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Copa das Federações – Treze de São Paulo

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Treze pilotos representarão as cores de São Paulo na Copa das Federações

O Brasil colonial foi formado por três raças, a européia branca, a indígena de pele vermelha e a escravizada negra africana. Nosso povo é originado da miscigenação das virtudes dessas três raças, que acabaram representadas em uma bandeira criada pelo filólogo, escritor e jornalista Julio Ribeiro, originalmente para ser utilizada como pavilhão nacional da nova republica.

A bandeira “do paulista” não foi a escolhida para representar a nação e, com suas treze listras – que representam o incansável e interminável labor de dia e noite – acabou adotada como estandarte do Estado de São Paulo, com suas treze listras da miscigenação das raças branca, negra, vermelha e, mais adiante, das orientais de pele amarela.

Treze...

Para muitos um numero de maus presságio, mas para outros tantos libertador, já que foi em 13 de maio de 1888 que foi sancionada a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil. Para milhares de outros, treze é fé e esperança, já que também em um 13 de maio (1917) três crianças (pastorinhos) viram a aparição da Virgem Maria sobre uma azinheira, na Cova da Iria, perto de Fátima, em Portugal.

O medo pelo numero treze (triscaidecafobia) provavelmente seja originado no século XV, com a popularização das cartas de tarô, em qual sua décima terceira carta representa a morte. Também há extremado receio de outros pela sexta-feira 13, superstição originada pelos romanos com o assassinato de Filipe da Macedônia em uma procissão, ao acrescentar em uma sexta-feira 13 sua estátua aos “doze deuses superiores”, em 336 a. C. Também em uma sexta-feira treze (13/10/1307), o então rei da França, Filipe o Belo, ordenou prender e matar todos os templários — homens que se dedicavam a proteger os peregrinos que se dirigiam à Terra Santa —, sob a acusação de feitiçaria.

Uma crença européia conta que na “sexta-feira 13, as bruxas estão soltas”. A sexta-feira era consagrada à deusa Frigga que, depois do advento do cristianismo, se transformou em uma bruxa, lenda propagada pelos padres da igreja católica. Como um conto aumenta um ponto, a lenda alertava sobre “as doze bruxas e o diabo”, que atormentavam as pessoas todo dia 13.

Mas, Para os maias, o treze é o número do próprio tempo. É associado ao número 52, o século asteca, e à ligação dos anos pela duração dos sóis. O primeiro e quarto Sol maia duram 676 anos e são considerados os mais perfeitos. Treze dias equivalem à duração da semana asteca. Esse número corresponde a um recomeço, como refazer algo para um novo renascer.

No alfabeto hebraico a décima terceira letra é o Mem, que representa o espírito que se concilia com a vida mundana, o renascimento e a liberdade. Para os cabalistas, o 13 é a evolução ou o destino. Também é considerado um número marginal, que foge à regra, pois está associado à iniciação de um novo ciclo.

Treze listras da bandeira paulista, treze pilotos de variadas origens, treze destinos que procuram sua evolução encerrando na Copa das Federações um ciclo e “astecamente” renascendo para um novo, como fé renovada e novas esperanças de vitórias e conquistas. Claro, em conjunto, todos os 13 de São Paulo, querem fazer valer nos concorrentes o vaticínio da triscaidecafobia.

A Copa das Federações terá vez entre os dias 11 e 14 de dezembro – com direito a uma sexta-feira 13 -, tendo como palco o Kartódromo Internacional Beto Carrero, em Penha (SC) e a Federação de Automobilismo de São Paulo – FASP indicou treze de seus mais destacados campeões para representá-la no certame “tira-teima” da qualidade interestadual.

A “Seleção Paulista” será composta, na categoria Mirim pelo veloz pernambucano Rafael Câmara. Na Cadete serão três “listras” no circuito, os paulistas Enrico De Lucca, Leonardo Rufino e Lorenzo Piantieri.

Na classe Junior Menor os “botas” serão os paulistas Caio Collet e Diego Ramos, bem como o carioca Yanni Fontana. Na Junior a bandeira paulista contará com o pé direito pesado do paulista Rafael Martins e do carioca Zaiya Fontana. Um quinteto que dispensa qualquer apresentação, pois habitualmente deixam seus cartões de visitas no alto do pódio dos certames que disputam.

Na “adulta” (ou quase) categoria Graduados, a representação paulista será composta pelo carioca André Nicastro, o gaúcho Bruno Bertoncello e o paulista Pietro Rimbano e nas classes Senior, São Paulo contará com a velocidade e experiência de Renato Russo.

Os treze “feras” estão soltos e, certamente, vão demonstrar em Santa Catarina o forte brilho do kartismo paulista.

Confira a relação dos pilotos da FASP – Federação de Automobilismo de São Paulo na Copa das Federações 2013:

  • Rafael Camara – PMK
  • Enrico De Lucca - PCK
  • Leonardo Rufino – PCK
  • Lorenzo Piantieri – PCK
  • Caio Collet – PJMK
  • Diego Ramos – PJMK
  • Yanni Fontana – PJMK
  • Rafael Martins – PJK
  • Zaiya Fontana – PJK
  • André Nicastro – PGK
  • Bruno Bertoncello - PGK
  • Pietro Rimbano – PGK
  • Renato Russo – PSK-A




Última atualização ( Ter, 10 de Dezembro de 2013 02:28 )  

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