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Geral - Duda Naves: A resenha de uma paixão!

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Aos doze anos de idade, o piloto paulista Duda Naves (D2 Motorsport) já chama a atenção do público, da midia especializada e, claro, dos concorrentes, por seu talento e determinação, que resultam em belíssimas performances nas pistas brasileiras.

Paixão é algo que não se explica. Basta visualizar o objeto de sua paixão e o mundo à volta parece parar, ficando toda a atenção é voltada exclusivamente para ele. As pupilas dos olhos ficam imediatamente dilatadas, os batimentos cardíacos ficam acelerados e a adrenalina aumenta significativamente no sangue.

Como a maioria dos garotos de sua faixa etária, Duda é um esportista nato e pratica muay thai e corrida de rua, além de sempre pedalar forte com sua bike. Fã declarado de Ayrton Senna “Porque era rápido, agressivo. O melhor de todos”, segundo suas próprias palavras, Duda aproveita suas horas de folga para jogar video game. Claro, sempre com jogos de corridas, afinal este é o objeto de sua maior paixão.

Aos três anos de idade Duda Naves já dizia para todos que ia ser piloto. Mesmo pequenino e “sem tamanho” para ocupar um cockpit, Duda sempre pedia aos seus pais para andar de kart e, em todos os seus trabalhos de escola, Duda desenhava a si próprio como piloto, fato que chamava atenção de seus professores.

Com cinco anos de idade foi a um treino do GP Brasil de F1 e foi o momento em que seus pais acabaram percebendo o quanto ele gostava daquilo, pois já era capaz de identificar todos os pilotos pela pintura dos capacetes.

Após anos pedindo para andar de kart, quando completou oito anos de idade, foi, finalmente, levado ao indoor infantil do Kartódromo Granja Viana. Foi surpresa preparada por seus pais e quando Duda viu a pista, ainda do lado de fora do kartódromo, ficou louco e disse: “Carambra, isso aqui é um kartódromo! Eu vou andar!”.

Desse momento em diante foi como se tivesse trocado todo o sangue por gasolina. Foi impossível parar. Impossível dizer não…

Os desenhos escolares agora começavam transmutar-se em realidade. Duda Naves já tinha seu primeiro kart, macacão, capacete, luvas e sapatilhas. Treinava com afinco e no finalzinho da temporada de 2010 fez sua estreia nas pistas, disputando pela categoria Mirim as três ultimas rodadas do “play-off” da Copa São Paulo de Kart Granja Viana.

No ano seguinte (2011), já na categoria Cadete, Duda Naves fez sua primeira temporada completa na modalidade. Em meio a pilotos mais experientes, disputou a Copa São Paulo de Kart Granja Viana, maior certame regional do esporte no país, levando para casa o título de Campeão da Taça de Prata.

Um “rookie” definitivamente atrevido, já que com apenas sete corridas disputadas em sua “carreira” resolveu disputar em Interlagos, a “Meca” do kartismo Brasileiro, o Campeonato Brasileiro de Kart. Os grids da Cadete alinharam 46 bólidos, com os mais destacados pilotos do Brasil, mas o “rookie atrevido” tratou de mostrar seu valor e nas corridas classificatórias alinhou seu kart na primeira fila da grelha, ocupando a P2 do grid.

A falta de experiência cobrou um preço alto de Naves, que conseguiu sua classificação para a Final, mas tendo de largar na 25ª posição do grid. Determinado e com uma tocada impecável, Duda foi galgando posições na finalíssima, que definiria o título e os melhores do Brasil na temporada. Em poucas voltas já estava na P5, que lhe garantiria uma das cobiçadas “vagas” no pódio. Colou na traseira do quarto colocado, que acossava o concorrente que seguia na P3. Restando duas voltas para a bandeirada final o quarto partiu para o ataque, “enroscando-se” com o terceiro colocado. Naves conseguiu frear forte e desviar, mas acabou perdendo algumas posições. Não havia mais tempo para recuperação e Duda Naves terminou seu primeiro Brasileiro de Kart em décimo, fechando o top ten da Cadete. Nada mal para um estreante!

Na temporada 2012 Duda Naves ampliou sua área de operações, disputando concomitantemente o Campeonato Paulista de Kart e a Copa São Paulo de Kart Granja Viana, pela classe Cadete e, pela categoria Super Cadete participou, no Kartódromo Beto Carrero (SC), de seu segundo Campeonato Brasileiro de Kart.

Ao mesmo tempo estreou em nova categoria, tornando-se no Brasil um dos precursores na classe internacional Rotax MiniMax. Novamente foi um dos destaques da categoria, encerrando o campeonato na terceira colocação, amealhando nove pódios nas dez etapas disputadas na Granja Viana.

O ano de 2013 marcou uma importante mudança na carreira de Duda Naves: A troca dos karts “pequenos” da Mirim, Cadete, Super-Cadete e Rotax MiniMax, pelos maiores – e mais pesados - chassis “de adulto”. As referências espaciais mudam completamente, bem como a força física passa a ter grande valor. Foi um ano de grande aprendizado nas categorias Rotax Junior Max, Junior Menor e na U-13 do KantanKart, categoria formada aos exatos moldes do kartismo europeu, utilizando chassis monomarca produzido pela PCR italiana e motores Parolin, os mesmos utilizados no Academy Trophy da CIK/FIA.

A sina dos Naves

Duda é sobrinho-tetraneto de Maria Victória Naves, avó dos irmãos Sebastião e Joaquim Naves, personagens do "O Caso dos Irmãos Naves", um dos maiores erros judiciais da história do Brasil.

Para quem desconhece o assunto, os irmãos Sebastião José Naves (1902-1964) e Joaquim Rosa Naves (1907-1948) viviam e eram comerciantes de cereais em Araguari, interior de Minas Gerais, no ano de 1937. Tinham, para seu comércio, um caminhão em sociedade com seu primo Benedito Pereira Caetano (1905-1967), rapaz ambicioso e dado a trapalhadas.

Em uma jogada comercial arriscada Benedito contraiu dividas que não poderia pagar e resolveu “desaparecer” de Araguari, levando nos bolsos 90 contos de réis, uma pequena fortuna para aquela época. Sebastião e Joaquim informaram à policia o desaparecimento do primo, mas, o Tenente militar Francisco Vieira dos Santos, o "Chico Vieira" (1897-1948), vindo de Belo Horizonte para substituir o delegado de policia, “suspeitou” que Sebastião e Joaquim teriam matado Benedito para ficarem com o dinheiro deste.

Temido como um homem truculento e adepto de torturas, Chico Vieira foi, em verdade, o maior vilão e causador do grande erro judiciário dessa história. Prendeu os irmãos Naves, suas esposas e a mãe destes, conhecida como Don'Ana. Todos foram espancados e torturados, por meses, sem o menor reconhecimento de autoria do onírico roubo e assassinato que lhes era imputado.

Foram absolvidos em dois julgamentos por juri popular, mas era um período e exceção política, com a vigência do Estado Novo de Getulio Vargas o Tribunal de Justiça resolveu alterar o resultado, condenando os irmãos a 25 anos e meio de prisão. Após cumprirem 8 anos e 3 meses de prisão, os irmãos Naves foram colocados em liberdade condicional.

Em 1948 "Chico Vieira" morreu, de derrame cerebral. Três meses depois também morreu Joaquim Naves, por doenças decorrentes das torturas sofridas. Sebastião tentava então encontrar uma forma de provar sua inocência e limpar o nome da família.

Quatro anos depois, em 24 de julho de 1952, a pseuda “vítima” dos irmãos Naves, Benedito, reapareceu vivo em Nova Ponte, jurando não ter sabido de nada que ocorrera nos vinte anos decorridos de seu desaparecimento…

Em meados de 1953, os irmãos Naves são finalmente inocentados oficialmente de toda e qualquer acusação de crime. O advogado de defesa, João Alamy Filho, escreveu nos anos 60 o livro “O Caso dos Irmãos Naves”, em qual narra toda a história obscura vivenciada por seus clientes, os irmãos Naves. O cineasta Luís Sérgio Person também filmou em 1967 “O Caso dos Irmãos Naves”.

Em homenagem aos primos ancestrais, a pintura do antigo capacete de Duda Naves levava estampado o brasão heraldico da Família Naves, trazendo consigo a atávica sina da família Naves de vivenciar na própria pele as injustiças.

Como um certame europeu em solo tupiniquim, o Kantan Kart realiza quatro provas em cada uma de suas rodadas, duas classificatórias, a Pré-Final e a Final. O vencedor da etapa é aquele piloto que perdeu menos pontos no cômputo dos resultados.

Na terceira rodada da temporada 2013 do Kantan Kart, disputado no Kartódromo de Nova Odessa, no interior paulista, Duda Naves foi P2 nas duas provas classificatórias e na Pré-Final. A corrida Final foi emocionantemente disputadíssima, com Naves largando em quarto, para, em poucas voltas, assumir a P2 na classificação geral (as duas classes KK e U-13 correm juntas, em grid único), colado no para-choque do líder da corrida.

Inteligentemente foi estudando o traçado do adversário e, no momento certo, deu o bote, assumindo a ponta da competição. No finalzinho da prova recebeu o ataque de um piloto extremamente agressivo da categoria KK, pelo que optou em não dificultar a ultrapassagem a garantir a vitória em sua classe U-13. Um corridão de “gente grande” que evidenciou não apenas o talento do jovem kartista, mas, também, sua maturidade, ao evitar um possível acidente “desnecessário”, que que a luta era de classes distintas.

Após os cálculos do matemático Oswald de Souza Balarin, Duda Naves e Marcel Coletta haviam empatado, com seis pontos perdidos cada. Todavia, o injusto critério de desempate apontado pelo regulamento desportivo, definia que, ao invés do resultado da prova Final – a mais longa e mais importante – se observasse o resultado da quase inócua tomada de tempos classificatórios.

Duda Naves ganhou mas não levou. Certamente entrara em cena a sina da família Naves!

Waltinho Savaglia não é descendente de Chico Vieira, reconheceu o erro e já providenciou a alteração do regulamento desportivo.

Ano novo, vida nova

Sempre sob a competente orientação de seu “coach”, o piloto João Cunha, Duda Naves abriu a temporada de 2014 sob os cuidados de uma nova equipe, a D2 Motorsport, comandada pelo ex-piloto Danilo Ramalho e tendo como “tunner” do #111 o experiente “meca” Renato “Pressão” Chicarelli. Será, certamente, um ano de boas colheitas, já que permanece nas categorias Rotax Junior Max, Junior Menor e U-13, devendo disputar ao longo do ano os certames da Granja Viana, Paulista, Paulista Light, Kantan Kart e o Campeonato Brasileiro de Kart.

Pelo sim, pelo não, Duda Naves trocou seu heraldico capacete por um novo Arai branquinho, que mutantemente adesiva diferentemente à cada nova etapa. “Esperamos que nesse ano, Duda, em nova equipe, esteja mais competitivo e em condições de brigar por vitórias e muitos pódios”, esclareceu seu pai Eduardo Oliveira, na abertura da temporada 2014.

A temporada 2014, aliás, começou com o evento conjunto do Campeonato Paulista de Kart e SBK 14. E esse foi justamente um daqueles finais de semana para Naves não guardar na memória. P12 no grid da Junior Menor, Duda acabou envolvido em um acidente na primeira volta da primeira bateria do sábado e outro na largada da segunda bateria, quando foi, literalmente, atropelado por um açodado concorrente, que subiu por suas costas e passou em cima de seu capacete.

Além de ficar novamente fora da corrida e fechar a etapa do Paulista com a pontuação zerada, Duda machucou as costas e costelas, o que acabou influindo significativamente no resultado das das corridas de domingo, que eram exclusivas do SKB- Super Kart Brasil.

Com muitas dores nas costelas, Duda fez o oitavo tempo na prática classificatória, a apenas quatro décimos do pole position. Mas nas corridas, com mais voltas a serem percorridas, as dores não lhe permitiram ir além da P11 na terceira corrida e P13 na Final, que contou com oito voltas à mais para percorrer.

Uma semana depois da dolorida experiência Duda Naves estava de volta no Kartódromo Ayrton Senna, ou como é simplesmente conhecido: Kartódromo de Interlagos. Era vez da etapa de abertura da Copa São Paulo Light de Kart, que realiza suas etapas em sistema de rodada dupla, ou seja, com duas baterias para cada categoria inserta na grade de programação.

Com intensiva terapia as dores nas costelas estavam melhores, embora ainda persistiam e, claro, potencializavam no decorrer das corridas. Na tomada de tempos classificatórios, Duda garantiu a P11 para largar na primeira corrida.

Autorizada a largada, o piloto da D2 Motorsport partiu para o ataque e começou a galgar rapidamente posições. No terço final de corrida ocupava a quarta posição, brigando pela P3, mas ao tentar superar o concorrente os bólidos de enroscaram e perderam varias posições. Com a faca nos dentes Naves partiu para a recuperação, porém a prova era curta e a bandeira a quadros baixou quando ocupava a P10.

Na segunda bateria, Duda Naves procurou manter o mesmo train de corrida, mas os demais concorrentes também haviam melhorado seus ajustes e dificultaram sua progressão. Foi uma bela corrida, repleta de disputas, que culminou com a sétima colocação na linha de chegada.

Na semana seguinte outra maratona de provas em Interlagos. O terceiro final de semana seguido com “residência fixa” na pista que revelou seu ídolo Ayrton Senna, Rubens Barrichello, Tony Kanaan, Helio Castro Neves, Felipe Massa e tantos outros talentos internacionais. Desta vez a quarta etapa do Kantan Kart, certame que segue o calendário europeu de provas, com um “time” diferente dos certames do calendário nacional. Todavia, os organizadores optaram por “nacionalizar” esse item do “menu” no Kantan Kart e a rodada foi também válida com primeira etapa do campeonato 2014.

P3 no grid das provas classificatórias de sábado, Duda venceu com categoria a primeira corrida classificatória, cruzando a linha final na terceira colocação da “geral” e à frente de pilotos com experiência internacional. Novamente um “baixinho” da U-13 na frente dos “grandões” da KK.

Na largada da segunda corrida foi, literalmente, atingido por um verdadeiro míssil, cujo condutor parece ter esquecido que tinha de fazer a curva. De resultado, Duda teve a barra de direção de seu kart entortada, o que o obrigou a ingressar na área de reparos para um conserto rápido, antes de voltar à pista com o resultado final irremediavelmente comprometido, mas buscando perder o menor numero de pontos possível.

No domingo as finais da etapa e na corrida Pré-Final Duda Naves foi quinto na classificação geral e P2 em sua classe, a U-13, após belíssimo e intenso combate pela quarta posição com Giuliano Raucci, um dos kartistas mais destacados do Brasil, que corre regularmente na Europa e é um dos dez melhores do mundo na KF2.

Na Final repetiu o posicionamento, completando a prova na segunda colocação da U-13, mesma posição que ocupou no pódio da categoria. Tanto no campeonato 2013/1014, quanto na Copa Everlast Energy Drink Kantan 2014, Duda Naves é o vice-líder na tabela de pontos.

"A etapa foi muito legal. O kart tava bem acertado e rápido. Gostei porque consegui chegar em primeiro na 1ª bateria, na segunda não tive muita sorte e me bateram na largada. No domingo a 3ª corrida foi muito boa. Perdi posições na largada mas me recuperei bem e consegui chegar em 2º na minha categoria. Na última também fiquei em 2º e garanti o 2º lugar no pódio", detalhou Duda Naves.

Sem qualquer final de semana para descanso, na semana seguinte Duda Naves continuava acelerando forte. Desta vez naquele que considera seu “quintal de casa”, o belíssimo Kartódromo Granja Viana, que também abria sua temporada de provas com a realização da primeira etapa 2014 da Copa São Paulo de Kart Granja Viana.

A categoria em que Duda compete nesse certame é a Rotax Max Junior, uma das classes equipadas com os motores produzidos pela empresa canadense Bombardier em sua unidade fabril da Austria. Para quem não (ainda) sabe a Bombardier fabrica aviões, vagões ferroviários, snowmobile, jet-ski e UTVs.

Na prática classificatória, que definiu a ordem de largada dos micromonopostos na primeira das duas baterias, Duda conquistou a quarta posição. Sua melhor volta foi apenas 0s097 (noventa e sete centésimos de segundo) “mais lenta” que a do pole position, o que significava que menos de um décimo de segundo separava os quatro primeiros do grid, fator que prenunciava uma prova mais que emocionante.

Com boa largada, Naves conseguiu assumir a P3 na veloz Curva Dois do circuito, superando João Rosate. Na volta seguinte levou o troco, voltando a figurar na P4. Mais uma volta e reassumiu por instantes a P3, na sequencia de uma tentativa frustrada de Rosate tomar a segunda colocação, mas acabou superado por Luca Parizotto, que vinha na cola do “embolado” quarteto de liderança.

Mais algumas voltas e Rosate atacou, ultrapassando Duda, que caiu para a quinta posição. A batalha pela terceira posição esquentava, com Rosate superando Parizotto, que não se deu por vencido, mas tinha Naves também atacando e querendo a posição. Melhor para Rafael Reis, que vislumbrou o espaço, veio lançado e superou o trio, de uma só vez, para ser o novo P3 da disputada corrida.

Duda também ultrapassou Parizotto e Rosate, voltando a ocupar a quarta posição. Todavia, faltando quatro voltas para a checkered flag, Rosate forçou muito o “aprouch” para tentar a ultrapassagem sobre Naves. A manobra não deu certo e Duda acabou fora da pista, perdendo muitas posições. Duda Naves conseguiu retornar, mas completou a corrida na melancólica 20ª colocação.

Por conta dessa “gentileza”, Duda teve de largar na segunda prova no final do pelotão. Com maestria não buscou fechar o traçado para o contorno da veloz Curva 1 do circuito e contornou a variante “por fora” em espetacular derrapagem controlada. Mantendo a linha externa desceu velozmente para a segunda curva, já ocupando a P12.

A partir de então o pupilo de João Cunha tratou de imprimir um ritmo alucinante de corrida. Estabeleceu na quinta passagem a segunda melhor volta da prova e tratou de ir galgando posições. Um corridão, que culminou com a sétima colocação no descerrar da bandeira a quadros.

Na soma dos resultados da etapa, Duda Naves (D2 Motorsport) ficou com a 12ª colocação da etapa e na tabela de pontos do campeonato.

No próximo final de semana (8 e 9/03) Duda Naves disputa no Kartódromo Arena Kirin, em Itu, a quinta etapa do campeonato 2013/14 do Kantan Kart, também segunda etapa da Copa Everlast Energy Drink Kantan 2014.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Última atualização ( Sex, 07 de Março de 2014 07:56 )  

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