Bem, esse “era” o título para uma matéria “garimpada” com afinco pela equipe do Planet Kart e que noticiaria em detalhes a realização na ultima semana do mês de fevereiro de 2008.

Estivemos na Praia Grande, fotografamos a praça desportiva, conversamos com envolvidos e “arrancamos” do organizador o segredo guardado a sete-chaves para produzirmos nesta segunda-feira artigo com as mais completas informações. Todavia, de forma surpreendente, o “furo” foi presenteado pelo promotor do evento a outro web-site, com sede distante a mais de 1.200km de São Paulo, que tratou de alardear sua grande “descoberta”, pela qual tão somente teve o “imenso” trabalho jornalístico de ficar confortavelmente sentado na cadeira do sofá da sala recebendo as notícias que publicou.

 

É lamentável a ocorrência de mais esse desprestigio profissional, em um mercado já achincalhado pela presença de profissionais que aviltam os trabalhos a preço vil, de gatos-de-bota pseudo abilolados que “fingem” serem fotógrafos lesando reiteradamente pais e profissionais sérios que tentam ofertar serviços de qualidade (imagens com foco e textos com português correto) com preço justo e, também, de aventureiros que acham que fazer jornalismo é publicar rapidamente todo e qualquer “texticulo” apócrifo que chegar na caixa de e-mail.

 

Esse é o “competente” e até aplaudido jornalismo de Ctrl C, Ctrl V...

 

A ética inexiste em todos os segmentos da sociedade e no kartismo, infelizmente, não é diferente. Da enxovalhada política nacional, ao esporte de paixões o que ainda vale é a Lei de Gerson, em qual o principal enunciado é “sempre” levar vantagem em tudo. São poucos, na verdade pouquíssimos, os veículos de mídia que ainda se prestam a divulgar com exclusividade o kartismo no país. Afinal, ao longo dos anos tais veículos foram “minguando” com velocidade extremamente maior que a dos grids nas pistas exatamente pela extrema falta de ética dos vorazes e inconseqüentes recém chegados, dos eternos “espertos de plantão” e de cristalinamente incompetentes, premiados por “cobrarem baratinho”.

 

O Planet Kart foi o primeiro veículo de mídia nacional a publicar um artigo sobre a categoria Biland, foi o primeiro a fotografar o propulsor suíço, foi o primeiro a publicar um teste com o bicilindrico de quatro tempos e é o único veículo de mídia que cobre (e fotografa) as corridas da categoria no Brasil, divulgando amplamente os eventos e prestigiando organizadores, pilotos e equipes da categoria.

 

Afinal permanecemos mantendo como norte o jornalismo sério, ético, independente, com profundidade e exclusivamente de kartismo.