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Granja Viana - Russo participa da vitória de Rubinho e Tony na Granja Viana

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Renato Russo com o kart vencedor
Foto:Fabio Oliveira
Piloto da Stock Car Light integrou o time das estrelas na 500 Milhas e confessa que a equipe chegou a temer no final.

Esteve longe de ser uma vitória fácil, mas o time que parecia imbatível confirmou as expectativas nas 500 milhas da Granja Viana, prova disputada neste fim de semana. “Senti muita tranqüilidade desde o início. A responsabilidade estava bem dividida e eu sabia que estava competindo ao lado de três caras que mandam muito bem no kart”, afirma Renato Russo, da Stock Car Light, que ajudou a levar o kart número 72 ao primeiro lugar depois de dez horas de corrida, num time que também contou com Rubens Barrichello (Fórmula 1), Tony Kanaan (Indy) e Felipe Giaffone (Fórmula Truck).

 

Renato Russo, que é hexacampeão brasileiro de kart, um recorde, teve sua primeira oportunidade de integrar a “equipe dos sonhos” das 500 Milhas da Granja Viana. “Todo mundo fala que é uma grande confraternização, o que é verdade, mas os meus companheiros estavam com uma gana de vencer impressionante. Principalmente o Tony. E quando se reúne um time com tantas estrelas não se pode perder de jeito nenhum”, conta Renato Russo, que assumiu o kart ainda na madrugada e fez um turno de uma hora e meia na pista.

 

Apesar da conquista com dobradinha (o outro kart de Rubens Barrichello, com o número 71, chegou em segundo lugar), o piloto da equipe ATW na Stock Car Light reconhece que, no finalzinho, deu um frio na barriga. Uma pane na cronometragem fez a prova ser interrompida e, no reinício, os três primeiros colocados estavam na mesma volta, com o quarto logo ali, apenas um giro atrás. “A gente teve um receio no final, sim. O próprio Rubinho disse que tínhamos uma parada a mais para fazer e que isto dificultaria a vitória. Mas resolvemos arriscar e deu certo”, revela Renato Russo.

 

O risco, na verdade, foi permanecer na pista com o que restava de combustível, adiando o máximo possível o último pitstop. Oito voltas depois, diante de um novo problema com o registro dos tempos, a direção de prova decidiu agitar a bandeira quadriculada. Melhor para o time das estrelas. “Agora espero que esta onda de sorte me ajude também na Stock Car Light”, brinca o piloto. “Encontei o (Antonio) Pizzonia no pódio e nós conversávamos exatamente sobre isso. Estávamos sentindo falta de um troféuzinho. Tomara que ele abra caminho para mais alguns na Stock Car”, conclui.

 

 

Dinho Leme