato, que conta com cobertura completa do Planet Kart.

F-400 Master - Umbuzeiro, de norte a sul do Brasil

Umbuzeiro. Substantivo, masculino, singular, quadrissílaba e paroxítona. Tem como sinônimo o Imbuzeiro e indica na botânica árvore nativa do nordeste brasileiro, da espécie Spondias Tuberosa, cujo fruto é o umbu. Seu nome em tupi-guarani é “y-mb-u”, que significava “árvore que dá de beber”, sendo conhecido, também como umbu, imbu, ambu, ombu, corruptelas de seu nome indígena.

O Umbu destaca-se pelo aroma e pelo quanto pode ser comida sem causar desconforto. Mas o nome umbu foi dado à planta por outra sua qualidade, a de ser perfeito reservatório de água, recurso último e salvação de homens aplacados pelas grandes secas. Está inserido na cultura do sertanejo, sendo para esse uma planta sagrada, como bem afirma Euclides da Cunha em seu livro "Os Sertões".

É uma frutífera adaptada às condições de estresse hídrico. Os frutos, colhidos de forma extrativista são a principal fonte de renda, em determinada época do ano, para milhares de famílias sertanejas. O Umbuzeiro é de grande importância para a região nordestina porque representa a principal fonte de renda para muitas famílias na época da safra; contudo, a sua exploração ainda é praticamente toda extrativista.

O Umbu nordestino costuma ser consumido in natura e na forma de suco, mas sua polpa é muito usada em doces, sorvetes, licores e na tradicional umbuzada, muito apreciada pelos sertanejos.

Mas nas plagas gaudérias do sul do Brasil também ocorre a presença de outro Umbuzeiro, árvore diferente da nordestina e a ordem botânica Phytolacca Dióica e nativa do Rio Grande do Sul e nos pampas da Argentina. Alguns botânicos a classificam como uma erva gigante já que não possui lenha, mas um tronco mole e fibroso, porém resistente. As folhas cozidas, em aplicações externas, servem para combater sarna e feridas que não cicatrizam, no entanto não devem ser ingeridas já que causam diarréias violentas. É uma árvore quase não habitada por pássaros. Durante a noite, de suas folhas se desprendem emanações nocivas à saúde.

Para o gaúcho o Umbu é uma árvore grande e folhuda que cresce no pampa. Muitas vezes é solitária, erguendo-se única no descampado e atrai os campeiros, os tropeiros, os carreteiros que fazem pouso sob sua proteção. O tronco do Umbu é muito grosso, as raízes fora da terra são grandes, mas ninguém usa a madeira da árvore - não serve para nada, mesmo. É farelenta, quebradiça, parece feita de uma casca em cima da outra.

Por quê?

Pois não vê que quando Deus Nosso Senhor criou o mundo, ao fazer as árvores perguntava a cada uma delas o que queria na terra. A laranjeira, o pessegueiro, a macieira, a pereira e assim por diante, quiseram frutos deliciosos. O pau-ferro, o angico, o ipê, o açoita-cavalo, a guajuvira, pediram madeira forte.

- E tu, Umbu, queres também frutos doces e madeira forte?

- Nada, Senhor. - respondeu o Umbu. - Eu quero apenas folhas largas para as sesteadas dos gaúchos e uma madeira tão fraca que se quebre ao menor esforço.

- A sombra, Eu compreendo - disse o Senhor. - Mas porque a madeira fraca?

- Porque eu não quero que algum dia façam dos meus braços a cruz para o martírio de um justo.

E Deus Nosso Senhor, que teve o filho crucificado, atendeu o pedido do Umbu.

Sabe-se que na época do descobrimento os indígenas plantavam, junto ao sepulcro de seus maiores, um Umbu. Pode ser por isso que lhe foram atribuídos aspectos tristes como aos ciprestes ou salgueiros. Era crença índia, que uma árvore solitária no caminho, como acontece ordinariamente ao Umbu, era habitada por espíritos e para conjurá-los era preciso atar-lhe pedrinhas cobertas com pedaços de roupas.

Há Umbus históricos, em cujas sombras já foram discutidas assuntos de relevante importância. À sombra de seus galhos já abrigou indômitos guerreiros. Primeiro os que defendiam a pátria contra os estrangeiros, depois o gaúcho monarquista em defesa de seu Monarca Imperial e por último, os filhos deste na defesa de idéias que lhes conduziram a um destino melhor. Todos foram morrendo, mas o Umbu continuou lá. À sua sombra brincamos quando crianças e nos abrigamos do calor do sol na velhice. E ele ainda permanece lá, alegre e forte! Quanto maior a seca, mais verde ele fica. Quanto mais fria a geada, mais ele floresce.

O Umbu personifica o vulgo ignaro, que no seu modo de pensar tem muito do homem primitivo, as forças da natureza e todos os objetos que as manifestam.

O Umbu é uma árvore típica que enfeita a paisagem sul-riograndense, oferecendo sombra amiga e hospitaleira, nos campos e nas coxilhas, onde o gaúcho dorme a sesta e a gurizada brinca, buliçosa, com os cuscos das fazendas. Junto do Umbu encontram guarida o carreteiro, o gaúcho andejo, o tropeiro e os mascates de longas caminhadas. Bálsamo e conforto contra as invernais, refúgio contra o sol causticante dos verões, o Umbu é a árvore-símbolo da hospitalidade do povo gaúcho. Seja manchado de verde à luz do dia, seja quando a noite vem chegando sobre o pampa e ele se recorta em silhueta graciosa contra o horizonte, parece nos chamar ao repouso, em um mudo aceno: “Chegue-se, amigo!”

Mas, aos diabos os botânicos e os Umbuzeiros das caatingas e dos pampas gaúchos. São Paulo também tem seu Umbuzeiro e parafraseando um certo comercial de televisão que dizia que “Nosso japonês é melhor que o dos outros”. Como seus xarás “nosso” Umbuzeiro tira forças das vicissitudes, é afável e hospitaleiro e consegue ser “doce” quando o quer. Mas diferentemente dos Umbuzeiros dos outros, “nosso” Umbuzeiro não é estático e isolado no meio do campo. De contrario, é rápido, muito rápido, já que transmutado do mundo botânico para o mundo dos “feras” da velocidade.

O “nosso” Umbu é o piloto Umbuzeiro Bayard, fera da equipe comandada por Fernando “Monster” Lindstrom e que faz jornada dupla, competindo na F-400 Master a na RD 135.

Na tomada de tempos classificatórios, que definiu a ordem de largada da prova da F-400 Master, Cleber Gallo garantiu a pole position, com a marca de 43s969, com Bayard completando a primeira fila da grelha de partida, separado por ínfimos 74 milésimos de segundo do tempo de volta conquistado por Gallo.

Na largada Gallo conseguiu manter a dianteira, seguido por Bayard. Eduardo Altafin e Thiago Coelho vinham na seqüência, mas acabaram “se achando” na forte freada da primeira curva do circuito. Altafin conseguiu manter a trajetória, mas Coelho rodou e acabou colhido por Ângelo Donadelli e Edivaldo Silva, que vinham logo atrás.

Ao final da primeira volta a ordem era: Gallo, Bayard, Altafin, Reinaldo Guassaloca e Marcos Reina na sexta posição, todos muito próximos. Pouco mais atrás a briga pela sétima posição era intensa entre José Augusto, Aldo Palumbo e Augustinho Neves.

Na quarta passagem Bayard, que não dava tréguas para Gallo, conseguiu a ultrapassagem, assumindo a liderança da corrida. Na volta seguinte o bólido de Altafin deixou o bom piloto a pé no miolo do circuito e a terceira posição para Marcos Reina, que superara Guassaloca e abrira ligeira vantagem. Palumbo era o quinto, com Neves em sexto, recebendo forte pressão de José Augusto.

Mais algumas voltas e Gallo descontou a diferença e passou a acossar Bayard, buscando retomar a liderança. Inteligentemente, Reina permanecia “impassível” na terceira posição, pronto para receber no colo alguma posição do embate entre Bayard e Gallo. Aldo Palumbo conseguiu alcançar Guassaloca e tomar a quarta posição, mas Guassaloca não se dava por batido e tentava reconquistar o posto na corrida. Eduardo Altafin consegui voltar à corrida, mas com três voltas de desvantagem, apenas poderia pensar em completar a corrida e algum “pontinho” no campeonato.

Na ultima volta da corrida, Marcos Reina resolveu atacar, ultrapassando Gallo na reta principal e garantindo a segunda colocação na prova e o titulo de campeão de 2009, por antecipação.

Umbuzeiro Bayard, “nosso” Umbu paulista mostrou sua força e erguendo os frondosos braços para os céus, cruzou a linha de chegada na primeira colocação, provando que nosso Umbu não é apenas rápido é o Umbu vencedor. Umbuzeiro Bayard não tem folhas e – por sorte – não é “galhudo” como os do sul e do nordeste, mas que frutifica troféus e muita simpatia, ninguém duvida...

Marcos Reina ficou com a segunda colocação – e o titulo antecipado -, com Cleber Gallo em terceiro, Guassaloca em quarto, Palumbo em quinto e Neves em sexto.

Altafin voou na Cadete

Na Copa Litoral de Kart a categoria Cadete é diferenciada em relação aos grandes certames regionais e nacionais, já que adota motores próprios de pilotos e equipe, ao invés dos “problemáticos” sorteados que fazem com que o critério “sorte” em muitas vezes sobrepujem o critério habilidade do piloto e trabalho da equipe.

Na pratica classificatória, o sempre veloz José Augusto Filho cravou a pole position, com Eduardo Altafin completando a primeira fila do grid. Eduardo Carmio garantiu a terceira posição do grid, com Mikael Sabino em quarto.

Na largada o quarteto manteve o posicionamento do grid, enquanto Enzo Gianfratti fazia um belíssimo “malabarismo” no meio da reta principal, levando “de embrulho” Lucas Lima para fora da pista. Os dois fizeram um belíssimo “cross” pelo gramado, sem tirar o pé do acelerador e voltaram à pista na saída da primeira curva, no meio do pelotão e fazendo um “espalha” danado (confira a sequência de fotos na Galeria, ou clique aqui )

Ao final da primeira volta José Augusto Filho liderava, com Altafin em segundo, Carmio em terceiro, Sabino em quarto e Lucas Lima em quinto, já um pouco afastados de Mauricio Filho e Gianfratti, que seguiam nas quinta e sexta posições.

Com algumas voltas de prova o kart de Mikael Sabino apresentou problemas e teve de fazer uma parada para reparos, que lhe custou a quarta posição e algumas voltas de desvantagem. Na nona passagem foi a vez do líder José Augusto Filho ter problemas, abandonado a corrida e deixando a dianteira para Altafin, que não perdeu a oportunidade e voou nas voltas restantes rumo à bandeira a quadros para a vitória consagradora.

Consistente, Eduardo Carmio garantiu a segunda posição, como o pequeno Mauricio Filho completando no terceiro posto. Lucas Lima e Enzo Gianfratti completaram o quinteto do pódio da Cadete.

 

Eduardo Altafin venceu com méritos, desfilou bonito com a bandeira a quadros em sua Volta da Vitória e, de quebra, mostrou seus dotes de "dançarino" em frente ao boxes. Esse menino vai no caminho de Helio CastroNeves...

 

 

Erick Lutum leva mais uma e o titulo na Junior Menor

Arthur Ortoloni mostrou eficiência na tomada de tempos classificatórios, e com uma verdadeira “flying lap” cravou a pole position com a marca de 41s726. Gabriel Chinni, agora “pressurizado” pelo sempre competente trabalho do preparador Renato “Pressão” Chicarelli, ficou com a segunda posição do partidor, enquanto Erick Lutum garantia o terceiro posto, sendo ladeado por Bruno Feliciano, que fazia sua “despedida” do propulsor quatro tempos de seu kart e, ainda, estreava a nova carenagem com as cores da KTT.

Com uma largada fantástica, Gabriel Chinni assumiu a dianteira na tomada da primeira curva do circuito, com Ortoloni em segundo, mas com Lutum tentando tomar-lhe a viceliderança na saída da mesma variante. Jean Gallo também largara bem e já era o quarto, adiante de Feliciano.

Ao final da primeira volta Chinni era o líder, já um pouco distanciado, com Lutum em segundo, Ortoloni em terceiro, Gallo em quarto, Feliciano em quinto e Lucas Vieira na sexta colocação. Na terceira passagem Ortoloni perdeu a freada ao final da Reta do Boxes e rodou. Sem espaço para desviar, Jean Gallo e Bruno Feliciano acompanharam o “balé”, rodando junto. Três curvas depois o motor de Gabriel Chinni quebrou, determinando o abandono prematuro do líder da corrida.

Lutum “herdou”, agradecido, a liderança, com Lucas Biagioni em segundo, Lucas Vieira em terceiro, Gallo em quarto e Ortoloni coladinho, na quinta posição. Mais algumas voltas e Biagioni teve problemas, ficando pelo meio do circuito e deixando a viceliderança da corrida para Lucas Vieira. Ortoloni superou Gallo e passou a andar rápido, buscando descontar a desvantagem para Vieira.

Jean Gallo deixou a corrida na sétima volta, com Bruno Feliciano andando (sempre) muito forte com seu four stroke e dando trabalho para os pilotos com motores dois tempos. Feliciano chegou em Ortoloni, mas ao tentar a ultrapassagem acabou “trancado” pelo concorrente e batendo forte na traseira do adversário, perdendo o bico “novinho” de seu kart.

Alheio aos dramas dos concorrentes, Erick Lutum administrava tranqüilo sua vantagem, cruzando a linha final ao final de vinte e cinco voltas, na primeiríssima colocação. A vitória rendeu ao kartista praiano o titulo antecipado da Junior na temporada 2009. Arthur Ortoloni ainda conseguiu ficar com a segunda colocação, superando Lucas Viera na voltas finais. Vieira ficou com o terceiro posto, adiante de Guilherme Oliveira, que fez belíssima estréia na categoria e de Bruno Feliciano, que conseguiu completar na quinta colocação.

Dose dupla de quatro tempos

As categorias Stock e Sport, ambas com propulsores Honda GX390 (F-4), fizeram sua apresentação em grid conjunto. Pela Sport – e na “Geral" - a pole position ficou com Ricardo Gravina, enquanto pela classe Stock, a posição de honra – 3º na “Geral” – foi de Iury Bustamante.

Ao final das 28 voltas de corrida, o vencedor da Sport foi Ricardo Cravina, com Mauricio Simões completando na segunda posição e com Alfredo Marques em terceiro.

 

Na Stock a vitória também ficou com o pole position, Iury Bustamante, seguido por Edivaldo Silva, Augusto X-Salada em terceiro e Fernando Scarpi na quarta posição.

 

 

 

RD 135 viu bis de Luigi Bruno

Luigi Bruno faturou mais uma na categoria RD135, mas não teve vida fácil nesta rodada. A pole position ficou com Guilherme Almeida, ladeado na grelha de partida por Fabio Portela. Bruno ficou apenas com a sexta posição do grid de largada.

Na largada Valmir Candeu resolveu “inovar”, dando uma “queimadinha de leve”, mas andando pelo “green” já que pelo asfalto não havia espaço para ultrapassar os concorrentes que seguiam alinhados. Como “premio” pela façanha, o piloto-mecanico-organizador e bufão de plantão, recebeu dez segundos de acréscimo ao tempo total de prova. Mas que é sempre muito divertido ver Candeu nas pistas, isso lá é verdade...

Guilherme Almeida manteve a ponta, com Fernando Campelo em segundo, Candeu em terceiro – largando de 11º - e Luigi Bruno já em quarto, após ultrapassar Portela com duas rodas para lá da zebra interna da primeira curva. Ainda na volta inicial Campelo ficou pelo caminho, o mesmo acontecendo com Bayard (ele mesmo, o Umbuzeiro), que entrou para o movimento dos “Sem Marchas”. Almeida completou a primeira volta na ponta, com Candeu em segundo, Portela em terceiro – recuperando a posição -, Bruno em quarto, André Saraiva em quinto e Adriano Mosca em sexto. Augusto X-Salada abria o pelotão seguinte, com “Doc” Walter Medina colado e João Batista logo atrás.

As voltas iam passando rapidamente e, com a mesma velocidade, vários “Formula DKW” iam ficando pela pista, problemáticos que são esses velozes micromonopostos. Fabio Portela, David Cobre, o líder Guilherme Almeida na 13ª volta, Waldemar Medina e, claro, Valmir Candeu, foram as demais “baixas” da oitava etapa.

Adriano Mosca e Luigi Bruno eram o destaque na pista, com um pega para lá de emocionante, valendo a então quarta posição. A liderança ainda era de Almeida, com Walter Medina em segundo, Candeu em terceiro e Mosca em quarto. André Saraiva era o sexto, mas visivelmente poupava equipamento, para tentar surpreender em um “sprint” final, o que de fato acabou acontecendo, já que com os problemas de Almeida e Candeu, Luigi Bruno herdou – merecidamente – a liderança e, conseqüentemente, a vitória da corrida. Saraiva garantiu o segundo e Mosca o terceiro lugar da corrida. Augusto X-Salada ficou com a quinta colocação e João Batista com o sexto posto final.

Na pesagem obrigatória ao final da corrida, constatou-se falta de peso mínimo obrigatório no kart de André Saraiva, que foi desclassificado, pelo que Mosca ficou com a segunda posição do pódio e os pontos para o campeonato.

Não é o Atlético mineiro, mas na praia o Galo foi campeão!

Simpático como poucos, o marido de Dona Rose e pai do “baixinho” Jean Gallo, o kartista Cleber Gallo conquistou de forma antecipada o titulo de Campeão 2009 da categoria Dois Tempos, classe que reúne em categoria única todos os pilotos Novatos, Graduados e Seniores, com os potentes propulsores de 125cc de preparação livre.

Uau! Cleber Gallo, Senior e “adiposamente prejudicado” deu pau na molecada toda!

E não adianta tentar justificar, porque é isso que diz a inflexível tabela de pontos da Copa Litoral de Kart. Mais democrático, impossível!

No treino classificatório a posição de honra ficou com Rony Peterson, tendo ao seu lado na primeira fila do grid o velocíssimo Lucas Limoli. Cleber Gallo abria a segunda fila, ladeado por Paulo Serata, outro bom bota de boa estirpe genética, já que “herdeiro” de Ricardo Serata, que dispensa apresentações.

Na largada Peterson manteve a ponta, enquanto Lucas Limoli “brincava de guincho” com Celso Santos, que subiu nas costas – literalmente – do ex-campeão da Z.F. Junior na Granja Viana. Com o “enfight” quem se deu bem foi Cleber Gallo, que assumiu a segunda colocação, seguido por Leonardo Amaral, Gilmar Souza e Marcos Ferreira.

Enquanto Gallo e Amaral faziam belíssima disputa pela liderança, Limoli voava pela pista, conquistando posições e buscando descontar a grande desvantagem que tinha para os lideres da corrida. Era o show dentro do show.

Mais algumas voltas e Lucas Limoli tinha se recuperado totalmente e já era o líder da corrida, com Cleber Gallo em segundo e Gilmar Souza em terceiro, após ultrapassar Leonardo Amaral. Logo a seguir Walter Oliveira também tentou superar Amaral, mas os karts se tocaram e ambos ficaram aguardando o socorro dos mecas, perdendo bastante tempo e terreno.

Celso Santos – que subiu nas costas de Limoli na largada – também voava na pista e já colara em Cleber Gallo. Gallo não parecia buscar oferecer muita resistência, pois estava de olho na tabela de pontos e mais preocupado com o campeonato que com a corrida propriamente dita. Mas a doze voltas do final o kart de “Clebão” deixou o piloto no miolo do circuito.

No final, a vitória ficou com Lucas Limoli, com Celso Santos em segundo, Leonardo Santos em terceiro, em Paulo Serata quarto e Marcos Ferreira completando o quinteto do pódio. Todavia, Santos foi penalizado com acréscimo de 30 segundos ao tempo total de prova, por “excessos de gentileza” dentro da pista, o que determinou a inversão de posições com Paulo Serata, que ficou com o terceiro posto da corrida e do pódio. Mesmo abandonando, Cleber Gallo garantiu matematicamente a conquista antecipada do titulo e comemorou dando 0,5% de desconto nas compras da loja de peças da D. Rose...

Força, aqui é livre!

A Copa Litoral de Kart certamente reinventou a roda ao criar em sua grade de programação a categoria Força Livre, um verdadeiro “Rachão” organizado, como segunda chance para aqueles que tiveram problemas nas provas de suas classes de origem, ou mesmo para aqueles que queriam competir, mas não se enquadravam no regulamento das categorias do certame praiano.

Democraticamente não interessa se o motor é um Parillão no “esgoelo”, se é um RD 135, um quatro tempos, se é um V4 que estava guardadinho na garagem, ou até se é um Shifter Kart tinindo de novo. Magro? Gordo, Grande? Pequeno? Tanto faz. O que importa é ter um kart e a vontade de acelerar.

Bem, na pratica classificatória que definiu as posições de largada para a oitava etapa da Força Livre o mais veloz foi Gabriel Chinni, piloto da Junior Menor que cravou em sua melhor passagem a marca de 41s836. Lucas Biagioni ficou com o segundo tempo e Erick Lutum a terceira marca, provando que as “baratas” da Junior Menor da praia são mais as rápidas do pedaço.

Com problemas em seu kart na volta de apresentação, Erick Lutum nem conseguiu largar na prova da categoria. Fernando “Monstro” Lindstrom também tentou competir, mas o cambio de seu RD135 deixou o dublê de piloto/organizador na mão logo após a largada.

Gabriel Chinni, desde a largada, despachou a concorrência e desapareceu na liderança, para vencer com sobras e levar o titulo antecipado de Campeão da Força Livre de 2009. Biagioni manteve a posição de largada, completando em segundo, adiante de Arthur Ortoloni, o terceiro colocado.

Fernando Cunha levou com méritos seu “four stroke” ao quarto posto final, para ser o único “tiozinho” no pódio-kids da Força Livre, já que o quinto posto ficou com Bruno Feliciano, que deu “adeusinho” ao motor de quatro tempos e estréia já neste domingo uma das usinas de força da Marinho’s Motors.

 

 

Como diria o saudoso radialista esportivo Fiori Gigliotti: “E com o final da Força Livre, cerram-se as cortinas em Praia Grande”

 

 

 

Confira os resultados da oitava etapa da Copa Litoral de Kart:

Kadette

1. 

   Enzo Gianfratti - Cadete
   Foto:Claudio Reis
   1.- Eduardo Altafin, com 16 voltas em 14m57s487
2. 2.- Eduardo Dourado, a 11s867
3. 3.- Mauricio Filho, a 54s934
4. 4.- Lucas Lima, com 15 voltas
5. 5.- Enzo Gianfratti, a 0s776
6. 6.- Gabriel Juan, com 13 voltas
7. 7.- Mikael Sabino, com 11 voltas
8. 8.- Jose Augusto, com 9 voltas
9. 9.- Wesley Santos, com 2 voltas

Pole Position: Jose Augusto, com 56s025

Melhor Volta: José Augusto, com 55s973

Junior

1. 

   O estreante Guilherme Oliveira - Junior
   Foto:Cris Reis
   1.- Erick Lutum, com 25 voltas em 17m08s982
2. 2.- Artur Ortoloni, a 6s117
3. 3.- Lucas Vieira, a 7s447
4. 4.- Guilherme Oliveira, com 23 voltas
5. 5.- Bruno Feliciano, com 22 voltas
6. 6.- Igor Montalva, com 18 voltas
7. 7.- Jean Gallo, com 15 voltas
8. 8.- Claudio Fernandes, com 14 voltas
9. 9.- Lucas Biagioni, com 7 voltas
10. 10.- Gabriel Chinni, com 3 voltas

Pole Position: Artur Ortoloni, com 41s726

Melhor Volta: Artur Ortoloni, com 41s706

Stock F-400

1. 1.- Iury Bustamante, com 28 voltas em 19m34s763
2. 2.- Edivaldo Silva, a 38s950
3. 3.- Augusto X-Salada, com 27 voltas
4. 4.- Fernando Scarpi, com 24 voltas

Pole Position: Iury Bustamante, com 43s526

Melhor Volta: Iury Bustamante, com 43s075

F 400 Sport

1. 1.- Ricardo Cravina, com 28 voltas em 19m28s739
2. 2.- Mauricio Simões, a 2s709
3. 3.- Alfredo Marques, a 39s668

Pole Position: Ricardo Cravina, com 42s819

Melhor Volta: Ricardo Cravina, com 42s713

RD 135

1. 1.- Luigi Bruno, com 25 voltas em 17m35s175
2. 2.- Adriano Mosca, a 21s952
3. 3.- Augusto X-Salada, a 37s040
4. 4.- João Batista, a 39s637
5. 5.- Candeu, com 24 voltas
6. 6.- Waldemar Medina, com 21 voltas
7. 7.- Fabio Portela, com 4 volta
8. 8.- Guilherme Almeida, não pesou
9. 9.- Davi Cobre , não pesou
10. 10.- Fernando Campelo, não pesou
11. 11.- Umbuzeiro Bayard, não pesou
12. 12.- André Saraiva, desclassificado falta de peso

Pole Position: Guilherme Almeida (Tempo não fornecido)

Melhor Volta: Guilherme Almeida, com 42s353

Dois Tempos

1. 1.- Lucas Limoli, com 25 voltas em 17m18s628
2. 2.- Celso Santos, a 13s629
3. 3.- Paulo Serata, a 32s905
4. 4.- Leonardo do Amaral, a 51s315
5. 5.- Marcos Ferreira, com 24 voltas
6. 6.- Valter Oliveira, a 8s073
7. 7.- Gilmar Souza, com 23 voltas
8. 8.- Cleber Gallo, com 13 volta
9. 9.- Rony Peterson, com 12 voltas
10. 10.- Luiz Renato, com 1 volta

Pole Position: Rony Peterson (Tempo não fornecido)

Melhor Volta: Lucas Limoli, com 42s511

Master

1. 1.- Umbuzeiro Bayard, com 25 voltas em 17m54s589
2. 2.- Marcos Reina, a 0s578
3. 3.- Cleber Gallo, a 0s955
4. 4.- Reinaldo Guassaloca, a 3s953
5. 5.- Aldo Palumbo, 5s749
6. 6.- Agostinho Neves, a 19s783
7. 7.- José Augusto, a 25s432
8. 8.- Ângelo Donadelli, a 37s632
9. 9.- Edivaldo Silva, com 24 voltas
10. 10.- Eduardo Altafin, com 22 voltas
11. 11.- Thiago Coelho, com 13 voltas

Pole Position: Cleber Gallo, com 43s969

Melhor Volta: Reinaldo Guassaloca, com 43s939

Força Livre

1. 1.- Gabriel Chinni, com 16 voltas em 10m29s303
2. 2.- Lucas Oliveira, a 3s783
3. 3.- Artur Ortoloni, a 4s631
4. 4.- Fernando Cunha, 23s631
5. 5.- Claudio Fernandes, 31s804
6. 6.- Bruno Feliciano, 34s425
7. 7.- Jean Gallo, com 14 voltas
8. 8.- Vitor Montalva, com 6 voltas
9. 9.- Igor Montalva, com 2 voltas

10.- Fernando Monster, com 1 voltas

Pole Position: Gabriel Chinni, com 41s836

Melhor Volta: Jean Gallo, com 41s063