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Light – Quase convalescente, Copa Light fez sábado sua quinta etapa da 2011

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( 11 Votos )

Cento e quatro pilotos alinharam neste sábado (11/06) nas grelhas das nove categorias que integram a Copa São Paulo Light de Kart, que realizou no velocíssimo Kartódromo Aldeia da Serra sua quinta rodada da temporada 2011.

Em termos de números absolutos a rodada contou com quatro inscritos à mais que na rodada anterior (quarta etapa), mas muito menos do que se poderia imaginar pela qualidade do certame promovido pela RBC Preparações que ainda conta com ótima premiação ao final dos turnos e do campeonato. Mais ainda se consideramos que esta era uma rodada dupla – com duas provas por categoria – e a última desse certame antes do Campeonato Brasileiro de Kart e momento certo para os últimos ajustes nas “baratas”, principalmente daquelas categorias que correrão obrigatoriamente com motores fornecidos pela RBC.

Certamente esses números mais “light” receberam alguma influencia da “concorrência” do Sul-Brasileiro de Kart, que realizou sua ultima rodada no mesmo final de semana, principalmente por parte dos pilotos paranaenses, catarinenses e gaúchos, já que o certame - que erroneamente muitos pensam ser da CBA – é um “racha” interestadual entre os três estados sulistas. Mas a maior “interferência” quantitativa nas grelhas do Light o foram em razão da inexpressiva Copa Codasur realizada na semana passada no Velopark.

Um embuste desportivo, um vero caça-níqueis desinteligentemente organizado às vésperas do Brasileiro de Kart, que muitos (a maioria) acredita piamente que era um Sul-Americano de Kart, já que as desinformadas assessorias de pilotos idem desinformados, saiu por aí cantarolando aos quatro ventos os “brilhantes” resultados conquistados no “sul-americano” (propositalmente em minúsculas). Alguém enrolou (e muito) alguém!!!

Fazendo-se as contas, por valores muito próximos, Giuliano Raucci e Victor Uchoa viajaram do Brasil para a Itália e correram com mais de 90 pilotos em sua categoria e em um campeonato de kart verdadeiramente internacional, o WSK Master Series, hoje o mais importante certame do cenário internacional. Isso com direito a transmissão pela tv e internet ao vivo para toda a Europa e envolvimento direto dos principais fabricantes de chassis e motores. O grid de apenas uma categoria foi maior que o numero total de inscritos na Copa Codasur, que contou somente com pilotos tupiniquins, já que nos outros paises os desportistas foram corretamente informados pela mídia especializada (que não tinha interesses comerciais e pessoais envolvidos) da verdadeira importância do evento.

Tecnicamente, isso foi um efetivo estelionato desportivo, já não sendo um Pan, ou Sul-Americano e, portanto, sem a supervisão direta da CIK/FIA, para efeito de currículo desportivo, a Copa Codasur vale tanto quanto vale se correr na Copa Noturna da Amizade, que certamente é muito mais barata e divertida!

A última cerejinha em cima desse indigesto “bolo” ficou por conta da opção em não correr no Light para se competir no SKB, que faria sua quarta edição em Interlagos, como treino de luxo pra o Brasileiro de Kart. Como os mais “antenados” já previam, o SKB foi adiado para o segundo semestre, por conta das obras de “maquiagem” do kartódromo sede da primeira fase do certame nacional, que estão sendo realizadas quase a destempo e certamente de forma insuficiente.

Aliás, Interlagos tem tudo para virar a “drag queen” dos kartódromos. Uma verdadeira paródia de mau gosto dos bons kartódromos disponíveis, construída à base de carregada maquiagem.

E quem não correu no Light “sonhando” com o SKB, ficou com o “mico” nas mãos!

Mirim

Nas duas provas da categoria Mirim, a briga direta pela vitória ficou polarizada entre os pilotos Paulo Coelho e Arthur Andrade, que em grande duelo revezavam o tempo todo nas duas primeiras posições. Coelho venceu as duas, com Andrade em segundo em ambas.

Isso foi o que aconteceu na pista, mas o resultado final das duas provas acabou alterado. Na primeira corrida, após reclamações recíprocas, Coelho foi penalizado com acréscimo de oito segundos ao tempo total de prova, suficiente para a primeira posição ficar com Andrade, com 0s909 de vantagem sobre Paulo Coelho, que fciou com a segunda posição. Por sua vez, Andrade acabou desclassificado na pesagem obrigatória ao final da segunda bateria, quando faltou o peso no conjunto kart/piloto. Melhor para Vinícius Grigoletto, que tinha completado em quinto a bateria inicial e com a desclassificação de Arthur Andrade na segunda, acabou ficando com a segunda posição no pódio. Pedro Pinheiro ficou com o terceiro posto em ambas corridas.

Cadete:

 

Após um ano e meio de bons serviços, o chassis velhinho e cheio de soldas de Gianluca Petecof recebeu a merecida aposentadoria. Agradecido com a quebra do cofrinho-porquinho de seu “paitrocinador”, Gianluca respondeu positivamente na pista, cravando a pole position e vencendo a belíssima primeira bateria de sua classe em belíssima batalha com Yanni Fontana e Räikkönen Sakzenian, que ficaram, respectivamente, com a segunda e terceira posições.

Já com o “Troféu Bigorna” adicionado para a segunda bateria, Petecof até conseguiu se manter entre os líderes boa parte da prova, mas após receber uma das “espanadas” de praxe da categoria, não conseguiu recuperar-se, completando na oitava posição. Yanni Fontana venceu a segunda bateria, provando que vem em ótima fase e é um dos favoritos naturais para o Brasileiro de Kart. Fernando Barros ficou com a segunda posição e Gabriel Lopes com o terceiro posto.

Pena que o grid da Cadete, que já chegou a beirar 40 karts, contasse com apenas quatorze inscritos.

 

Junior Menor:

O gaúcho Matheus Leist venceu a primeira bateria da Junior Menor, mas o destaque foi Gabriel Sereia, que teve de fazer uma prova de recuperação e conseguiu receber a bandeira a quadros na segunda colocação, coladinho em Leist. Zaiya Fontana não conseguiu um bom rendimento na corrida, porém suficiente para garantir a terceira colocação entre os minguados dez participantes.

Na segunda bateria Sereia foi absoluto. Assumiu a liderança e abriu folgada margem para os demais concorrentes, que só viram o #65 de novo após receberem a checkered flag que cristalizou mais uma vitória de Gabriel Sereia. André Castro fez boa prova e garantiu a segunda posição, à frente de Leist e Fontana, que completaram na quarta e quinta posições, mas acabaram desclassificados pelas “gentilezas” que trocaram durante a prova. Com isso o terceiro posto ficou com o agradecido Luca Castiglia.

Junior

Com apenas nove participantes, a prova da Junior marcou a estréia nas pistas do carioca Rafael Oliveira, novo pupilo do Centro de Treinamento de Pilotos de Suzane Carvalho, que dispensa qualquer apresentação. Sem um kartódromo no Rio de Janeiro para o desenvolvimento de seu aprendizado, o piloto oriundo das provas de kart de aluguel optou por afiar as garras direto nas competições.

A pole position ficou com Victor Miranda, ladeado por Gabriel Fernandes e com Vitor Baptista e Leo Gimenes formando a segunda fila. Autorizada a largada da primeira bateria, Miranda manteve a ponta, seguido de perto por Vitor Baptista. Gabriel Fernandes não largou bem e acabou “segurando” um pouco Leo Gimenes, que vinha logo atrás, mas Gimenes ainda achou espaço para sair de trás de Fernandes, encaixando logo atrás do kart de Baptista. Matheus Iorio procurou, em vão, não deixar Gimenes ocupar espaço na parte interna da pista, retardou a freada para dar de “marrudo”, mas já era tarde, pois Gimenes já ocupava o espaço físico.

A “marra” teve conseqüências, com Iorio tentando contradizer Sir Isaac Newton mais de quatrocentos anos depois deste formular, em trocas de cartas com o alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz, a teoria de que dois corpos não ocupam o mesmo lugar do espaço em um mesmo momento. Newton estava, definitivamente, certo e para não bater forte no kart de Leo Gimenes, Matheus Iorio arregalou os olhos, travou o freio, puxou a barata de lado e... rodou! Rodou bem no meio do pelotão, levando “de embrulho” Giuliano Forcolin, que largara logo atrás de seu kart.

Iorio ainda conseguiu completar o “360º”, meio constrangido, mas seguindo em frente. Forcolin levou a pior, acabou no meio da caixa de brita do final da reta dos boxes, só conseguindo voltar à corrida depois que todo o pelotão já tinha colocado uma volta de vantagem. Na briga pela vitória, Miranda mantinha a ponta, com Gimenes fungando no cangote em segundo, Vitor Baptista em terceiro, Gabriel Fernandes em quarto e Arthur Fortunato na quinta posição. Todos “grudadinhos”! Victor Amorim seguia um pouco mais atrás, mas com boa vantagem para o “rookie” Rafael Oliveira, que havia freado forte no “entrevero” de Iorio/Forcolin para não bater e perdera a referência dos ponteiros, fundamental para quem está em ritmo de aprendizado.

Quase duas voltas atrás, Giuliano Forcolin era carta fora do baralho e sem chance nenhuma na corrida, mas a raiva dentro do capacete devia ser muita e ao invés de poupar pneus para a bateria seguinte, Giuliano resolveu pulverizar os cronômetros e tirar a desvantagem. De coadjuvante figurativo, Giuliano virou o centro das atenções e com uma tocada fantástica, em poucas voltas descontou a desvantagem para Rafael Oliveira e recuperou a volta de desvantagem. Com o pé na tabua foi abrindo vantagem para Oliveira e tentando o impossível de aproximar-se dos demais concorrentes, para também tirar a volta de desvantagem.

Victor Miranda mantinha a dianteira, agora com Baptista em segundo e Fernandes em terceiro, tentando achar espaço para tomar a vice-liderança. Mais algumas voltas e Fernandes já era o segundo, partindo para o ataque sobre Miranda. Fernandes assumiu a ponta, com Miranda caído para terceiro e Baptista como vice-líder. Giuliano Forcolin continuou voando e na ultima curva, da ultima volta, descontou a volta e ultrapassou Rafael Oliveira, completando na honrosa oitava posição. Gabriel Fernandes, Vitor Baptista e Victor Miranda ficaram, nessa ordem, com as três primeiras posições.

Na segunda bateria Gabriel Fernandes venceu novamente, agora com Fortunato em segundo e Baptista em terceiro. Giuliano Forcolin e Matheus Iorio “se acharam” novamente na primeira volta, desta vez com ambos abandonando a corrida. O rookie Rafael Oliveira conseguiu manter bom ritmo nas voltas iniciais, acompanhando de perto o pelotão e mantendo a sexta posição por quase a prova inteira. No finalzinho foi ultrapassado por Leo Gimenes, que também tinha ficado na “panca” de Iorio/Forcolin. Pelo visto é mais um carioca que vai dar trabalho...

Super Cadete

 

 

As primeiras disputas do segundo período do dia ficaram por conta dos garotos da Super Cadete que, em sua maioria, também disputaram as provas da Cadete, na parte da manhã. A primeira corrida foi vencida por Juan Crespi seguido de perto por Yanni Fontana. A terceira posição ficou com Erick Domann. Já a segunda bateria teve Yanni Fontana como o grande vencedor. Ele foi seguido por Crespi e, novamente, Domann.

 

 

 

 

Super Senior – Sábado agora é dia de massa

A categoria dos velocíssimos “old boys”, a Super Senior, tem como característica a extrema competitividade e sempre com performances de primeiríssima linha. Nesta etapa não foi diferente, mas a rodada dupla da categoria teve um brilho adicional, certamente fruto de uma adorável conspiração celestial.

Marcos “Massa” Peli é um dos pilotos mais velozes da categoria no Brasil e também sempre um dos “candidatos” à vitória. Mas um drama familiar tornava sua participação incerta nesta etapa. Seu amado pai sofrera um grave acidente há mais de trinta dias e estava na UTI lutando pela vida. Milagrosamente, nos dias que antecederam a etapa houve uma aliviante melhora e, incentivado pelos amigos resolveu ao menos treinar na sexta-feira que antecedeu as corridas. Como sempre, a competentíssima equipe Ventriglio Competições já tinha seu kart pronto e ajustadíssimo para a etapa.

Nada como umas voltas de kart para relaxar a tensão. Com bom desempenho no treino e mais alguns incentivos, Massa resolveu participar das provas. Na pratica classificatória conquistou o quarto tempo, garantido a posição externa da quarta fila do grid, que teve pole position de Fernando Amorim, com o velocíssimo Antonio Ramos a seu lado. Iniciada a corrida, rapidamente Massa assumiu a dianteira da corrida e comandou as ações pelas vinte e uma voltas, para cruzar a linha de chegada garantindo o troféu de vencedor que já tinha destino certo: As mãos de seu amado pai, que na UTI também vencia a luta pela vida. Fernando Amorim e Antonio Ramos completaram, respectivamente, nas segunda e terceira colocações.

Na última volta dessa corrida, Vicente Borges e Jaime Drummond se “enroscaram” na reta que leva ao “hair-pin” em frente a área de reparos. Enganchados, os dois karts invadiram a área de reparos a atropelaram o preparador Toninho, chefe da equipe Toninho Competições. Em um cover involuntário de Daiane do Santos, Toninho deu um triplo mortal carpado no ar e caído de cabeça no solo. Rapidamente a equipe comandada pelo anjo da guarda dos pilotos (e jornalistas), Dr. Wagner Dutra fez o socorro, removendo o “meca" acidentado para o ambulatório.

Embora com um novo lay-out de homem-mumia e um festival de escoriações pelo corpo, Toninho estava de novo nos boxes e pronto para uma tarefa titânica: Trocar em pouquíssimo tempo o chassis de seu piloto Massayuki Katsui, o também velocíssimo “Dr. Massa”, para a segunda bateria. O chassis anterior havia quebrado junto ao suporte do banco, o que havia causado serias queimaduras por atrito na região costal do piloto.

Com o novo chassis montado em tempo recorde pela equipe de “Toninho Mum-Rá” e partindo da quinta posição do grid, Massa Katsui fez uma prova fantástica, conquistando posições, até chegar à segunda colocação. Massa Peli mantinha folgadamente a liderança e parecia já estar “administrando” a vantagem. Nas voltas finais Massa Peli percebeu que Massa Katsui chegava muito forte, descontando a já pequena diferença e certamente disposto a entregar o troféu de vencedor como homenagem a seu acidentado preparador.

Na volta final de corrida Massa Katsui pulverizou a diferença e em um avassalador aprouch ultrapassou Massa Peli a duas curvas da bandeira a quadros. O céu conspirara novamente e desta vez tinha sido o chassi de Massa Peli que havia quebrado, justamente junto ao suporte de banco – como antes acontecera com Massa Katsui -, para garantir com justiça divina o troféu para um acidentado. Marcos “Massa” Peli foi o segundo e André Matinha ficou com o terceiro lugar.

Poético e apaixonante. São fatos como esse que nos fazem amar o kartismo!

Master A e B – Um lobo no alto do podio

A categoria Master “A” não vive seus melhores dias e com apenas cinco participantes tem de fazer suas provas em grid conjunto com a Master “B”, teoricamente de pilotos mais lentos e menos experientes. Teoricamente mesmo, porque na pratica a “chapa” tem esquentado para a galera da “A”.

Adriano Filadoro é o novo pupilo da temível matilha de lobos da Marinho’s Motores, uma das mais tradicionais equipes paulista e verdadeira fabrica de campeões. Competindo pela “Bezona”, Filadoro cravou a pole position na “geral”, repetindo no “top qualify” a melhor marca que já conquistara no treino de classificação. Para garantir a “falta de respeito” da nova leva de velocíssimos “B”, Marcos Serafim Jr – vencedor da etapa anterior - ficou com a segunda posição do grid. O melhor “A” no grid era Marcelo Meneghel, partindo da quinta posição.

Na largada Filadoro manteve a ponta, com André Rocha em segundo, Serafim Jr em terceiro e Rony Quio em quarto, mas, ainda na primeira volta de corrida, Rocha ultrapassou Filadoro, assumindo a liderança. Quio era terceiro, Ricardo Thomazi o quarto e Thomas Fae o quinto.

Logo o forte ritmo de Rocha, Filadoro e Thomazi, fez com que o trio se destacasse do restante do pelotão e parecia que a briga pela vitória estava restrita a esse grupo. Mas Thomas Fae conseguiu aproximar-se e entrar na briga pela vitória. Rocha perdeu posições e Thomazi superou Filadoro, que não ofereceu muita resistência, afinal Thomazi era a “A” e a liderança da “B” estava em suas mãos, com boas chances de concretizar sua estréia no alto do pódio.

Adriano Filadoro era nitidamente mais rápido que Ricardo Thomazi, mas a equipe sinalizava insistentemente para que não buscasse a ultrapassagem e arriscasse a ocorrência de um eventual acidente com o combativo piloto. Por outro lado isso era um drama, já que com ritmo mais lento Fae e Rocha começavam a encostar, perigosamente. E, por conta disso, a ultima volta foi um verdadeiro sufoco para Adriano, que teve de conter “no braço” o ímpeto dos dois concorrentes até a consagradora linha de chegada. Ricardo Thomazi venceu a prova na “A” e Adriano Filadoro, na “Bezona”. Tinha um novo lobo uivando no alto do pódio!

A segunda bateria foi dominada por Marcelo Meneghel, com Ricardo Thomazi em segundo e Diogo “Xuxa” Zucarelli em terceiro. Todos da “A”. Com o “Troféu Bigorna” em seu kart, Adriano Filadoro não conseguiu conter o ímpeto do “azul-e-amarelo” Serafim Jr, que foi quarto na “geral” e venceu novamente pela Master “B”, logo à frente de Adriano Filadoro, que ficou com o segundo posto de classe.

Os ótimos preparadores Thiago Ventriglio e Mario de Souza Filho tinham motivos para sorrir!

Sprinter – Alguém conhece bandeira preta?

Essa é a pergunta de bom senso que deve ser feita aos Comissários Desportivos da FASP, “bonzinhos” em demasia e antes que algo de grave aconteça em alguma prova da categoria Sprinter, que bem poderia trocar o nome para “Pride”, ou “Ultimate Fight Kart”.

A pancadaria comeu solto nas duas corridas e não adiantou nadica de nada a cuidadosa preleção no brieffing do Diretor de Provas. Kart não é esporte de contato. É esporte de habilidade e peripécias ao modo atual de Lewis Hamilton devem ser rigorosamente coibidas, antes que alguém vá parar no hospital seriamente ferido e os Srs Comissários sejam por isso responsabilizados criminalmente (processo que adoraria atuar como assistente do Ministério Publico para que “didaticamente” entendam o que alertamos há anos em centenas de matérias).

Natalia Paiotti é a nora que qualquer um gostaria de ter: Bonita, inteligente, simpática, extremamente veloz e corajosa, ao ponto de não se intimidar em acelerar fundo em uma das mais velozes pistas do país, dividindo freadas e curvas com os marmanjões da categoria. Na tomada de tempos classificatórios, Paiotti provou isso, estabelecendo a melhor marca no top qualifying e garantindo a pole position da categoria.

 

 

Mas bastou se autorizada a largada para um marmanjão metido a intimidador dar uma “espanada” na piloto da Nelsinho Competições, que só na base da extrema habilidade não se “esborrachou” na pilha de pneus defensivos. Claro, bater em mulher deve ser obrigação de corrida...

Arthur Ortolani venceu a corrida, seguido por Gustavo Dal Pizzol e com a bela Natalia completando em terceiro. Na segunda bateria Lucas Biagione (4º na primeira prova) foi o vencedor, com Ortolani em segundo e Lucas Balbuena no terceiro lugar.

Apesar da pancadaria generalizada nas duas corridas ninguém sofreu punição (nem mesmo bandeira de advertência). Dá medo entrar na pista para fotografar...

 

Campeonato de equipes sorteou R$ 15 mil

Com o da quinta rodada da Copa São Paulo Light de Kart também foi finalizado o Campeonato de Equipes que totalizou a pontuação obtida nas terceira, quarta e quinta etapas do ano.

Empatadas com 76 pontos as equipes ONS e a Binho Racing foram as vencedoras. Agora falando francês pelos sites de relacionamento, a equipe By Chico, ficou com a segunda posição, ao somar 72 pontos. Conforme divulgado anteriormente todos os times participaram do sorteio de um prêmio de R$ 15 mil oferecido pelo Federação de Automobilismo de São Paulo e pela RBC Preparações.

ONS e Binho Racing concorreram com um total de dez números no globo de sorteio, By Chico com três números e os 71 times restantes com um número cada. Na presença de vários pilotos e representantes de equipes de todas as categorias o número seis foi sorteado e, com isso, o prêmio ficou com a equipe ONS, que estava concorrendo com os números de 1 à 10. “Nosso objetivo com a distribuição de prêmios e incentivos para os pilotos e equipes é tornar o Light um Campeonato cada vez mais atrativo para todos. Temos o diferencial dos motores sorteados, grande competitividade e, buscamos sempre, inovações que atraiam mais competidores para nossas disputas. Estamos estudando um novo formato para o segundo semestre e, certamente, teremos surpresas bem agradáveis para todos”, explicou Rafael Cançado, titular da RBC Preparações.

A próxima etapa do Light (sexta etapa) será também a primeira corrida valida pelo segundo turno do certame e será realizada no dia 20/08.

Confira os resultados da quinta etapa da Copa São Paulo Light de Kart:

Mirim:
Primeira Bateria

1.- Arthur andrade, com 17 voltas em 15m56s144
2.- Paulo Coelho, a 0s909
3.- Pedro Pinheiro, a 23s228
4.- Pedro Braga, a 29s002
5.- Vinícius Grigoletto, a 57s818
Pole Position: Paulo Coelho, com 55s993
Melhor volta: Paulo Coelho, com 55s432

Segunda Bateria

1.- Paulo Coelho, com 17 voltas em 15m56s550
2.- Vinícius Grigoletto, a 4s406
3.- Pedro Pinheiro, a 14s444
4.- Pedro Braga, a 38s830
5.- Arthur Andrade, desclassificado por falta de peso
Melhor volta: Paulo Coelho, com 55s002

Cadete
Primeira Bateria
1.- Gianluca Petecof, com 17 voltas em 15m15s613
2.- Yanni Fontana, a 0s702
3.- Raikkonen Sakzenian, a 0s756
4.- Arthur Leist, a 7s926
5.- Juan Crespi Neto, a 8s943
6.- Guilherme Peixoto, a 9s990
7.- Cameron Boedler, a 10s337
8.- Enzo Gianfratti, a 10s355
9.- Gabriel Lopes, a 10s510
10.- Vinícius Martins, a 10s960
11.- Lucas Baumgartner, a 11s078
12.- Fernando Barros, a 16s626
13.- Derek Ryan, a 16s925
14.- Diego Ramos, a 18s430
Pole Position: Gianluca Petecof, com 53s845
Melhor volta: Guilherme Peixoto, com 52s770

Segunda Bateria
1.- Yanni Fontana, com 17 voltas em 15m09s652
2.- Fernando Barros, a 0s159
3.- Gabriel Lopes, a 0s555
4.- Juan Crespi Neto, a 1s108
5.- Guilherme Peixoto, a 1s464
6.- Enzo Gianfratti, a 4s957
7.- Cameron Boedler, a 5s159
8.- Gianluca Petecof, a 6s165
9.- Arthur Leist, a 10s905
10.- Vinícius Martins, a 12s024
11.- Diego Ramos, a 12s740
12.- Lucas Baumgartner, a 13s436
13.- Derek Ryan, – a 16s262
14.- Raikkonen Sakzenian, a 4 voltas
Melhor volta: Guilherme Peixoto, com 52s711

Júnior Menor
Primeira Bateria

1.- Matheus Leist, com 21 voltas em 16m16s052
2.- Gabriel Sereia, a 0s107
3.- Zaiya Fontana, a 6s445
4.- André Castro, a 8s999
5.- Luca Castiglia, a 15s906
6.- Enzo Bortoleto, a 18s376
7.- Ivan Paparotti, a 23s580
8.- Enzo Prando, a 29s538
9.- Gabriel Leão, a 37s016
10.- Samir Mekdache, a 1 volta
Pole Position: Matheus Leist, com 46s691
Melhor volta: Matheus Leist, com 45s816

Segunda Bateria

1.- Gabriel Sereia, com 21 voltas em 16m11s954
2.- André Castro, a 5s975
3.- Luca Castiglia, a 12s982
4.- Enzo Bortoleto, a 17s380
5.- Gabriel Leão, a 36s846
6.- Ivan Paparotti, a 47s062
7.- Samir Mekdache, a 47s533
8.- Matheus Leist, desclassificado
9.- Zaiya Fontana, desclassificado
10.- Enzo Prando, desclassificado
Melhor volta: André Castro, com 45s723

Júnior
Primeira Bateria

1.- Gabriel Fernandes, com 21 voltas em 15m47s123
2.- Vitor Baptista, a 2s277
3.- Victor Miranda, a 2s769
4.- Artur Fortunato, a 5s808
5.- Léo Gimenes, a 6s009
6.- Victor Amorim, a 16s890
7.- Matheus Iório, a 23s897
8.- Giuliano Forcolin, a 1 volta
9.- Rafael Oliveira, a 0s216
Pole Position: Victor Miranda, com 45s395
Melhor volta: Gabriel Fernandes, com 44s633

Segunda Bateria

1.- Gabriel Fernandes, com 21 voltas em 15m48s261
2.- Artur Fortunato, a 1s092
3.- Vitor Baptista, a 1s793
4.- Victor Miranda, a 1s978
5.- Victor Amorim, a 8s406
6.- Léo Gimenes, a 24s983
7.- Rafael Oliveira, a 38s611
8.- Giuliano Forcolin, a 20 voltas
9.- Matheus Iório, a 8m59s632
Melhor volta: Vitor Baptista, com 44s636

Super Cadete
Primeira Bateria

1.- Juan Crespi Neto, com 16 voltas em 12m36s920
2.- Yanni Fontana, a 1s252
3.- Erick Dohmann, a 8s985
4.- Fernando Barros, a 12s761
5.- Augusto Santillan, a 19s341
6.- Lucas Grosskopf, a 33s387
Pole Position: Juan Crespi Neto, com 47s088
Melhor volta: Juan Crespi Neto, com 46s891

Segunda Bateria

1.- Yanni Fontana, com 16 voltas em 12m37s433
2.- Juan Crespi Neto, a 8s761
3.- Erick Dohmann, a 16s670
4.- Fernando Barros, a 20s194
5.- Lucas Grosskopf, a 23s312
6.- Augusto Santillan, a 38s859
Melhor volta: Juan Crespi Neto, com 46s855

Super Sênior
Primeira Bateria

1.- Marcos Peli (Ventriglio Preparações/ Brimak/ PlanetKart), com 21 voltas em 15m42s332
2.- Fernando Amorim, a 0s712
3.- Antonio Ramos, a 3s446
4.- André Matinha, a 6s244
5.- Massayuki Katsui, a 6s740
6.- Luiz Nista, a 7s439
7.- Munir Aboissa, a 12s009
8.- Enzo Sciulli, a 16s104
9.- José Santos, a 19s305
10.- Marcelo Rodrigues, a 19s722
11.- Glaucinei Souza, a 30s857
12.- Jefferson Muccio, a 43s342
13.- Jaime Drummond, a 1 volta
14.- José Dias, a 13 voltas
15.- Vicente Borges, desclassificado por atitude anti-desportiva
Pole Position: Fernando Amorim, 44s780
Melhor volta: Antonio Ramos, 44s406

Segunda Bateria
1.- Massayuki Katsui, com 21 voltas em 15m46s417
2.- Marcos Peli, a 1s166
3.- André Matinha, a 2s616
4.- Fernando Amorim, a 6s281
5.- Munir Aboissa, a 7s848
6.- Marcelo Rodrigues, a 7s951
7.- José Santos, a 10s963
8.- Jefferson Muccio, a 11s599
9.- Jaime Drummond, a 12s227
10.- Vicente Borges, a 13s402
11.- Enzo Sciulli, a 29s358
12.- Luiz Nista, a 30s681
13.- José Dias, a 5 voltas
14.- Antonio Ramos, a 17 voltas
Melhor volta: Marcelo Rodrigues, com 44.435

Master A e B (Geral)
Primeira Bateria

1.- Ricardo Tomazi (A), com 21 voltas em 15m46s099
2.- Adriano Filadoro (Marinho's Motors/ Online Brasil) - (B), a 0s598
3.- Thomas Fae (A), a 0s880
4.- André Rocha (B), a 0s926
5.- Diogo Zucarelli (A), a 2s097
6.- Vinícius Corbo (B), a 4s403
7.- Rony Quio (B), a 6s638
8.- Marcos Serafim Jr (Ventriglio Preparações/ Snell Park JMV) - (B), a 6s728
9.- Eduardo Pimenta (B), a 8s567
10.- Marcelo Meneghel (A), a 17s478
11.- Márcio Salomão (B), a 29s812
12.- André Wroblewski (B), a 32s443
13.- Eduardo Conceição (B), a 32s596
14.- Carlos Pereira (A), a 11 voltas
15.- Rodrigo Morelli (B), a 1s213
Pole Position: Adriano Filadoro (B), com 44s766
Melhor volta: Diogo Zucarelli (A), com 44s426

Segunda Bateria
1.- Marcelo Meneghel (A), com 21 voltas em 15m43s879
2.- Ricardo Tomazi (A), a 0s554
3.- Diogo Zucarelli (A), a 1s881
4.- Marcos Serafim Jr (Ventriglio Preparações/ Snell Park JMV) - (B), a 2s332
5.- Adriano Filadoro (Marinho's Motors/ Online Brasil) - (B), a 3s811
6.- Thomas Fae(A), a 3s834
7.- André Rocha (B), a 4s288
8.- Rony Quio (B), a 6s042
9.- Rodrigo Morelli (B), a 6s508
10.- Márcio Salomão (B), a 9s151
11.- Carlos Pereira (A), a 9s792
12.- Eduardo Conceição (B), a 31.475
13.- André Wroblewski (B), a 34.824
14.- Eduardo Pimenta (B), a 1 volta
15.- Vinícius Corbo(B), a 11 voltas
Melhor volta: Marcos Serafim Jr. (B), com 44s378

Master B
Primeira Bateria

1.- Adriano Filadoro (Marinho's Motors/ Online Brasil), com 21 voltas em 15m46s697
2.- André Rocha, a 0s328
3.- Vinícius Corbo, a 3s905
4.- Rony Quio, a 6s040
5.- Marcos Serafim Jr (Ventriglio Preparações/ Snell Park JMV), a 6s130
6.- Eduardo Pimenta, a 7s969
7.- Márcio Salomão, a 29s214
8.- André Wroblewski, a 31s845
9.- Eduardo Conceição, a 31s998
10.- Rodrigo Morelli, a 11 voltas
Pole Position: Adriano Filadoro, com 44s766
Melhor volta:
Marcos Serafim Jr., com 44s458

Segunda Bateria
1.- (B) Marcos Serafim Jr (Ventriglio Preparações/ Snell Park JMV), com 21 voltas em 15m46s211
2.- (B) Adriano Filadoro (Marinho's Motors/ Online Brasil), a 1s479
3.- (B) André Rocha, a 1s956
4.- (B) Rony Quio, a 3s080
5.- (B) Rodrigo Morelli, a 4s176
6.- (B) Márcio Salomão, a 6s819
7.- (B) Eduardo Conceição, a 29s143
8.- (B) André Wroblewski, a 32s492
9.- (B) Eduardo Pimenta, a 1 volta
10.- (B) Vinícius Corbo, a 11 voltas
Melhor volta: Marcos Serafim Jr., com 44s378

Sprinter
Primeira Bateria

1.- Arthur Ortolani, com 21 voltas em 15m32s457
2.- Gustavo Dal Pizzol, a 0s504
3.- Natália Paiotti, a 2s285
4.- Lucas Biaggioni, a 2s433
5.- Antonio Furlan Neto, a 4s068
6.- Rafael Smaniotto, a 5s242
7.- Caio Becker, a 5s865
8.- Caio Freire, a 9s216
9.- João Vitor Ferreira, a 9s668
10.- Pedro Ferreira, a 12s153
11.- Marcos Serra, a 12s828
12.- Dionei Caetano, a 14s089
13.- Eduardo Rangel, a 14s928
14.- Celso Sabino, a 15s703
15.- Lucas Balbuena, a 23s073
16.- Leandro Law, a 26s045
17.- Lázaro Barros, a 27s589
18.- Arthur Oliveira, a 31s828
19.- Antonio Hermann Filho, a 37s863
20.- Fellipe Bastos, a 1 volta
21.- Lorenzo Pietro, a 10 voltas
Pole Position: Natália Paiotti, 44s469
Melhor volta: Gustavo Dal Pizzol, com 43s781

Segunda Bateria
1.- Lucas Biagioni, com 21 voltas em 15m37s532
2.- Arthur Ortolani, a 0s525
3.- Lucas Balbuena, a 9s482
4.- Eduardo Rangel, a 11s489
5.- Leandro Law, a 12s689
6.- Pedro Ferreira, a 14s316
7.- João Vitor Ferreira, a 15s220
8.- Fellipe Bastos, a 15s975
9.- Dionei Caetano, a 17s819
10.- Natália Paiotti, a 17s837
11.- Gustavo Dal Pizzol, a 21s679
12.- Marcos Serra, a 24s707
13.- Lázaro Barros, a 24s989
14.- Caio Freire, a 27s531
15.- Caio Becker, a 41s449
16.- Celso Sabino, a 41s544
17.- Antonio Hermann Filho, a 1 volta
18.- Antonio Furlan Neto, a 11 voltas
19.- Rafael Smaniotto, a 16 voltas
20.- Lorenzo Pietro, a 19 voltas
21.- Arthur Oliveira, a 20 voltas
Melhor volta:
Gustavo Dal Pizzol, com 43s983

 

 

 

Última atualização ( Sex, 17 de Junho de 2011 16:52 )  

Comentários 

 
#1 18/06/2011 16:18
Valeu pessoal do planetkart pela materia e valeu Marinho's Motor pelo carro.
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