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Já que, como em todas as demais edições do maior evento da modalidade no mundo, o Planet Kart realizou a cobertura dos treinos, classificação e prova, diretamente do Kartódromo Internacional Granja Viana, buscamos apurar os reais fatos que culminaram com o encerramento antecipado da prova na 581ª passagem e conferiu a vitória ao kart 72 HSBC/ Caras/ Assolan do quinteto formado por Rubens Barrichello/ Tony Kanaan/ Lucas Di Grassi/ Renato Russo/ Felipe Giaffone, para trazer a publico a verdade real, não meras ilações dedutivas dos Sherlock Holmes de plantão.
Decorridas mais de nove horas de corrida (e portando já completados mais de 75% da prova) o sistema de cronometragem oficial da Racing Cronometragem, empresa homologada pela CBA e responsável pela cronometragem do Campeonato Brasileiro de Kart, Copa Brasil, GP Brasil, Campeonato Paulista de Kart, Paulista Light de Kart e outros eventos automobilísticos de grande porte, entrou em colapso e travou, determinando a paralisação da prova com aplicação da red flag. Segundo nos informou o irrepreensível chefe da cronometragem Cesar Falavigna, ao realizar a impressão de um “volta-a-volta” da categoria Cadete para os Comissários Desportivos da FASP, que analisavam reclamação de um condutor daquela categoria que sentira-se prejudicado na prova que serviu de preliminar ao evento de endurance, os computadores travaram e tiveram de ser reiniciados, pelo que a prova teve de ser, também, paralisada.
Assim, não houve qualquer “curto-circuito” como solertemente “desinformaram” pela mídia. A paralisação deu-se única e exclusivamente em razão de um mero, corriqueiro e imprevisível problema de informática no sistema de cronometragem, ao coadjuvar os Srs. Comissários no exercício habitual de suas funções de garantir a isonomia e correta aplicação das regras aos participantes de provas oficiais. Quem tem o mínimo conhecimento de informática sabe (e bem) que quando um equipamento “trava” a única alternativa é reiniciar o sistema. Feito isso, o programa utilizado pela cronometragem reiniciou apresentando falha no sistema, com a falta de componentes danificados no “travamento”. Zelosos e apaixonados – como todo envolvidos com corridas -, os membros da equipe de cronometragem buscaram meios de dar continuidade à corrida conseguindo fazer as adaptações necessárias para o prosseguimento da disputa, que teve sua relargada.
Mas o sistema de programação da cronometragem falhou nova e definitivamente, não permitindo outra alternativa senão a de encerrar-se prematuramente a 11ª edição da 500 Milhas de Kart Granja Viana.
Por mérito, capacidade da equipe, competência dos pilotos e fatalidade, venceu o kart 72 HSBC/ Caras/ Assolan de Rubens Barrichello/ Tony Kanaan/ Lucas Di Grassi/ Felipe Giaffone. Certamente se tivesse vencido o 88 Red Bulletin Racing de Rodrigo França/ Cassio Cortes/ Tiago Mendonça/ Ivan Moré/ Luiz Vicente/ Guto Oliveira/ Flávio Gomes/ Celso Miranda/ Betto D'Elboux/ Denis de Almeida a “fofoca” seria outra, mas deve-se considerar que não teve a dezena de jornalistas/pilotos a mesma competência e sorte de Barrichello & Cia de estar no lugar certo na hora certa. Afinal, sorte é, inegavelmente, um dos elementos que compõem os grandes pilotos.
Aliás, exatamente para se garantir a lisura do resultado final da 500 Milhas de Kart Granja Viana, os organizadores do evento – leia-se família Giaffone – optaram por “terceirizar” elementos essenciais dessa corrida. A confiável e sempre correta cronometragem própria foi substituída pela da Racing Cronometragem – repise-se, homologada pela CBA e responsável pelos “tempos” da GT3 Cup Challenge, Trofeo Maseratti, Campeonato Brasileiro de Kart, Copa Brasil de Kart, GP Brasil de Kart, Campeonato Brasileiro de Endurance de Kart, Campeonato Paulista de Kart e (ufa) Campeonato Paulista Light de Kart -, substituiu a organização e direção “própria” de prova, pela irretorquível do Interlagos Motor Clube e, mesmo com notória capacidade técnica e financeira para suprir o evento com mais de 150 motores próprios – como faz na Stock Cart, Stock Car Light, Stock Junior e fazia na Formula Renault –, a JL Racing Products (novo nome da ZF Racing) optou por dividir o encargo de fornecimento de motores nessa 500 Milhas com a também tradicional empresa mineira de preparações RBC.
Seriedade, correção e honestidade maior, impossível!
Claro, como assessores de imprensa de um dos integrantes da equipe Targh 400, gostaríamos de ver a vitória de um dos bólidos da equipe, mas a mesma seriedade, correção e honestidade que norteiam a família Giaffone nos impele a aplaudir a sétima vitória de Barrichello e Kanaan. Os fatos são claros e facilmente justificáveis, somente quem tem a visão embaciada pela renitente procura de chifres na cabeça de cavalos é que “inventa” suspeitas, choram copiosamente por seus patrícios não terem sido chamados a integrar o grupo de convidados e incitam a desarmonia em um esporte que está apenas precisando de união e atenção para voltar a ser grande.
Evidentemente nada disso é uma opinião pessoal, são fatos rigorosamente apurados, que por dever jornalístico nos incumbe divulgar com isenção, longe do calor das paixões e interesses “bairristicos”, ou pessoais... Até porque esse tipo de “opinião pessoal” é factível processo penal por injuria grave, difamação e calúnia.
Tem web-site que deveria pensar seriamente em trocar seu nome por www.ofuxicodokart.com.br. O nome ia encaixar como uma luva na pauta editorial...